Importações de Algodão pela Índia Devem Dobrar em 2024/25, Aponta Associação

As importações de algodão pela Índia durante a temporada 2024/25 devem dobrar em comparação ao ano anterior, uma vez que a produção nacional não será suficiente para atender à demanda interna. Esse cenário é resultado da redução na área plantada e das condições climáticas desfavoráveis, conforme previsto pela Cotton Association of India (CAI).
A estimativa aponta que a Índia, segundo maior produtor mundial de algodão, poderá importar até 3 milhões de fardos no atual ano comercial, que termina em 30 de setembro, um aumento considerável em relação aos 1,52 milhão de fardos importados no período anterior. Durante os primeiros meses do ano comercial, entre outubro e fevereiro, cerca de 2,2 milhões de fardos de algodão foram desembarcados nos portos indianos, segundo dados da CAI.
A produção de algodão no país asiático deverá apresentar uma queda de 10% em relação ao ano passado, totalizando 29,53 milhões de fardos. Já a demanda deve crescer levemente, alcançando 31,5 milhões de fardos. Como resultado, as exportações de algodão da Índia deverão cair de 2,84 milhões de fardos para 1,7 milhão de fardos.
A redução na produção e o aumento nas importações indústrias podem contribuir para a sustentação dos preços internacionais do algodão, especialmente em Nova York, que enfrentou uma queda significativa nos últimos meses, atingindo o nível mais baixo em mais de quatro anos. Este declínio foi impulsionado pela imposição de tarifas sobre as importações dos Estados Unidos pela China, principal consumidor da fibra.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Safra de Café 2025 em Minas Gerais: Desafios Climáticos e Expectativas de Mercado

O Sistema Faemg Senar, por meio de sua Gerência do Agronegócio, divulgou um informativo detalhado sobre a situação da cafeicultura mineira, com foco nas previsões para a safra 2025. O levantamento aborda a produção e as dinâmicas do mercado, destacando as dificuldades enfrentadas pelos produtores devido a fatores climáticos e as movimentações no mercado futuro.
Desafios Climáticos para a Safra 2025
De acordo com os especialistas, a safra de café deste ano será marcada por desafios significativos, decorrentes das condições climáticas adversas enfrentadas no período de floração. O calor extremo e o déficit hídrico, que afetaram as regiões produtoras, continuam impactando a formação dos grãos. Em fevereiro, novas ondas de calor e veranicos surgiram, prejudicando ainda mais a produção, ao comprometer a fotossíntese e aumentar a incidência de frutos chochos e malformados.
Mercado Futuro e Tendências
No mercado futuro, os contratos de café arábica para março de 2025 alcançaram um pico histórico em fevereiro, atingindo US$ 433,4 cents/lb. No entanto, o valor caiu no final do mês devido a correções e liquidação de posições. Já em março, os contratos mais líquidos passaram a ser os de maio/25, que fecharam fevereiro com média de US$ 403,63 cents/lb, o que corresponde a R$ 3.080,11 por saca de 60 kg.
Desempenho do Mercado Físico em Minas Gerais
Em fevereiro de 2025, o preço do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, registrou uma alta de 2,7% no indicador CEPEA, fechando o mês com média de R$ 2.636,34 por saca. As regiões produtoras apresentaram variações significativas, com a Chapada de Minas liderando, com alta de 13,8%, alcançando R$ 2.730/sc. O Cerrado Mineiro obteve uma média de R$ 2.701,67/sc, aumento de 5,7%. O Sul de Minas, por sua vez, fechou com R$ 2.651,96/sc (+4,6%), enquanto as Montanhas de Minas atingiram R$ 2.610/sc (+1,3%).
A expectativa é que os preços permaneçam entre R$ 2.500 e R$ 3.000 por saca até a entrada da safra, quando poderá haver queda devido à colheita. Nesse cenário, os produtores devem estar atentos à gestão da produção para minimizar perdas e evitar comprometimentos em relação a entregas futuras, já que há incertezas quanto ao volume e à qualidade da safra.
Expectativas Climáticas e Cuidados no Manejo
A ausência de chuvas em fevereiro prejudicou a adubação das lavouras de café em Minas Gerais, afetando uma das fases mais críticas da frutificação: a granação dos frutos, que define o rendimento e a renda do café. Nesse sentido, os cafeicultores devem redobrar a atenção ao manejo fitossanitário, controlando pragas como cercosporiose, broca e bicho mineiro, e investindo em práticas nutricionais para garantir o bom desenvolvimento das plantas.
Em março, a previsão é de retorno das chuvas, com volumes acima da média histórica, especialmente no Sul de Minas, Campos das Vertentes e Montanhas de Minas. Os produtores devem acompanhar as previsões meteorológicas e tomar as devidas precauções, assegurando o bom andamento da lavoura. Para mais informações, é possível acessar semanalmente as atualizações meteorológicas do estado por meio do canal “Tempo no Campo” no YouTube.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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