Programação de Embarque de Açúcar Nos Portos Brasileiros se Mantém Acima de 1 Milhão de Toneladas

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A programação de embarque de açúcar nos portos brasileiros permaneceu praticamente estável na semana encerrada em 5 de março, com um total de 39 navios aguardando para realizar o carregamento, número igual ao registrado na semana anterior. De acordo com levantamento da agência marítima Williams Brasil, foram agendadas para embarque 1,272 milhão de toneladas de açúcar, um aumento em relação às 1,227 milhão de toneladas da semana anterior.

O Porto de Santos, em São Paulo, será o responsável pela maior parte da carga, com 535.071 toneladas previstas para embarque. Em seguida, destacam-se os portos de Paranaguá, no Paraná (378.100 toneladas), Maceió, em Alagoas (134.763 toneladas), São Sebastião, em São Paulo (49.668 toneladas), Recife, em Pernambuco (92.500 toneladas), Imbituba, em Santa Catarina (56.850 toneladas) e Suape, também em Pernambuco (25.000 toneladas).

A carga de açúcar a ser exportada será composta principalmente pela variedade VHP, com 1.138.452 toneladas, seguida pelas variedades TBC (51.500 toneladas), Refinado A-45 (32.000 toneladas) e Cristal B-150 (50.000 toneladas). O levantamento considera embarcações já ancoradas, aquelas aguardando atracação e as previstas para chegar até 30 de março.

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No mercado futuro internacional, a liquidez tem sido limitada, o que contribui para acentuar a volatilidade das cotações. Após testar a marca de 18,30 centavos na posição para maio, o mercado perdeu força, influenciado por previsões de chuvas nas principais regiões canavieiras do Brasil para as próximas duas semanas, após um período de seca intensa. A cobertura de posições vendidas ajudou a limitar o recente declínio nos contratos futuros negociados na ICE Futures US, que chegaram a atingir mínimas de um mês e meio. Rumores sobre compras de açúcar pela China também influenciaram o mercado, embora não haja confirmação oficial. Além disso, a notícia de que a China planeja expandir o cultivo de oleaginosas e estabilizar sua produção de açúcar e algodão trouxe pressão sobre os preços.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Nagro impulsiona o acesso ao crédito rural por meio da tokenização de ativos

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A Nagro, agrofintech brasileira especializada em oferecer crédito para produtores rurais, ingressou no universo da digitalização de ativos e, em pouco tempo, já concretizou mais de 600 operações de tokenização. Essa inovação tem ampliado as oportunidades de financiamento e facilitado o acesso ao mercado financeiro para pequenos e médios produtores rurais, promovendo a modernização e diversificação das fontes de crédito no setor agropecuário.

Com tecnologia em seu cerne, a Nagro conecta o agronegócio ao mercado financeiro, o que tem proporcionado expansão tanto no Brasil quanto no exterior. Segundo Leonardo Rodovalho, COO e cofundador da Nagro, a tokenização tem o poder de democratizar o acesso ao capital, impulsionar a produção e abrir portas para mercados antes inacessíveis. “A grande vantagem da tecnologia, especialmente da tokenização, está em sua descentralização. No setor financeiro, ela oferece mais transparência e segurança para as empresas que atuam de forma séria, além de fortalecer o mercado e fomentar novos modelos de negócios, permitindo uma expansão além das fronteiras tradicionais”, explica.

A empresa disponibiliza um modelo de captação de recursos que permite investimentos a partir de R$ 25, ampliando o acesso para pequenos investidores e democratizando oportunidades anteriormente restritas a grandes instituições financeiras. Por meio de tokens lastreados em ativos agropecuários, investidores podem aplicar diretamente no setor, criando um ecossistema mais dinâmico e acessível. Essa inovação reduz a dependência do crédito convencional e fortalece a liquidez e estabilidade do setor, ao atrair diferentes perfis de investidores.

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A tokenização tem se consolidado como uma ferramenta eficiente de captação de recursos no agronegócio, oferecendo rendimentos mais atraentes com menor capital inicial. Essa solução simplifica o acesso de empresas de menor porte ao mercado financeiro, reduzindo custos e democratizando as oportunidades de crédito. A tecnologia tem fortalecido a estabilidade do setor ao abrir portas para fontes alternativas de financiamento e diminuir despesas operacionais.

De acordo com um relatório da gestora de ativos Alliance Bernstein, a tokenização tem grande potencial de crescimento, com estimativas apontando para a criação de um mercado global de US$ 5 trilhões até 2028. O Brasil, nesse cenário, destaca-se com uma aceleração no processo. Pesquisa da plataforma de pagamentos Adyen revelou que a adoção da tokenização por empresas brasileiras supera em 56% a média global.

A diversificação do crédito proporcionada pela tokenização contribui para a redução da inadimplência, tornando o financiamento mais acessível e viável para produtores e empresas do agronegócio. “Ao conectar o agronegócio ao mercado de capitais de maneira direta e eficiente, a tokenização fomenta uma nova cultura de investimento e representa uma mudança de paradigma, incentivando produtores e investidores a adotarem uma visão de longo prazo”, projeta Rodovalho.

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Embora a tokenização tenha o potencial de atrair investimentos globais para o agronegócio brasileiro e facilitar a conversão de commodities em ativos digitais, tornando as negociações mais ágeis e acessíveis, o setor ainda enfrenta desafios. A evolução das visões dos produtores e a profissionalização da gestão são aspectos essenciais para a adoção e escalabilidade dessa tecnologia.

Para viabilizar essa transformação, uma regulamentação clara é fundamental. A Resolução CVM 88 cumpre esse papel ao estabelecer diretrizes para ofertas de valores mobiliários via crowdfunding, reduzindo custos e burocracia, ao mesmo tempo em que oferece segurança jurídica para investidores e emissores. Esta regulamentação acelera a adoção da tokenização no agronegócio e impulsiona uma nova era de investimentos no setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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