Brasil supera exportação de milho de março de 2024 em apenas três dias úteis

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De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (10) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil já exportou 446.940,9 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) até o momento, superando o total embarcado no mês de março de 2024, que foi de 427.307,9 toneladas. Esse volume representa um aumento de 4,5% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Nos três primeiros dias úteis do mês, a média diária de embarques foi de 148.980,3 toneladas, o que representa um crescimento impressionante de 597,3% em relação à média diária de março de 2024, que havia sido de apenas 21.365,4 toneladas.

No que se refere ao faturamento, o Brasil arrecadou US$ 105,730 milhões até agora em março, superando os US$ 100,879 milhões registrados ao longo de todo o mês de março de 2024. Isso reflete um aumento de 598,7% na receita diária, com a média diária atual de US$ 35,243 milhões, contra US$ 5,044 milhões no ano anterior.

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Além disso, o preço médio da tonelada do milho brasileiro também apresentou um pequeno aumento de 0,2%, passando de US$ 236,10 em março de 2024 para US$ 236,60 em março de 2025.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Nariz eletrônico revoluciona controle de pragas na agricultura

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Pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanotecnologia para Agricultura Sustentável (INCT Nano Agro) desenvolveram uma tecnologia inovadora para o controle de pragas agrícolas. Com o uso de nanosensores e um nariz eletrônico, o dispositivo detecta substâncias químicas utilizadas pelos insetos para comunicação, viabilizando um manejo mais sustentável e preciso das infestações nas lavouras.

Estudos recentes da Universidade de Stanford indicam que insetos são responsáveis por perdas de 5% a 20% nas principais culturas de grãos ao redor do mundo. O problema tende a se agravar com a mudança climática, uma vez que temperaturas mais elevadas aceleram o metabolismo desses organismos, intensificando seu apetite e sua taxa de reprodução. Segundo os pesquisadores, a cada aumento de 1ºC na temperatura média global, as perdas na produção podem crescer de 10% a 25%. Caso as previsões climáticas se confirmem, até 2030 a temperatura global poderá subir 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais, agravando ainda mais esse impacto.

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Diante desse cenário, cientistas da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), que fazem parte do INCT Nano Agro, desenvolveram um nariz eletrônico capaz de identificar feromônios de acasalamento de pragas, como percevejos e mariposas. O dispositivo é compacto e utiliza sensores de gás baseados em nanocompósitos de Óxidos de Grafeno (GO) e PANI (polianilina), permitindo a detecção precisa dos compostos químicos emitidos pelos insetos.

A professora Dra. Juliana Steffens, da URI, destaca que a tecnologia pode ser integrada a sistemas de inteligência artificial, possibilitando o monitoramento detalhado das infestações no campo. Com isso, os produtores poderão aplicar estratégias de controle de maneira mais eficaz, reduzindo desperdícios e custos. “Os avanços recentes na miniaturização de sensores e na análise de dados oferecem soluções promissoras para uma agricultura mais sustentável. Serão realizados estudos com feromônios padrão, insetos em condições reais e amostras complexas, com testes em unidade experimental e no campo”, explica a pesquisadora.

A inovação representa um grande avanço para o setor agrícola, contribuindo para um manejo mais eficiente das pragas e promovendo a sustentabilidade na produção de alimentos.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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