Mecanização no preparo do solo impulsiona produtividade na silvicultura

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A preparação do solo é um processo fundamental na silvicultura, influenciando diretamente o desenvolvimento das florestas. A Reflorestar Soluções Florestais tem se destacado ao investir na mecanização completa dessa etapa, aumentando a eficiência operacional e assegurando qualidade e segurança no campo.

A empresa utiliza equipamentos modernos que realizam, simultaneamente, a subsolagem – técnica que descompacta o solo – e a adubação da base, promovendo um crescimento mais saudável das mudas. Para isso, conta com escavadeiras hidráulicas equipadas com implementos específicos para o preparo do solo.

Atualmente, a Reflorestar está operando essa tecnologia no Vale do Paraíba (SP). Apesar das condições desafiadoras, com terrenos inclinados de até 30°, os equipamentos foram projetados para garantir produtividade e segurança. A atuação da empresa na região abrange um total de 2.800 hectares.

Para o gerente de Silvicultura da Reflorestar, Paulo Gustavo Souza, a mecanização oferece vantagens significativas em relação ao método manual tradicional, que era feito com enxadas. “Além de tornar a operação mais ágil, a mecanização proporciona um preparo uniforme e profundo, melhorando a infiltração da água e a penetração das raízes”, explica.

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Ele também destaca que os equipamentos minimizam impactos no solo e garantem uma distribuição homogênea de nutrientes, favorecendo o desenvolvimento das mudas. Além disso, permitem a aplicação de técnicas que auxiliam no controle da erosão, tornando o processo mais sustentável.

Além dos benefícios ambientais, a mecanização também representa um avanço em segurança e conforto para os operadores, reduzindo riscos de acidentes e proporcionando melhores condições de trabalho no campo.

Expansão e investimentos na silvicultura

Tradicionalmente reconhecida pela mecanização da colheita e do carregamento de madeira em áreas reflorestadas, a Reflorestar expandiu seu portfólio no final de 2023, passando a oferecer soluções para mecanização na silvicultura. Essa ampliação fortalece sua atuação ao longo de toda a cadeia produtiva do setor florestal.

Em 2025, 70% dos investimentos da empresa serão destinados à silvicultura, contemplando a aquisição de novas máquinas para operações como limpeza, adubação e irrigação. O diretor florestal da Reflorestar, Igor Dutra de Souza, ressalta que essa estratégia reforça o compromisso da empresa com a inovação no setor.

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“Acreditamos que a mecanização não apenas aumenta a produtividade, mas também melhora as condições de trabalho dos colaboradores. Nossa atuação em regiões de terrenos inclinados, como o Vale do Paraíba, demonstra nossa capacidade de inovação com equipamentos de alta tecnologia. Esse contrato fortalece nossa expertise e consolida ainda mais nossa presença no setor florestal”, afirma o diretor.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Preços do Frango Vivo Demonstram Estabilidade, mas Custos de Produção Geram Preocupações

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O mercado brasileiro de frango registrou uma semana de preços estáveis para o quilo do frango vivo e para os cortes no atacado. Segundo Allan Maia, analista da Safras & Mercado, a oferta equilibrada em relação à demanda tem sido um fator determinante para a manutenção dos preços, embora os custos de produção, que apresentam uma tendência de alta, comecem a gerar preocupações entre os produtores.

Maia destaca que o consumo de frango segue apresentando um bom desempenho, impulsionado pela atratividade dos cortes em relação a outras proteínas, como a carne bovina. A expectativa é de que esse cenário de estabilidade se mantenha nas próximas semanas. Além disso, o bom desempenho das exportações tem ajudado a reduzir a oferta no mercado doméstico, o que favorece a formação de preços mais equilibrados.

Preços Internos de Frango

De acordo com levantamento realizado pela Safras & Mercado, os preços dos cortes congelados de frango no atacado de São Paulo apresentaram variações ao longo da semana. O quilo do peito manteve-se estável em R$ 11,00, enquanto o quilo da coxa teve um pequeno aumento, passando de R$ 8,20 para R$ 8,30. Por outro lado, o preço do quilo da asa recuou de R$ 12,50 para R$ 12,10. Na distribuição, o preço do peito permaneceu em R$ 11,25, enquanto o quilo da coxa subiu para R$ 8,50 e o da asa caiu para R$ 12,30.

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Nos cortes resfriados, também foram observadas mudanças nas cotações. No atacado, o preço do peito se manteve em R$ 11,10, enquanto o preço da coxa aumentou de R$ 8,30 para R$ 8,40, e o preço da asa caiu de R$ 12,60 para R$ 12,20. Na distribuição, o preço do peito permaneceu em R$ 11,35, enquanto o preço da coxa subiu para R$ 8,60 e o da asa diminuiu para R$ 12,40.

O levantamento semanal realizado pela Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil revelou que, em Minas Gerais, o quilo vivo ficou em R$ 5,55, enquanto em São Paulo o valor se manteve em R$ 5,60. Em outras regiões, como Santa Catarina e Paraná, os preços continuaram em R$ 4,35 e R$ 4,30, respectivamente, com os maiores valores observados em Pernambuco (R$ 7,25), Ceará (R$ 7,50) e Pará (R$ 8,00).

Exportações

As exportações brasileiras de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, totalizaram US$ 237,071 milhões em março, durante três dias úteis, com uma média diária de US$ 79,023 milhões. A quantidade exportada foi de 131,247 mil toneladas, com uma média diária de 43,749 mil toneladas. O preço médio da tonelada foi de US$ 1.806,3.

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Em comparação com o mesmo período de 2024, os dados indicam um avanço de 129,8% no valor médio diário, um aumento de 123,9% na quantidade média diária e uma elevação de 2,6% no preço médio. Esses números foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior e reforçam a boa performance do setor no mercado internacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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