Tecnologia revoluciona a gestão de pessoas no agronegócio

De drones que pulverizam lavouras a sensores que monitoram a produtividade no campo, a “Agroindústria 4.0” evidencia que a inovação vai muito além da mecanização. Com a crescente adoção de inteligência artificial, blockchain e automação, a gestão de pessoas também precisa acompanhar essa evolução. Nesse contexto, soluções tecnológicas aplicadas ao setor de Recursos Humanos (RH) ganham protagonismo, promovendo eficiência operacional, redução de custos e maior segurança no ambiente de trabalho.
Nos últimos anos, a digitalização acelerou transformações na gestão do capital humano no agronegócio. Antes restrito a tarefas administrativas, como gestão de folhas de pagamento, o RH passou a desempenhar um papel estratégico na atração, retenção e desenvolvimento de talentos. Em um setor marcado pela sazonalidade, onde a demanda por mão de obra oscila conforme o período de safra, a adoção de ferramentas digitais tornou-se essencial para manter a produtividade e a sustentabilidade dos negócios.
A revolução digital trouxe soluções inovadoras para a gestão de equipes no agronegócio. Tecnologias como inteligência artificial, portais de autosserviço e plataformas de gestão de talentos, como o SAP SuccessFactors, têm sido amplamente adotadas. Essas ferramentas automatizam tarefas rotineiras e ampliam a capacidade do RH de atuar de forma estratégica, focando no desenvolvimento contínuo da força de trabalho.
“Um exemplo claro desse avanço ocorre durante as safras, quando cerca de 60% dos colaboradores são temporários. As soluções digitais tornam o recrutamento mais rápido e eficiente, facilitando desde a seleção até a integração dos novos trabalhadores. Além disso, os portais de autosserviço permitem que os profissionais atualizem seus dados e solicitem serviços de forma independente, liberando o RH para atividades estratégicas, como desenvolvimento de lideranças e planejamento de carreira”, explica Rodrigo Ike Yanagida, Arquiteto de Soluções da Intelligenza IT.
A construção de uma marca empregadora forte e transparente também é uma prioridade para o setor agropecuário. O uso de tecnologia possibilita mapear a jornada dos colaboradores, desde a contratação até o desenvolvimento profissional, identificando lacunas de desempenho e direcionando treinamentos alinhados às metas da empresa. Esse processo não só melhora a produtividade, mas também fortalece o vínculo entre funcionários e organização, promovendo um ambiente de trabalho mais motivador e com maior retenção de talentos.
A gestão da experiência do colaborador tem ganhado relevância, especialmente entre os trabalhadores temporários, já que a qualidade do ambiente de trabalho pode influenciar diretamente a decisão de retorno em safras futuras. “Proporcionar boas condições de trabalho, oportunidades de crescimento e uma conexão clara entre os valores da empresa e a experiência do colaborador é fundamental para garantir uma alta taxa de retenção de talentos e fortalecer a marca empregadora”, ressalta Maurício Cavalheiro Fernandes, do setor de Relacionamento com Clientes da Intelligenza IT.
A segurança no trabalho também é um dos principais desafios do setor, especialmente devido ao uso de defensivos agrícolas e maquinários pesados. Nesse sentido, a digitalização tem se mostrado uma grande aliada, permitindo a integração de treinamentos obrigatórios a sistemas automatizados. Dessa forma, os profissionais só podem operar equipamentos após a conclusão dos treinamentos necessários, reduzindo os riscos de acidentes.
Apesar de todos os benefícios proporcionados pela tecnologia, o agronegócio ainda enfrenta desafios, como a escassez de mão de obra qualificada e a necessidade de adaptar os trabalhadores às novas demandas do setor. Profissões que eram impensáveis há poucos anos, como operadores de drones e analistas de dados agrícolas, ilustram a velocidade dessa transformação e reforçam a necessidade de investimento contínuo em capacitação e estratégias inovadoras para gestão de pessoas.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.
A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.
Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.
Exportações em Perspectiva
Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.
No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.
Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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