Ações do Executivo

O governador do Estado de Goiás, Ronaldo Ramos Caiado (UB), foi o último a discursar na sessão solene deste dia 1º de fevereiro, que abre o segundo biênio da 20ª Legislatura.
Depois de cumprimentar as autoridades presentes, Caiado ressaltou que o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB), com “habilidade, capacidade de articulação política, determinação e garra em termos de trabalho e eficiência”, conseguiu o feito inédito de ter sido eleito e reeleito à presidência do Parlamento por unanimidade, com o voto de todos os deputados goianos.
Ao cumprimentar os 41 deputados, o governador disse fazê-lo “independentemente de posição ideológica, de apoio ou oposição, daí a beleza da democracia. Essa voz [dos deputados] sempre foi aqui liberada. Ou se tem liberdade de expressão, ou capacidade de apresentar resultados, senão está fadado ao insucesso e à inconsistência da sua gestão”.
Caiado afirmou que, ao iniciar seu primeiro mandato, tinha uma base de 14 prefeitos e dez deputados estaduais, mas “soube trabalhar para mostrar que nenhuma prefeitura e nenhum parlamentar foram discriminados no nosso Governo”. Isso, ressaltou, não teria ocorrido sem sua experiência prévia no Poder Legislativo.
Em seguida, o governador sustentou não haver “governabilidade em nenhum nível de poder se não houver estabilidade e equilíbrio fiscal”, destacando diversas instituições estaduais, como a Alego, que recebeu o Selo Diamante de excelência em transparência pública. “Não temos o direito de ultrapassar a faixa prudencial daquilo que a Lei de Responsabilidade Fiscal impõe a nós governantes”, prosseguiu.
Entre ações dos seus anos de Governo, Caiado destacou investimentos de mais de R$ 17 bilhões em segurança, R$ 8 bilhões em educação, R$ 20 bilhões em saúde e R$ 18 bilhões em programas sociais. “São programas lançados às vésperas das eleições ou consolidados a cada dia no decorrer de seis anos”, pontuou.
O governador rebateu críticas de que promoveria excessivamente a sua imagem. “O personalismo na política não leva a lugar algum”, disse, afirmando que trabalha com a imagem “não do governador, mas do Governo do Estado de Goiás”. Nos órgãos públicos goianos, afirmou, não consta sua foto, mas a bandeira estadual.
Caiado destacou, a propósito da obtenção, por Goiás, do primeiro lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que todos os alunos de colégios públicos do 9º ano do ensino fundamental e de todo o ensino médio “portam um Chromebook, com acesso à toda tecnologia”.
Das políticas sociais, o chefe do Executivo estadual destacou os Programas Aluguel Social, Bolsa Estudo, Mães de Goiás e Aprendiz do Futuro. “Tem algum estado do País que constrói casa a custo zero com padrão de condomínio como nós de Goiás?”, indagou. Todo esse trabalho, discursou, não seria possível sem a participação de instituições como a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e o Tribunal de Contas.
O governador frisou ainda ações voltadas à saúde, em especial a construção do Cora, Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás. Ao final, fez críticas ao Governo Federal, defendeu a segurança pública em Goiás e desejou que o vice-governador, Daniel Vilela (MDB), dê continuidade ao seu trabalho quando ele, Caiado, deixar o Governo Estadual para se candidatar à Presidência do País.
Fonte: Assembleia Legislativa de GO


POLÍTICA
“Mulheres contra Assédio contra Mulheres”. Procuradoria especial recebe cartilha pelos direitos femininos

A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), sob o comando da deputada Dra. Zeli (UB), apresentará, nesta quinta-feira, 13, às 13 horas, a campanha denominada “Mulheres contra Assédio contra Mulheres”. A ação busca a conscientização sobre e o enfrentamento ao assédio contra mulheres e convoca a sociedade para refletir, ativamente, sobre a problemática.
Durante o evento, será realizada a entrega do quadro, feito sob medida para a procuradoria, com o layout temático da campanha. A tela “Meu Cor-de-Rosa Ruiu”, de Ivaan Hansen, associa a falta de liberdade à violência contra a mulher, e ilustra a cartilha desenvolvida para a campanha da Assembleia Legislativa.
O material traz um texto ilustrativo da luta feminina, abordando diferentes cenários em que as mulheres são subjugadas, mas seguem, mesmo frente a todos os desafios, firme em seus ideais.
Confira, na íntegra, o texto para a campanha “Mulheres contra Assédio contra Mulheres”:
Meu mundo cor de rosa ruiu
Era para ser um conto de fadas. Disseram que seria amor, mas foi medo. Disseram que era proteção, mas era cela. O mundo cor de rosa que lhe prometeram desabou—e nos escombros ficaram hematomas, silêncios forçados e uma história que ninguém quer ouvir. Mas que ecoa.
Ela está ali, diante de nós. O rosto, marcado. O olhar, fundo. Há tristeza, sim. Mas há algo maior. Um braseiro de indignação, um grito de justiça que não aceita mais ser calado. Quem ousa encará-la sente o peso das palavras que nunca lhe deram espaço para dizer.
Acima, uma gaiola de ouro. Imponente, luxuosa—mas prisão. O ouro disfarça, mas não liberta. Dentro, um pássaro ferido. A asa quebrada, o pé machucado, a liberdade negada. O pássaro é ela. Mas não só ela. É um símbolo. Um espectro. Um espelho. Quantas mulheres aprisionadas em promessas de felicidade que se revelam grades douradas? Quantas, feridas, ainda cantam para não enlouquecer?
Ao redor, um fio embaraçoso enreda tudo. Um fio que sufoca, que aperta, que confunde. Quem olha de fora pode até pensar que não há nada ali, que é só um detalhe. Mas quem sente na pele sabe: esse fio pesa mais do que correntes. Esse fio são os insultos, as manipulações, as ameaças veladas, os golpes que vieram depois. Esse fio é o medo que a ensinaram a ter. O silêncio que impuseram a ela.
E ao fundo, fragmentos de uma rosa que já foi inteira. A cor da infância, da esperança, do amor que disseram que duraria para sempre. Agora, despedaçada. Porque promessas não cicatrizam feridas. Porque desculpas não apagam medo. Porque um sonho romântico não sustenta um castelo que sempre foi de areia.
Mas ela ainda está de pé. E seus olhos, feridos, mas vivos, dizem o que ninguém mais pode dizer por ela:
Chega. A gaiola vai ruir. E, desta vez, quem vai voar sou eu.
Fonte: Assembleia Legislativa de GO
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