Abertura da Colheita do Arroz reúne 20 mil visitantes e supera expectativas

A 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas reuniu 20 mil visitantes ao longo dos três dias de programação na Estação Experimental Terras Baixas, da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS). O evento, realizado entre 18 e 20 de fevereiro, superou a estimativa inicial de 16 mil participantes e ultrapassou o público da edição de 2024, que recebeu 15,3 mil pessoas.
Com a presença de visitantes de 17 países e 18 estados brasileiros, além do Distrito Federal, o evento ofereceu mais de 100 horas de conteúdo distribuídas entre atividades no campo, palestras no auditório, arenas de debate e estandes expositores. Para o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, o resultado reforça a importância da iniciativa. “Tivemos um público extraordinário. O evento está consolidado e se torna, a cada ano, mais essencial para o sucesso dos produtores rurais”, afirmou.
Ação solidária arrecada R$ 28 mil para ONG Semear
Além da relevância técnica e econômica, a Abertura da Colheita do Arroz também demonstrou seu compromisso social. Pelo sétimo ano consecutivo, a ONG Semear foi responsável pelo estacionamento do evento, arrecadando R$ 28.488. O montante será utilizado para custear o aluguel da sede da entidade e financiar ações voltadas às crianças assistidas. “Graças a essa parceria com a Federarroz, conseguimos manter nossas atividades por mais um ano”, destacou Silvana Cunha, presidente da ONG.
Próxima edição já tem data confirmada
A organização já anunciou a 36ª edição da Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, que ocorrerá de 24 a 26 de fevereiro de 2026, novamente na Estação Experimental Terras Baixas, da Embrapa Clima Temperado. Esta será a oitava edição consecutiva no local, consolidando o evento no calendário do agronegócio brasileiro.
A 35ª edição foi promovida pela Federarroz, com correalização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). O evento também contou com o patrocínio premium do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e o apoio da Prefeitura Municipal de Capão do Leão. O tema deste ano foi “Produção de Alimentos no Pampa Gaúcho – Uma Visão de Futuro”, destacando desafios e perspectivas para a produção agrícola na região.
Fonte: Jô Folha
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
UFMT finaliza estudo sobre o milho Enogen para etanol e DDG no Brasil

O Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético (NIEPE) da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) concluiu o projeto intitulado “Tropicalização do produto Enogen para a produção de etanol e DDG no Brasil”. A pesquisa teve como objetivo analisar a viabilidade do cultivo do milho Enogen — uma variedade geneticamente modificada, rica em alfa-amilase, desenvolvida pela Syngenta nos Estados Unidos — para a produção de biocombustíveis e alimentos no Brasil.
O estudo foi financiado pela Syngenta, com apoio administrativo e financeiro da Fundação Uniselva, e coordenado pelo engenheiro Ivo Leandro Dorileo, pesquisador associado do NIEPE. A pesquisa contou também com a colaboração do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sob a coordenação da engenheira Bruna de Souza Moraes.
Segundo Dorileo, o relatório final apontou as especificidades do milho Enogen para cultivo em terras tropicais, analisando aspectos técnicos, econômicos, ambientais, energéticos e de mercado. Além das contribuições científicas, o projeto destacou a relevância das parcerias entre as universidades e o setor privado, que possibilitaram a capacitação de pesquisadores e a modernização das instalações da Faculdade de Economia da UFMT.
A pesquisa envolveu a colaboração de diversos especialistas, incluindo Leonardo Gomes de Vasconcelos (Instituto de Química), Eduardo Beraldo de Morais (Engenharia Sanitária e Ambiental) e Margarete Nunes (NIEPE), além do discente Bruno Dantas Muniz, do Instituto de Química, que contribuiu com análises na Central Analítica do Laboratório de Pesquisas em Química de Produtos Naturais e Novas Metodologias Sintéticas. Pelo NIPE, os pesquisadores Mauro Berni, Paulo Manduca e Rubens Lamparelli também participaram do estudo.
Os resultados obtidos abrem novas perspectivas para futuras pesquisas e investimentos na produção de etanol e DDG no Brasil, posicionando o estudo como uma referência importante na busca por soluções inovadoras e sustentáveis no setor agroenergético.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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