Opinião

A importância das empresas investirem em inovação

Sejamos sinceros, com o cenário da economia atual e um mercado muito disputado, cada vez se torna mais difícil conseguir se consolidar e se manter no topo, por isso é essencial estar preparado para entregar o novo, mas com a qualidade de sempre.

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Pedro Signorelli é especialista em gestão.

Com as milhares de empresas dos mais variados segmentos é praticamente inevitável que surjam coisas parecidas ou até repetidas no mercado. Com tantas pessoas produzindo, é compreensível que às vezes tenham a mesma linha de raciocínio e cheguem a um mesmo produto comum. Porém, o que faz com que seus produtos ou serviços se destaquem? É preciso de algum diferencial, algo que seja inovador.

Em 19 de outubro é comemorado o Dia Nacional da Inovação, cujo objetivo é incentivar o crescimento da inovação em recursos tecnológicos, científicos e intelectuais, mudando o dia a dia da sociedade. A data reforça a importância das empresas investirem em inovação e, consequentemente, serem capazes de criar soluções inovadoras, para que possam transformar e causar impacto positivo ao seu redor.

Apesar de ainda estarmos longe do ideal, este ano o Brasil subiu cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) na comparação com o ranking de 2022, passando a ocupar o 49º lugar entre 132 países. Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam que após 12 anos fora do recorte das 50 economias mais bem classificadas no IGI, o Brasil passou a liderar o ranking dos países da América Latina e Caribe em 2023.

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Isso já demonstra uma evolução para o nosso país, que precisa caminhar, ainda que o faça  a passos lentos, em algumas direções para conseguir o que quer, ainda que com poucos recursos, muitas vezes concentrados nas mãos de poucos. Ou seja, em alguns casos, não é falta de vontade de investir em inovação, mas sim falta de condições financeiras para tal, mas isso precisa ser melhor planejado.

As empresas que estão surgindo agora já nascem com essa mentalidade, em tese, são pura inovação. O principal desafio reside nas empresas já estabelecidas que precisam mais do que nunca se conscientizar de que devem separar uma parte do orçamento para inovação e assim conseguir fazer e propor coisas diferentes. Afinal, se são saudáveis, dinheiro não faltaria. Desta forma, é possível que ganhem espaço e se diferenciem.

Sejamos sinceros, com o cenário da economia atual e um mercado muito disputado, cada vez se torna mais difícil conseguir se consolidar e se manter no topo, por isso é essencial estar preparado para entregar o novo, mas com a qualidade de sempre.

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Neste contexto, penso que falta muita capacidade de gestão e a ferramenta dos OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves), pode ajudar os gestores a se planejarem, pois a ferramenta oferece uma visão clara e focada nos objetivos, resultados e estratégias. Tudo isso é fundamental para conseguir enxergar o que é necessário, para fazer um bom trabalho e entregar o impacto desejado, incluindo a inovação.

Tudo precisa coexistir para funcionar. Não vai ser fácil, mas o segredo para conseguir inovar é não ter medo de errar. Você pode criar algo totalmente novo, mas que ainda não possui uma execução correta. Não desista da ideia logo na primeira dificuldade, procure entender o erro e consertar. Se mesmo assim não der certo, é hora de buscar novos horizontes, mas sempre com a mentalidade de que a inovação é o caminho e não um obstáculo.

Pedro Signorelli é especialista em gestão

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ARTIGO

Linhas gerais sobre o seguro rural em sua modalidade de produção

Uma vez comprovado e aprovado o sinistro, a Seguradora efetua o pagamento da indenização ao produtor rural, dentro do prazo previsto no contrato e na forma contratada.

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Dra. Kellen Bombonato é advogada.

O seguro agrícola é um contrato por meio do qual o produtor rural se compromete a fazer o pagamento de um prêmio à Seguradora em troca da garantia de receber uma indenização em caso de perda na sua produção.

É sabido que muitos fatores podem comprometer a produtividade das lavouras, implicando em perdas na produção e, consequentemente, diminuição da renda. Eventos climáticos adversos (como secas, geadas, excesso de chuvas, granizo), pragas e doenças (como infestação de insetos, fungos, vírus que podem atingir as plantas), além de outros riscos (como incêndios e inundações por exemplo), podem comprometer as lavouras.

