Ministro Carlos Fávaro lança obras e apresenta projetos do Mapa na Baixada Cuiabana

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, realiza uma nova etapa dos programas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para o desenvolvimento da atividade agropecuária nas comunidades rurais do estado. Ao todo, são sete programas estruturantes voltados para alavancar o trabalho dos pequenos agricultores.
Uma das grandes conquistas para a região, a Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) ganha novas estruturas e mais parcerias. O ato de lançamento da obra, assinatura de convênio e apresentação do projeto será no sábado (8), a partir das 10h, na sede da unidade, em Nossa Senhora do Livramento.
Instalada na área da União onde funcionou a estação experimental de piscicultura da Empaer, a Embrapa da Baixada Cuiabana atuará no desenvolvimento de pesquisas, validação e transferência de tecnologia voltadas para uma região como características desafiadoras para a agropecuária, como as condições de solo, a baixa altitude e as altas temperaturas durante todo o ano.
Levando em consideração a vocação da região, o foco será em atividades como fruticultura, mandiocultura, piscicultura e horticultura, além de sistemas produtivos agroflorestais e a integração lavoura-pecuária-floresta.
A Unidade Mista consiste em um modelo de atuação no qual há cooperação entre instituições por meio do compartilhamento de infraestrutura e recursos humanos e financeiros. Já foram firmados protocolo de intenções com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) para atuação no espaço.
SERVIÇO
Lançamento e apresentação de projetos do Mapa na Baixada Cuiabana
Quando: Sábado (8/3), às 10h
Onde: Embrapa Baixada Cuiabana – Av. Gov. Julio Campos s/nº – Nossa Senhora do Livramento-MT
Informações à imprensa
imprensa@agro.gov.br


Agronegócio
Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.
A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.
Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.
Exportações em Perspectiva
Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.
No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.
Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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