Abertura de mercados para Arábia Saudita e Turquia

O governo brasileiro informa, com satisfação, que obteve novas aberturas de mercado junto aos governos da Arábia Saudita e da Turquia.
Na Arábia Saudita, as autoridades sanitárias aprovaram o Certificado Veterinário Internacional (CVI) para exportação de peixes ornamentais. Em 2024, as exportações agropecuárias do Brasil para o país somaram mais de US$ 2,7 bilhões, com destaque para carnes, complexo sucroalcooleiro, cereais, farinhas e preparações, e complexo soja.
A Turquia, por sua vez, autorizou o Brasil a exportar hemoderivados e produtos lácteos não destinados ao consumo humano. Em 2024, a Turquia importou do Brasil mais de US$ 3,1 bilhões em produtos agropecuários, com destaque para complexo soja, fibras e produtos têxteis, café, carnes, produtos florestais e animais vivos (exceto pescados).
Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 20 aberturas de mercado em 2025, em um total de 320 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.
Esses resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Informações à imprensa
imprensa@agro.gov.br


Agronegócio
Início da Colheita de Arroz no Rio Grande do Sul Indica Safra Promissora

O Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção de arroz no Brasil, iniciou oficialmente nesta semana a Colheita do Arroz e Grãos 2024/2025, especialmente na região das Terras Baixas. As primeiras amostras da colheita na região central do estado indicam bons índices de grãos inteiros, com quantidade moderada de grãos gessados e barriga branca, conforme as expectativas para uma safra de qualidade.
Em contraste com o cenário de 2024, quando a enchente causou grandes perdas, a previsão para esta safra é de colheita completa e produtiva. De acordo com Guilherme Pereira dos Santos, coordenador do laboratório da empresa Dickow Alimentos Ltda, localizada em Agudos (RS), uma das cidades mais afetadas pela enchente, a safra deste ano está sendo muito bem recebida, com a expectativa de que toda a área plantada seja colhida no tempo certo, e que a produtividade atenda às demandas da indústria.
A região central do estado é tradicionalmente responsável pela produção de arroz de alta qualidade, um diferencial que agrega valor ao produto no mercado. Para garantir esse padrão de qualidade, a definição do ponto ideal de colheita é crucial. Grãos colhidos com alta umidade (em torno de 25% a 26%) são suscetíveis ao amassamento e dificultam o processo de debulha, resultando em perdas significativas. Por outro lado, a colheita com umidade excessivamente baixa (entre 16% e 17%) pode prejudicar o rendimento de grãos inteiros, já que os grãos permanecem mais tempo expostos, ficando vulneráveis ao ataque de pragas e a variações climáticas, o que impacta diretamente no preço pago ao produtor.
“O ponto ideal de colheita ocorre quando a umidade do grão está entre 19% e 23%. Este intervalo favorece um processo eficiente, assegurando um alto rendimento de grãos inteiros, atendendo às necessidades do produtor e às exigências da indústria e do consumidor final, que busca um arroz tipo 1, com grãos longos, translúcidos e soltinhos, que proporcionam bom volume na panela”, esclarece Guilherme.
Além disso, o armazenamento do arroz após a colheita exige cuidados rigorosos, como o controle da umidade, temperatura, presença de impurezas e a infestação por pragas. “A umidade elevada pode acelerar o metabolismo do grão, levando ao amarelamento, enquanto a umidade muito baixa pode resultar em perdas de peso e volume devido à remoção excessiva de água, tornando o produto excessivamente seco. Portanto, é essencial manter a umidade em níveis adequados para preservar a qualidade e a quantidade do arroz armazenado por mais tempo”, avalia Guilherme.
O engenheiro agrônomo Roney Smolareck, da Loc Solution, destaca que a safra de arroz exige atenção em todas as fases, desde a semeadura até a colheita no momento certo, para evitar impactos na produtividade. “Durante o armazenamento, é fundamental monitorar a umidade, controlar a temperatura, realizar aeração e combater doenças para garantir a qualidade e segurança do arroz”, afirma Smolareck. “Além disso, máquinas, equipamentos e medidores de umidade devem estar bem conservados e regulados para não comprometer o valor do produto, tanto para o produtor quanto para os armazéns compradores do grão.”
A cadeia produtiva do arroz no Rio Grande do Sul envolve aproximadamente 18 mil produtores, distribuídos por 180 municípios, e 200 indústrias beneficiadoras. Dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) apontam que o estado plantou 970.194 hectares de arroz nesta safra, um aumento de 7,8% em relação ao ano passado. O arroz ocupa o segundo lugar entre os produtos agrícolas mais importantes do estado, ficando atrás apenas da soja.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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