O seguro agrícola existe justamente para minimizar esses riscos e oferecer uma proteção financeira a quem produz, ou seja, esse tipo de seguro funciona como uma “rede de segurança”, garantindo que, em caso de perdas em sua plantação, o produtor possa recuperar parte de seus investimentos.

Assim, o seguro agrícola funciona como verdadeiro mecanismo de proteção financeira destinado a produtores rurais que objetiva mitigar os impactos negativos causados por eventos adversos que possam comprometer a produção agrícola.

Normalmente, funciona como uma apólice de seguro tradicional, mas é especificamente adaptado para cobrir as perdas no agronegócio e oferece diversas opções de cobertura, permitindo que os produtores escolham a proteção que melhor atende às suas necessidades específicas.

A modalidade mais comum contratada pelo produtor é o seguro de produção, que é aquele que cobre os custos diretos de produção, que envolvem os insumos (sementes, adubos, fertilizantes, defensivos) e a mão de obra, em caso de perda total ou parcial da colheita, garantindo que os produtores possam recuperar os investimentos feitos na produção, mesmo quando a colheita resta comprometida.

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Para contratar o seguro de produção é preciso seguir algumas etapas: 1) em primeiro lugar há todo o processo de contratação, quando o produtor pesquisa e escolhe uma seguradora séria e experiente, que lhe ofereça produtos de seguro agrícola; 2) o produtor deve comparar diferentes opções para encontrar a melhor cobertura e as melhores condições e a Seguradora, por sua vez, realiza uma avaliação dos riscos associados à propriedade rural e às culturas, o que pode incluir visitas técnicas, a análise de histórico de produção, das condições climáticas da região, e outros fatores relevantes; 3) com base nessa avaliação, a Seguradora e o produtor definem as coberturas desejadas, os limites de indenização, e o valor do prêmio do seguro (o custo da apólice) e o contrato é então formalizado.

O “prêmio” é o valor que o produtor paga à Seguradora pela cobertura do seguro. Ele é calculado com base em diversos fatores, incluindo o tipo de cultura, área plantada, histórico de produção, e os riscos específicos da região. O pagamento pode ser feito de forma única ou parcelada, dependendo dos termos acordados com a Seguradora e constantes na apólice.

A apólice de seguro agrícola possui um período de vigência dentro do qual as coberturas são válidas e que geralmente coincide com o ciclo de produção da cultura segurada, desde o plantio até a colheita.

No caso da superveniência de um evento adverso que cause perdas na produção, o produtor deve comunicar imediatamente o sinistro à Seguradora, registrando essa comunicação. Se a comunicação for feita via contato telefônico, o produtor deve anotar o número do protocolo desse atendimento para comprovar que comunicou o sinistro no primeiro momento em que teve conhecimento do mesmo. Se a comunicação for feita por e-mail, já ficará registrada e servirá como prova. O importante é que a comunicação seja feita dentro do prazo estipulado na apólice e que seja registrada pelo produtor.

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A Seguradora enviará seus peritos a campo para avaliar os danos causados, verificando in loco a extensão das perdas e se estas estão cobertas pela apólice. Todo esse procedimento pode incluir a inspeção da área afetada e a análise de documentos e evidências fornecidas pelo produtor.

Com base na avaliação completa dos danos, a Seguradora calcula o valor da indenização de acordo com os termos da apólice, sendo este o valor destinado a compensar as perdas sofridas pelo produtor, até o limite da cobertura contratada.

Uma vez comprovado e aprovado o sinistro, a Seguradora efetua o pagamento da indenização ao produtor rural, dentro do prazo previsto no contrato e na forma contratada.

Destarte, ao seguir as etapas descritas, o produtor estará mais bem preparado para escolher a cobertura ideal, contratar o seguro agrícola com tranquilidade e ficar protegido contra os imprevistos que podem prejudicar o seu trabalho no campo, garantindo a segurança da sua produção e da sua renda.

Dra. Kellen Bombonato é advogada

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