Economia

Adial disponibiliza simulador de juros do FCO

Ferramenta está disponível gratuitamente no portal da Associação.

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A Associação Pró-desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial) disponibiliza gratuitamente o Business Intelligence (BI) para que o empresário calcule os valores dos juros do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) seja Pós-fixado ou Prefixado por mês, inclusive comparando essas duas modalidades, por operação e por porte das empresas nos 246 municípios goianos. Além de apresentar um módulo extra que disponibiliza uma análise comparativa dos juros SELIC e o IPCA, desde o ano de 2018.

A ferramenta foi desenvolvida pelo economista Elemar Pimenta. Em uma interface simples, o simulador apresenta dados complexos. Pela primeira vez um sistema expõe aos interessados os juros prefixados e pós-fixados, comparando-os individualmente com cada cenário. Também faz a simulação financeira das parcelas a serem geradas na captação do crédito do FCO, evidenciando as parcelas no período de carência e após o término da carência.

“Não se trata de uma simples ferramenta de exposição de juros, que por sinal não há nada de simples neste sistema, ao não ser obviamente a forma de interface com o usuário final, que é a grande inovação da ferramenta”, afirma Pimenta.

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A demanda

A necessidade da construção deste instrumento nasceu em consequência da dificuldade dos empresários em terem acesso o valor das taxas de juros vigentes do FCO Pós-fixado, conjugado com a ausência de um instrumento que viesse a permitir a rápida informação. “O objetivo primeiramente é proporcionar o acesso fácil aos juros do FCO. E não poderíamos deixar de mencionar a alta complexidade de cálculo para a resposta desses juros, inviabilizando totalmente a conta de forma manual”.

Hoje a computação do Fundo é extremamente complexa, e é composta com mais de dez variáveis distintas, dentro de uma fórmula também com razoável nível de complexidade. E essas mutáveis envolvem por exemplo, a modalidade escolhida do FCO, o município, o mês da operação (pós-fixado), o porte da empresa, variação do IPCA, bônus de adimplência dentre outros itens. O BI disponibilizado apresenta a taxa de juros nos 467 munícipios do Centro-Oeste.

“Quero parabenizar o economista Pimenta pelo bom trabalho. Temos que trabalhar a quatro mãos, entender o que o associado precisa. Esse é o nosso caminho. Tudo é apresentado de forma simples, de fácil entendimento, para manuseio a pessoas muitas vezes leigas no tema”, afirma o presidente do Conselho da Adial, Zé Garrote.

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A plataforma pode ser acessada por link no cabeçalho do site da Adial (www.adial.com.br) na Aba “FCO”.

Conheça a Adial

A Adial é uma associação de indústrias e operadoras logísticas fundada em 1995. Sociedade civil, sem fins lucrativos, cujo seu principal objetivo é consolidar o parque industrial e as operações logísticas promovendo o desenvolvimento econômico e social do Estado de Goiás. Hoje conta com 137 empresas associadas.

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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