ABPA prevê crescimento de 62% nas exportações de ovos

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) projeta um crescimento de 62% nas exportações brasileiras de ovos em 2025, impulsionado pelo aumento da demanda internacional. A crise de produção nos Estados Unidos, causada pelo avanço da gripe aviária (veja aqui), tem elevado os preços no mercado americano e ampliado as oportunidades para o Brasil no comércio global.
Em 2024, os embarques devem atingir cerca de 30 mil toneladas, um volume ainda pequeno em relação à produção nacional, que no ano passado foi de 18,4 mil toneladas exportadas, representando menos de 1% do total produzido no país. O Brasil já possui autorização para exportar ovos processados para os EUA, abastecendo a indústria alimentícia, e tem expandido suas vendas para outros mercados, como Emirados Árabes e Angola.
A produção de ovos no Brasil segue em expansão e deve crescer 2,4% em 2025, alcançando 59 bilhões de unidades. Apenas em janeiro deste ano, foram produzidos 5,9 bilhões de ovos, dos quais 0,9% foram exportados. Apesar do aumento nos preços no mercado interno, o consumo per capita nacional continua em alta, com expectativa de atingir 272 ovos por habitante neste ano.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, autoridades investigam a recente disparada nos preços dos ovos, analisando possíveis práticas anticompetitivas no setor. Com a oferta global impactada por desafios sanitários e estruturais, o Brasil reforça sua posição como um fornecedor estratégico, atendendo à crescente demanda internacional e garantindo maior competitividade no mercado global.
Fonte: Pensar Agro


Agronegócio
Geomembranas: Inovação Tecnológica para Irrigação e Redução de Custos no Campo

A utilização eficiente dos recursos hídricos tornou-se uma prioridade na agricultura moderna, especialmente em um cenário de escassez de água e crescente demanda por sustentabilidade. Nesse contexto, a aplicação de geomembranas em reservatórios de irrigação tem se mostrado uma solução inovadora e eficaz, permitindo uma economia de até 60% no consumo de energia e uma redução significativa na perda de água por lixiviação no solo. Com um investimento inicial acessível, o retorno financeiro dessa tecnologia pode ser alcançado em menos de dois anos.
Em busca de eficiência, os produtores têm adotado tecnologias que otimizaram o uso da água. As geomembranas se destacam nesse processo, pois oferecem maior previsibilidade e evitam desperdícios. “Essa solução não só contribui para a conservação da água, mas também assegura maior controle e precisão para os produtores. Diante das oscilações climáticas e das crescentes exigências ambientais, sua implementação se tornou essencial”, afirma Everardo Mantovani, especialista em irrigação e consultor do Grupo Nortène.
Redução de Custos e Benefícios Ambientais
Estudos técnicos demonstram que as geomembranas, além de garantir o armazenamento eficiente da água, permitem um controle preciso da lâmina d’água. Isso facilita o bombeamento nos horários de menor tarifa elétrica, resultando em uma significativa redução nos custos energéticos. “O investimento inicial das geomembranas representa cerca de 7% do custo total do sistema de irrigação com pivô central, sendo amortizado em menos de dois anos, devido à economia de energia e à redução das perdas hídricas”, explica Mantovani. Essa diminuição no consumo de energia elétrica pode gerar uma economia de até 4% ao ano, impactando diretamente na rentabilidade da produção.
Além dos benefícios econômicos, as geomembranas também oferecem vantagens ambientais. Elas auxiliam na preservação dos recursos hídricos, pois reduzem a necessidade de captação excessiva de água dos mananciais. “Com um armazenamento mais eficiente nos reservatórios, a dependência de fontes naturais diminui, ajudando a mitigar os efeitos da estiagem e garantindo a sustentabilidade do sistema agrícola no longo prazo”, completa o especialista.
Segurança e Conformidade com Normas Técnicas
A correta instalação das geomembranas também garante maior segurança operacional, reduzindo riscos de falhas estruturais. A norma técnica NBR 16199/2020 estabelece os critérios para uma instalação segura, garantindo a durabilidade e eficiência do sistema. O uso de materiais de qualidade inferior ou a instalação inadequada podem resultar em danos graves, como o rompimento de reservatórios e paralisação da irrigação por até 90 dias, afetando toda a produção.
“É fundamental que as geomembranas utilizadas sejam de alta qualidade e que a instalação siga as normas técnicas para evitar prejuízos. Essa tecnologia não apenas protege o produtor contra perdas financeiras, mas também fortalece a sustentabilidade da agricultura”, ressalta Mantovani.
Além disso, alguns estados já exigem o uso de geomembranas como condição para a concessão da outorga de uso da água em projetos de irrigação com pivô. O rompimento de reservatórios devido à impermeabilização inadequada pode resultar em multas pesadas e processos judiciais. Em um exemplo recente, um produtor de Uberlândia (MG) foi multado em quase R$ 700 mil após o rompimento de um reservatório, evidenciando a importância de cumprir as normas técnicas e adotar medidas preventivas.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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