Queda nos preços da batata e cebola contrasta com alta do tomate no Paraná

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O Departamento de Economia Rural (Deral) divulgou, na última quinta-feira (6), o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, evidenciando as oscilações nos preços das olerícolas no Paraná. O levantamento analisou três produtos-chave, destacando dois de grande relevância para o Valor Bruto da Produção (VBP) do estado e um amplamente utilizado na culinária.

Em fevereiro de 2025, o agricultor paranaense recebeu R$ 31,66 por saca de 25 kg (R$ 1,27/kg) de batata lisa, valor 15,9% superior ao registrado em janeiro, quando era de R$ 27,33/sc25kg (R$ 1,09/kg). Entretanto, em relação a fevereiro de 2024, a cotação apresentou uma queda expressiva de 68,5%, quando o valor alcançava R$ 100,64/sc25kg (R$ 4,03/kg). No mercado atacadista, a batata comum especial lavada foi comercializada a R$ 50,00 por 25 kg (R$ 2,00/kg), representando uma redução de 9,1% em relação à semana anterior e de 58,3% em comparação ao mesmo período de 2024.

No varejo, o preço da batata lisa teve um incremento de 19,3% entre janeiro e fevereiro de 2025, subindo de R$ 2,86 para R$ 3,42 por quilograma. No entanto, a comparação anual aponta uma retração de 58,7%, visto que, em fevereiro de 2024, o quilo do tubérculo era comercializado a R$ 8,27.

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A cebola também registrou oscilações. Em fevereiro de 2025, os produtores receberam R$ 22,32 por saca de 20 kg (R$ 1,17/kg), um acréscimo de 9,9% em relação ao mês anterior. Contudo, o valor é 59,9% inferior ao registrado no mesmo período de 2024, quando a cotação era de R$ 55,63/sc20kg (R$ 2,78/kg). No mercado atacadista, a cebola pera nacional manteve o preço de R$ 45,00/sc20kg (R$ 2,25/kg) em relação à semana anterior, mas apresentou uma queda de 59,1% na comparação com março de 2024.

Já o tomate seguiu em movimento oposto. O preço recebido pelo produtor foi de R$ 63,67 por caixa de 23 kg (R$ 2,77/kg), um avanço de 38,6% frente a janeiro. Apesar da valorização mensal, o valor ainda é 30,1% inferior ao registrado em fevereiro de 2024. No atacado, a caixa de 20 kg de tomate extra AA longa vida oscilou entre R$ 60,00 e R$ 80,00, um incremento de 33,3% no mês. No varejo, o preço do tomate foi de R$ 6,13/kg em fevereiro, alta de 10,1% em relação a janeiro, mas 14,4% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado.

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O levantamento do Deral aponta que, apesar da ampla oferta de produtos no mercado — reflexo de boas safras após períodos de adversidades climáticas —, os preços caíram significativamente. Esse cenário favorece os consumidores, mas gera desafios para a renda dos produtores.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Safra de Café 2025 em Minas Gerais: Desafios Climáticos e Expectativas de Mercado

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O Sistema Faemg Senar, por meio de sua Gerência do Agronegócio, divulgou um informativo detalhado sobre a situação da cafeicultura mineira, com foco nas previsões para a safra 2025. O levantamento aborda a produção e as dinâmicas do mercado, destacando as dificuldades enfrentadas pelos produtores devido a fatores climáticos e as movimentações no mercado futuro.

Desafios Climáticos para a Safra 2025

De acordo com os especialistas, a safra de café deste ano será marcada por desafios significativos, decorrentes das condições climáticas adversas enfrentadas no período de floração. O calor extremo e o déficit hídrico, que afetaram as regiões produtoras, continuam impactando a formação dos grãos. Em fevereiro, novas ondas de calor e veranicos surgiram, prejudicando ainda mais a produção, ao comprometer a fotossíntese e aumentar a incidência de frutos chochos e malformados.

Mercado Futuro e Tendências

No mercado futuro, os contratos de café arábica para março de 2025 alcançaram um pico histórico em fevereiro, atingindo US$ 433,4 cents/lb. No entanto, o valor caiu no final do mês devido a correções e liquidação de posições. Já em março, os contratos mais líquidos passaram a ser os de maio/25, que fecharam fevereiro com média de US$ 403,63 cents/lb, o que corresponde a R$ 3.080,11 por saca de 60 kg.

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Desempenho do Mercado Físico em Minas Gerais

Em fevereiro de 2025, o preço do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, registrou uma alta de 2,7% no indicador CEPEA, fechando o mês com média de R$ 2.636,34 por saca. As regiões produtoras apresentaram variações significativas, com a Chapada de Minas liderando, com alta de 13,8%, alcançando R$ 2.730/sc. O Cerrado Mineiro obteve uma média de R$ 2.701,67/sc, aumento de 5,7%. O Sul de Minas, por sua vez, fechou com R$ 2.651,96/sc (+4,6%), enquanto as Montanhas de Minas atingiram R$ 2.610/sc (+1,3%).

A expectativa é que os preços permaneçam entre R$ 2.500 e R$ 3.000 por saca até a entrada da safra, quando poderá haver queda devido à colheita. Nesse cenário, os produtores devem estar atentos à gestão da produção para minimizar perdas e evitar comprometimentos em relação a entregas futuras, já que há incertezas quanto ao volume e à qualidade da safra.

Expectativas Climáticas e Cuidados no Manejo

A ausência de chuvas em fevereiro prejudicou a adubação das lavouras de café em Minas Gerais, afetando uma das fases mais críticas da frutificação: a granação dos frutos, que define o rendimento e a renda do café. Nesse sentido, os cafeicultores devem redobrar a atenção ao manejo fitossanitário, controlando pragas como cercosporiose, broca e bicho mineiro, e investindo em práticas nutricionais para garantir o bom desenvolvimento das plantas.

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Em março, a previsão é de retorno das chuvas, com volumes acima da média histórica, especialmente no Sul de Minas, Campos das Vertentes e Montanhas de Minas. Os produtores devem acompanhar as previsões meteorológicas e tomar as devidas precauções, assegurando o bom andamento da lavoura. Para mais informações, é possível acessar semanalmente as atualizações meteorológicas do estado por meio do canal “Tempo no Campo” no YouTube.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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