Paraná lidera exportações na Região Sul com US$ 3,25 bilhões no primeiro bimestre

Publicados

O Paraná alcançou a marca de US$ 3,25 bilhões em exportações nos dois primeiros meses de 2025, consolidando-se como o estado líder em vendas externas na Região Sul. O desempenho superou o Rio Grande do Sul, que registrou US$ 3,19 bilhões, e Santa Catarina, com US$ 1,77 bilhão, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), apurados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

A carne de frango in natura foi o principal produto exportado pelo estado, somando US$ 663,46 milhões em vendas no período. Em seguida, aparecem a soja em grão (US$ 467,92 milhões), os cereais (US$ 221,47 milhões) e o farelo de soja (US$ 165,03 milhões). O resultado reforça a importância do agronegócio paranaense como um dos principais fornecedores de alimentos para o mercado global.

De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, a tendência é de que as exportações do estado mantenham um ritmo de crescimento ao longo do ano, impulsionadas pelo avanço da comercialização dos principais produtos da safra. “O Paraná deverá registrar um volume de produção primária próximo dos níveis recordes, o que terá reflexos positivos tanto nas exportações quanto no PIB estadual”, afirmou.

Leia Também:  Raízen Registra Prejuízo Líquido de R$ 2,57 Bilhões no 3T25, Revertendo Lucro do Período Anterior
Mercados de destino

A China manteve-se como principal destino das exportações paranaenses, adquirindo US$ 598,66 milhões em produtos do estado. Em seguida, figuram Argentina (US$ 234,78 milhões), Estados Unidos (US$ 214,05 milhões), Irã (US$ 127,13 milhões) e Bangladesh (US$ 111,05 milhões).

Bangladesh, em particular, ampliou significativamente suas compras, registrando um crescimento de 195,4% em relação ao primeiro bimestre de 2024, quando as exportações para o país totalizaram US$ 37,6 milhões. No total, os produtos paranaenses alcançaram 177 mercados internacionais nos dois primeiros meses do ano, incluindo nações de menor expressão comercial, como Botsuana, na África, e Laos, na Ásia.

Superávit na balança comercial

O Paraná também registrou superávit na balança comercial no período, com saldo positivo de US$ 106,03 milhões. O resultado é fruto da diferença entre os US$ 3,25 bilhões em exportações e os US$ 3,14 bilhões em importações.

Entre os produtos mais importados pelo estado, destacam-se os adubos e fertilizantes, que movimentaram US$ 331,86 milhões, seguidos por produtos químicos orgânicos (US$ 245,22 milhões) e autopeças (US$ 204,32 milhões).

Leia Também:  Importações chinesas de colza canadense registram queda em dezembro devido a investigação comercial

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

Preços do Frango Vivo Demonstram Estabilidade, mas Custos de Produção Geram Preocupações

Publicados

em

O mercado brasileiro de frango registrou uma semana de preços estáveis para o quilo do frango vivo e para os cortes no atacado. Segundo Allan Maia, analista da Safras & Mercado, a oferta equilibrada em relação à demanda tem sido um fator determinante para a manutenção dos preços, embora os custos de produção, que apresentam uma tendência de alta, comecem a gerar preocupações entre os produtores.

Maia destaca que o consumo de frango segue apresentando um bom desempenho, impulsionado pela atratividade dos cortes em relação a outras proteínas, como a carne bovina. A expectativa é de que esse cenário de estabilidade se mantenha nas próximas semanas. Além disso, o bom desempenho das exportações tem ajudado a reduzir a oferta no mercado doméstico, o que favorece a formação de preços mais equilibrados.

Preços Internos de Frango

De acordo com levantamento realizado pela Safras & Mercado, os preços dos cortes congelados de frango no atacado de São Paulo apresentaram variações ao longo da semana. O quilo do peito manteve-se estável em R$ 11,00, enquanto o quilo da coxa teve um pequeno aumento, passando de R$ 8,20 para R$ 8,30. Por outro lado, o preço do quilo da asa recuou de R$ 12,50 para R$ 12,10. Na distribuição, o preço do peito permaneceu em R$ 11,25, enquanto o quilo da coxa subiu para R$ 8,50 e o da asa caiu para R$ 12,30.

Leia Também:  Planejamento e Digitalização: Estratégias para Otimizar a Aquisição de Insumos na Safra 2025

Nos cortes resfriados, também foram observadas mudanças nas cotações. No atacado, o preço do peito se manteve em R$ 11,10, enquanto o preço da coxa aumentou de R$ 8,30 para R$ 8,40, e o preço da asa caiu de R$ 12,60 para R$ 12,20. Na distribuição, o preço do peito permaneceu em R$ 11,35, enquanto o preço da coxa subiu para R$ 8,60 e o da asa diminuiu para R$ 12,40.

O levantamento semanal realizado pela Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil revelou que, em Minas Gerais, o quilo vivo ficou em R$ 5,55, enquanto em São Paulo o valor se manteve em R$ 5,60. Em outras regiões, como Santa Catarina e Paraná, os preços continuaram em R$ 4,35 e R$ 4,30, respectivamente, com os maiores valores observados em Pernambuco (R$ 7,25), Ceará (R$ 7,50) e Pará (R$ 8,00).

Exportações

As exportações brasileiras de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, totalizaram US$ 237,071 milhões em março, durante três dias úteis, com uma média diária de US$ 79,023 milhões. A quantidade exportada foi de 131,247 mil toneladas, com uma média diária de 43,749 mil toneladas. O preço médio da tonelada foi de US$ 1.806,3.

Leia Também:  Feridas Cutâneas em Equinos: Riscos Ocultos e Medidas de Prevenção

Em comparação com o mesmo período de 2024, os dados indicam um avanço de 129,8% no valor médio diário, um aumento de 123,9% na quantidade média diária e uma elevação de 2,6% no preço médio. Esses números foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior e reforçam a boa performance do setor no mercado internacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA