Wall Street: Futuros sobem à espera de dados de emprego e declarações de Jerome Powell

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Os contratos futuros dos principais índices de Wall Street apresentavam alta nesta sexta-feira, à medida que os investidores aguardam com expectativa o relatório de emprego dos Estados Unidos e os comentários de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve. O cenário traz incertezas sobre a saúde econômica global, com o impacto das disputas comerciais em foco.

O futuro do S&P 500 avançava 0,32%, enquanto o contrato futuro do Nasdaq 100 subia 0,45% e o Dow Jones registrava um ganho de 0,18%. O aguardado relatório de emprego do Departamento de Trabalho, previsto para revelar a criação de 160.000 novas vagas em fevereiro, está acima dos 143.000 postos gerados no mês anterior. A taxa de desemprego deve permanecer estável em 4%, um dado que pode tranquilizar os investidores diante dos recentes sinais de enfraquecimento da confiança de consumidores e empresas.

Entretanto, iniciativas de contenção de gastos públicos podem afetar a robustez do mercado de trabalho nos próximos meses. No cenário corporativo, a Broadcom se destacava com uma alta de 12,6% nas negociações pré-abertura, após a empresa de chips reduzir preocupações sobre a demanda por infraestrutura de inteligência artificial com uma previsão otimista para o segundo trimestre. Esse movimento aconteceu no mesmo dia em que as perspectivas da Marvell não atenderam às expectativas dos investidores.

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A Marvell, por sua vez, avançava 1,5%, após um recuo de 20% na quinta-feira. As ações da Nvidia e da Micron também registravam alta de 1,3% e 1,5%, respectivamente. A semana tem sido uma das mais voláteis do ano, com investidores tentando entender o impacto da política comercial do presidente dos EUA, Donald Trump.

Na sessão anterior, o Nasdaq confirmou uma queda de 10% em relação ao seu pico histórico de dezembro, enquanto o S&P 500 perdeu boa parte dos ganhos obtidos após a vitória eleitoral de Trump. Juntos, esses índices, juntamente com o Dow Jones, devem registrar a maior queda semanal desde setembro.

Analistas estão preocupados com o potencial impacto das tarifas de Trump sobre a economia, temendo que elas resultem em uma inflação mais alta e uma desaceleração no crescimento econômico. Em resposta a essas preocupações, o presidente dos EUA anunciou um adiamento de quatro semanas para as tarifas impostas sobre produtos importados do Canadá e do México, dentro de um acordo de livre comércio. No entanto, a guerra comercial com a China permanece em curso.

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Às 14h30 (horário de Brasília), os comentários de Jerome Powell podem proporcionar maiores esclarecimentos sobre as próximas direções da política monetária do Federal Reserve.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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