Ações de Tecnologia Chinesa Vivem Maior Sequência de Ganhos em Dois Anos com Impulso da Inteligência Artificial

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As ações das empresas de tecnologia chinesas retomaram os ganhos nesta sexta-feira, registrando a melhor sequência de alta em mais de dois anos, impulsionadas pelo desenvolvimento da inteligência artificial pela DeepSeek. O avanço do setor reacendeu o interesse dos investidores nas capacidades tecnológicas da China.

O índice Hang Seng Tech subiu 5,6%, atingindo o maior patamar dos últimos três anos ao fechar o dia, elevando o desempenho da semana para 7,3%. Esta foi a quinta semana consecutiva de valorização, representando a melhor sequência desde a reabertura econômica da China, após a pandemia de COVID-19, no final de 2022.

O otimismo foi reforçado por uma reportagem da Reuters, que informou que o presidente chinês, Xi Jinping, planeja presidir um simpósio com a presença de grandes nomes empresariais, como Jack Ma, com o objetivo de aumentar a confiança no setor privado. A Alibaba, uma das líderes do setor, fechou com alta de 6,3%, atingindo sua máxima de três anos, e teve um crescimento de 24% nesta semana, o maior desde sua estreia na bolsa em 2019.

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A Xiaomi também viu suas ações dispararem 7,3%, atingindo um recorde histórico, enquanto a Tencent subiu 7,4%, registrando o melhor desempenho diário em dois anos. O índice Hang Seng, que reflete o mercado mais amplo de Hong Kong, avançou 3,69%, aproximando-se de sua máxima de outubro.

Estratégistas do Morgan Stanley destacaram que os investidores globais estão começando a reavaliar as perspectivas de investimento na China, especialmente no setor de tecnologia e inteligência artificial, após um longo período de atenção limitada. A introdução do modelo de baixo custo e alto desempenho da DeepSeek gerou um fluxo significativo de investimentos relacionados à IA, gerando uma reavaliação positiva no setor desde o Ano Novo Lunar.

Nos mercados asiáticos, os índices apresentaram comportamentos variados. Em Tóquio, o índice Nikkei registrou queda de 0,79%, fechando a 39.149 pontos. Já em Xangai, o índice SSEC subiu 0,43%, alcançando 3.346 pontos, enquanto o CSI300, que reúne as principais empresas listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,87%, a 3.939 pontos. Em Seul, o índice KOSPI teve uma valorização de 0,31%, fechando a 2.591 pontos, enquanto em Taiwan, o índice TAIEX caiu 1,05%, a 23.152 pontos. O índice Straits Times de Cingapura recuou 0,13%, a 3.877 pontos, enquanto o S&P/ASX 200 de Sydney subiu 0,19%, alcançando 8.555 pontos.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Previsão do IBGE para Safra 2025: Aumento de 10,6% em Relação a 2024

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Em fevereiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou suas projeções para a safra de 2025, que totaliza 323,8 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, representando um aumento de 10,6% em comparação à produção de 2024, que foi de 292,7 milhões de toneladas. A previsão é de um acréscimo de 31,1 milhões de toneladas, embora a estimativa seja 0,5% inferior à de janeiro, com uma queda de 1,6 milhão de toneladas.

A área a ser colhida em 2025 será de 81,0 milhões de hectares, um crescimento de 2,4% em relação ao ano anterior, o que equivale a 1,9 milhão de hectares a mais. Em comparação a janeiro, houve um pequeno aumento de 28.921 hectares, ou 0,0%.

Os três principais produtos que compõem a estimativa de safra são arroz, milho e soja, os quais, somados, representam 92,9% da produção prevista e ocupam 87,5% da área a ser colhida. A área destinada à produção de algodão herbáceo (em caroço) cresceu 3,2%, enquanto o arroz em casca teve um aumento de 7,1%. Outros produtos, como feijão, soja e milho, também apresentaram variações significativas em suas áreas cultivadas e estimativas de produção.

Entre os destaques da estimativa estão a soja, com uma previsão de 164,4 milhões de toneladas, e o milho, que deve alcançar 124,8 milhões de toneladas (com 25,3 milhões de toneladas na primeira safra e 99,5 milhões de toneladas na segunda safra). Já a produção de arroz é estimada em 11,5 milhões de toneladas, a de trigo em 7,2 milhões de toneladas, a de algodão herbáceo (em caroço) em 9,0 milhões de toneladas, e a de sorgo em 4,1 milhões de toneladas.

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Variação Regional da Produção e Participação por Estado

Em relação às variações anuais de produção por região, o Centro-Oeste, Sul, Sudeste, Nordeste e Norte apresentaram aumentos na produção, destacando-se o Sul, com 11,7% de crescimento. No entanto, as variações mensais indicaram declínios nas produções do Norte e Sul, enquanto o Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste registraram acréscimos.

Mato Grosso segue como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 29,8%, seguido por Paraná (13,6%), Goiás (11,5%), Rio Grande do Sul (11,4%), Mato Grosso do Sul (7,9%) e Minas Gerais (5,6%). Esses estados juntos respondem por 79,8% da produção total do país. As regiões Centro-Oeste e Sul dominam a produção, com participações de 49,4% e 27,0%, respectivamente.

Destaques por Produto na Estimativa de Fevereiro de 2025

Em relação ao mês de janeiro, a produção de diversos produtos apresentou variações. O café canephora teve um aumento de 1,5%, e a produção de arroz cresceu 0,7%. Já a produção de milho da segunda safra aumentou 0,6%, enquanto a batata da segunda safra teve uma pequena elevação de 0,3%. Por outro lado, houve quedas na produção de batata da primeira safra (-4,8%), feijão da primeira safra (-1,9%) e soja (-1,3%).

As estimativas de produção também variaram significativamente entre os estados. Goiás, Minas Gerais e Paraná foram os estados com as maiores variações absolutas positivas, enquanto o Rio Grande do Sul, Rondônia e Alagoas registraram quedas em suas previsões.

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Perspectivas para Produtos Específicos
  • Arroz (em casca): A produção foi estimada em 11,5 milhões de toneladas, um aumento de 0,7% em relação ao mês anterior e de 9,0% em relação a 2024. O crescimento na área plantada se deve à atratividade dos preços da cultura.
  • Batata-inglesa: A produção deve alcançar 4,3 milhões de toneladas, uma redução de 2,2% em relação ao mês de janeiro, com São Paulo apresentando uma queda de 16,8% na estimativa de produção.
  • Café (em grão): A produção total de café, considerando as espécies arábica e canephora, foi estimada em 3,2 milhões de toneladas. A produção de café arábica teve uma queda de 12,8% em relação a 2024, refletindo uma bienalidade negativa. Já o café canephora apresentou crescimento de 4,9%.
  • Cereais de inverno (em grão): Para o trigo, a produção foi estimada em 7,2 milhões de toneladas, com uma queda de 3,8% em relação ao ano passado. A produção de aveia e cevada, por outro lado, mostrou um pequeno aumento.
  • Feijão (em grão): A produção de feijão foi estimada em 3,4 milhões de toneladas, um crescimento de 9,6% em relação a 2024, atendendo completamente ao consumo interno do Brasil.

Essas estimativas refletem a dinâmica da agricultura brasileira, com variações importantes tanto em termos de área plantada quanto de produção, com destaque para a soja e o milho, que continuam a dominar o cenário agrícola nacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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