Preços do milho recuam na B3 após sequência de ganhos

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Os contratos futuros do milho abriram a quinta-feira (27) em leve queda na Bolsa Brasileira (B3), após registrarem valorização nos últimos dias. Por volta das 10h07 (horário de Brasília), as principais cotações oscilavam entre R$ 73,92 e R$ 85,84.

O vencimento para março/25 era negociado a R$ 85,84, com retração de 0,65%, enquanto maio/25 operava a R$ 81,57, uma queda de 0,77%. Já julho/25 registrava desvalorização de 0,40%, sendo cotado a R$ 73,92.

Cenário internacional

No mercado externo, os preços do milho futuro apresentavam leves oscilações na Bolsa de Chicago (CBOT), operando próximos da estabilidade por volta das 10h00.

O contrato para março/25 subia 0,50 ponto, cotado a US$ 4,78, enquanto maio/25 registrava alta de 0,25 ponto, sendo negociado a US$ 4,93. O vencimento para julho/25 permanecia estável em US$ 4,98, e setembro/25 recuava 1,00 ponto, para US$ 4,66.

Os investidores seguem atentos aos dados do Outlook Forum do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que projetou um aumento na área plantada de milho para a safra 2025/26. A estimativa é de que o plantio nos EUA avance de 90,6 milhões para 91 milhões de acres, o que representa um acréscimo de 1,37 milhão de hectares.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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