Produção Florestal no Rio Grande do Sul Enfrenta Desafios e Indica Possível Escassez de Matéria-prima

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Os plantios florestais na região administrada pela Emater/RS-Ascar de Passo Fundo seguem em ritmo lento, com um número reduzido de novas áreas implantadas. A maior parte das florestas, estabelecidas na primeira década dos anos 2000, está agora em fase avançada de colheita, o que pode resultar em um cenário de escassez de matéria-prima madeireira nos próximos anos.

De acordo com a Emater, a região já enfrenta a necessidade de importar madeira, especialmente para fins energéticos, dado o ritmo mais lento dos plantios locais.

Durante a Expodireto Cotrijal 2025, realizada em Não-Me-Toque, foram apresentados exemplos de áreas florestais cultivadas com espécies como pinus, eucalipto e frutíferas nativas. O evento também proporcionou demonstrações de técnicas de desdobramento de madeira com serrarias móveis, tratamento da matéria-prima e produção de mudas florestais.

Na região de Frederico Westphalen, o manejo florestal continua em andamento, com o preparo do terreno e o plantio de mudas em novas áreas. As práticas de controle de formigas, adubação e manejo de plantas daninhas são realizadas para garantir o bom desenvolvimento das florestas. No caso das florestas de eucalipto, com idades entre dois e três anos, realizam-se podas para aprimorar a qualidade da madeira. Já nas áreas com seis a sete anos, são feitos desbastes, favorecendo o crescimento das árvores remanescentes.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Preço do Milho Registra Alta em Diversos Estados e Mercado da B3 Se Impulsa com Etanol e Safrinha

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O mercado de milho no Brasil apresentou variações nos preços durante a última semana, com aumentos pontuais observados em algumas regiões produtoras, enquanto outros estados mantiveram os valores estáveis.

No Rio Grande do Sul, conforme informações da TF Agroeconômica, houve um aumento nos preços internos. As cotações variaram de R$ 75,00 a R$ 80,00 em diferentes localidades, com destaque para Montenegro, que registrou o maior valor, R$ 80,00. No estado, as vendas já ultrapassaram 50% da colheita, com os armazenadores realizando transações conforme a demanda dos produtores. Em Panambi, os preços de pedra também subiram para R$ 68,00 a saca.

Em Santa Catarina, as cooperativas pagaram valores entre R$ 69,00 e R$ 71,00 nas diversas regiões do estado. No porto, os preços foram ligeiramente superiores, com ofertas variando entre R$ 72,00 e R$ 73,00 para entregas em agosto e outubro.

O Paraná, por sua vez, manteve os preços do milho no porto estáveis. As ofertas para o milho spot giraram em torno de R$ 72,00/saca no interior, enquanto as cotações para a safrinha de milho no porto de Paranaguá variaram de R$ 70,50 a R$ 73,30, dependendo do mês de entrega e pagamento.

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No Mato Grosso do Sul, as cotações também apresentaram alta. Em Campo Grande, o preço subiu 2,94% para R$ 70,00, enquanto em outras cidades, como Chapadão, os preços aumentaram 18,57%, atingindo R$ 77,00.

Alta no Mercado Futuro e Expectativa no Setor de Etanol

No mercado da B3, os contratos futuros de milho fecharam em alta na terça-feira (18), refletindo o impacto positivo da indústria de etanol e a evolução do plantio da safrinha. O ritmo do plantio, que segue levemente atrasado, gerou preocupações sobre uma possível menor oferta e atrasos nas entregas futuras. Além disso, o clima seco em algumas regiões também está sendo monitorado.

A expectativa de aumento na mistura de etanol anidro na gasolina para 30% (E30) segue impulsionando as cotações. O Instituto Mauá de Tecnologia apontou a viabilidade dessa medida, o que pode resultar em maior demanda pelo milho no setor de biocombustíveis.

Diante desse cenário, os contratos futuros do milho na B3 registraram significativas altas. O vencimento de maio/25 subiu R$ 2,37, alcançando R$ 84,44, com alta acumulada de R$ 4,89 na semana. Julho/25 avançou R$ 1,08, fechando a R$ 75,06, enquanto setembro/25 subiu R$ 1,11, fechando a R$ 74,66.

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No mercado internacional, os contratos de milho em Chicago (CBOT) tiveram desempenho misto. O vencimento de maio, referência para a safra brasileira de verão, caiu 0,49%, fechando a US$ 4,58/bushel, enquanto o contrato de julho recuou 0,43%, para US$ 4,68/bushel. O mercado ainda aguarda os efeitos das condições climáticas nos EUA, que não registraram mudanças significativas nas chuvas até o momento.

Fonte: Portal do Agronegócio

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