Abiove revisa projeção da safra de soja 2025, reduzindo produção, mas ampliando exportações de óleo após decisão sobre biodiesel

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) revisou sua estimativa para a safra de soja do Brasil em 2025, reduzindo a previsão em 0,5% em relação ao mês anterior. Apesar disso, a produção ainda deverá alcançar um recorde de 170,9 milhões de toneladas, representando um aumento de 16,5 milhões de toneladas em comparação com o ciclo anterior. Esse crescimento é resultado da recuperação das produtividades em várias regiões, após a colheita abaixo das expectativas no ano passado.
A estimativa para a safra de soja de 2024 também foi ajustada, com a Abiove elevando sua projeção para 154,39 milhões de toneladas, um aumento de 0,6%. Esse ajuste se deu após a consolidação dos números de 2023, que registraram um recorde nas exportações de farelo de soja.
A revisão nos números de produção impactou positivamente os estoques iniciais de soja para 2025, que aumentaram em 1 milhão de toneladas, alcançando 4,14 milhões de toneladas. Além disso, os estoques finais de soja em 2025 foram ajustados para 9,1 milhões de toneladas, um crescimento de 1,6% em relação à previsão anterior, após a manutenção das estimativas de exportação e processamento de soja do Brasil, que seguem em níveis recordes de 106,1 milhões e 57,5 milhões de toneladas, respectivamente.
Em relação ao biodiesel, a Abiove revisou suas expectativas de exportação de óleo de soja, elevando a projeção em 27,3% para 1,4 milhão de toneladas, após a decisão do governo brasileiro de manter a mistura de biodiesel no diesel em 14%. A expectativa inicial era de aumento para 15% a partir de março, o que não ocorreu devido a preocupações com os impactos inflacionários nos preços dos alimentos, uma questão sensível ao governo, especialmente em relação ao impacto do óleo de soja nos custos alimentares.
A decisão foi anunciada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que explicou que a mistura permanecerá em 14% até que o governo observe resultados positivos nos preços dos alimentos, um tema que tem influenciado a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Apesar do aumento nas exportações, a Abiove reduziu em 3,8% sua previsão de consumo de óleo de soja no Brasil para 2025, ajustando a projeção para 10,1 milhões de toneladas. Em 2024, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), mais de 7 bilhões de litros de óleo de soja serão destinados à produção de biodiesel.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Rentabilidade da Pecuária Brasileira: O Impacto do Manejo de Pastagem na Valorização da Arroba do Boi

Desde setembro de 2024, o setor de pecuária brasileiro vivencia uma fase de valorização, com a arroba do boi gordo sendo constantemente elevada e atingindo estabilidade após anos de queda. Nesse cenário, o pecuarista tem a oportunidade de melhorar sua rentabilidade e produtividade ao investir em pastagens livres de plantas daninhas, que afetam diretamente a qualidade e a produção das forrageiras. Para auxiliar nesse processo, a Linha Pastagem da Corteva Agriscience oferece soluções inovadoras em herbicidas para o controle das invasoras.
De acordo com Thaís Lopes, Gerente de Marketing de Campo da Linha Pastagem da Corteva, o pasto é uma das fontes mais acessíveis e nutritivas de alimentação para o rebanho. “Quem não mantém o pasto limpo e livre das plantas daninhas não consegue ver sua arroba valorizada. Portanto, o controle das invasoras está diretamente relacionado à produtividade e rentabilidade do pecuarista”, afirma.
As forrageiras, responsáveis pela alimentação do rebanho ao longo do ano, são essenciais para a produtividade. “Entretanto, quando as plantas daninhas estão presentes no pasto, a qualidade e a quantidade de forragem são comprometidas, pois essas invasoras competem por nutrientes, luz, água e espaço que seriam destinados às forrageiras, o que chamamos de matocompetição”, explica Thaís.
Além de reduzir a produção de forragem, a degradação do pasto aumenta a proliferação das plantas daninhas. A alimentação inadequada do rebanho pode resultar em grandes perdas, tanto na produção de carne e leite quanto na redução dos índices zootécnicos. “O controle eficiente das invasoras melhora a qualidade do pasto, consequentemente oferecendo maior valor nutricional para o rebanho e impulsionando a produtividade. Isso reflete diretamente na rentabilidade do pecuarista, seja na pecuária de corte ou leiteira. Vale destacar que cerca de 90% da carne brasileira provém de bovinos criados a pasto”, acrescenta.
Manejo Adequado das Invasoras
Para o controle eficaz das plantas daninhas, Thaís recomenda o uso de herbicidas. “A aplicação de herbicidas é uma das ferramentas mais eficazes para aumentar a produtividade das forrageiras, além de recuperar pastagens degradadas, permitindo que voltem a ser produtivas e expressem seu pleno potencial”, aponta. O primeiro passo para o pecuarista, segundo ela, é identificar as invasoras no pasto, avaliar o grau de infestação e determinar as espécies presentes. Com essas informações, o melhor método de controle deve ser definido com o auxílio de um engenheiro agrônomo.
A manutenção de um pasto limpo, aliada ao manejo adequado, é essencial para garantir a longevidade das pastagens e a continuidade da produção de alimentos para o rebanho.
Tecnologias Sustentáveis da Corteva para o Controle de Plantas Daninhas
A Corteva se destaca como pioneira em tecnologias sustentáveis para o manejo de pastagens, sendo a única empresa do setor com foco em pesquisa e desenvolvimento de herbicidas para pastagem. A empresa oferece soluções inovadoras para o controle das plantas daninhas e para a restauração da produtividade por hectare.
Entre as tecnologias oferecidas, a Ultra-S se destaca pelo alto desempenho no controle das principais plantas daninhas anuais e bianuais de folhas largas, como o Fedegoso-Branco (Senna obtusifolia) e a Cheirosa (Hyptis suaveolens). Com sua formulação concentrada, a Ultra-S permite o uso de doses menores de herbicida por hectare, garantindo resultados eficientes. A Tecnologia XT-S, por sua vez, oferece um espectro amplo de controle, abrangendo plantas daninhas anuais, bianuais e perenes, incluindo as semilenhosas e lenhosas. Essa tecnologia promove uma maior produtividade das forragens e, consequentemente, maior produção de carne e leite, sem a necessidade de abrir novas áreas. Além disso, a XT-S é uma solução concentrada, com classe toxicológica verde e versatilidade de aplicação, sendo possível utilizá-la via costal, tratorizada ou aérea.
“O controle das invasoras, com o apoio das inovações da Linha Pastagem, melhora significativamente o sistema de produção nas fazendas, aumentando a disponibilidade de forragem e, consequentemente, a produtividade. Isso reduz a necessidade de desmatamento e contribui para uma pecuária mais sustentável”, conclui Thaís.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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