Ovos e café registram forte alta nos supermercados em fevereiro

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Os preços dos ovos e do café, itens essenciais no café da manhã dos brasileiros, registraram aumentos expressivos em fevereiro, de acordo com dados do Radar da Scanntech, plataforma especializada em inteligência de mercado para o varejo e a indústria de bens de consumo.

Segundo o levantamento, o preço dos ovos em supermercados e atacarejos regionais subiu 23,3% em relação a janeiro. O aumento foi impulsionado por três fatores principais: as temperaturas elevadas, o custo do milho – insumo essencial na alimentação das aves – e a sazonalidade da Quaresma, período em que o consumo de carne tende a diminuir, elevando a demanda por ovos. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 17,2%, moderada pela redução de preços no segundo semestre de 2024.

O café também seguiu em alta, com um reajuste de 8,5% em fevereiro na comparação com o mês anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a valorização impressiona: 66,6%. O aumento é atribuído à redução da oferta global e ao crescimento da demanda, além da desvalorização do real frente ao dólar, que impacta os custos do produto.

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Diante desse cenário, o comportamento do consumidor tem se adaptado. Houve um crescimento das compras de consumo imediato – entre 1 e 5 itens – na categoria de café, tanto em supermercados quanto em atacarejos. Esse movimento reflete a tendência de adquirir menores quantidades por vez, mas com maior frequência, como estratégia para lidar com os aumentos de preços.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Preços do Frango Vivo Demonstram Estabilidade, mas Custos de Produção Geram Preocupações

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O mercado brasileiro de frango registrou uma semana de preços estáveis para o quilo do frango vivo e para os cortes no atacado. Segundo Allan Maia, analista da Safras & Mercado, a oferta equilibrada em relação à demanda tem sido um fator determinante para a manutenção dos preços, embora os custos de produção, que apresentam uma tendência de alta, comecem a gerar preocupações entre os produtores.

Maia destaca que o consumo de frango segue apresentando um bom desempenho, impulsionado pela atratividade dos cortes em relação a outras proteínas, como a carne bovina. A expectativa é de que esse cenário de estabilidade se mantenha nas próximas semanas. Além disso, o bom desempenho das exportações tem ajudado a reduzir a oferta no mercado doméstico, o que favorece a formação de preços mais equilibrados.

Preços Internos de Frango

De acordo com levantamento realizado pela Safras & Mercado, os preços dos cortes congelados de frango no atacado de São Paulo apresentaram variações ao longo da semana. O quilo do peito manteve-se estável em R$ 11,00, enquanto o quilo da coxa teve um pequeno aumento, passando de R$ 8,20 para R$ 8,30. Por outro lado, o preço do quilo da asa recuou de R$ 12,50 para R$ 12,10. Na distribuição, o preço do peito permaneceu em R$ 11,25, enquanto o quilo da coxa subiu para R$ 8,50 e o da asa caiu para R$ 12,30.

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Nos cortes resfriados, também foram observadas mudanças nas cotações. No atacado, o preço do peito se manteve em R$ 11,10, enquanto o preço da coxa aumentou de R$ 8,30 para R$ 8,40, e o preço da asa caiu de R$ 12,60 para R$ 12,20. Na distribuição, o preço do peito permaneceu em R$ 11,35, enquanto o preço da coxa subiu para R$ 8,60 e o da asa diminuiu para R$ 12,40.

O levantamento semanal realizado pela Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil revelou que, em Minas Gerais, o quilo vivo ficou em R$ 5,55, enquanto em São Paulo o valor se manteve em R$ 5,60. Em outras regiões, como Santa Catarina e Paraná, os preços continuaram em R$ 4,35 e R$ 4,30, respectivamente, com os maiores valores observados em Pernambuco (R$ 7,25), Ceará (R$ 7,50) e Pará (R$ 8,00).

Exportações

As exportações brasileiras de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, totalizaram US$ 237,071 milhões em março, durante três dias úteis, com uma média diária de US$ 79,023 milhões. A quantidade exportada foi de 131,247 mil toneladas, com uma média diária de 43,749 mil toneladas. O preço médio da tonelada foi de US$ 1.806,3.

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Em comparação com o mesmo período de 2024, os dados indicam um avanço de 129,8% no valor médio diário, um aumento de 123,9% na quantidade média diária e uma elevação de 2,6% no preço médio. Esses números foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior e reforçam a boa performance do setor no mercado internacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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