Agência Brasil explica o que são as estações do ano

A primavera começa hoje (22) no Hemisfério Sul, às 22h04, e, assim, deixamos o inverno para trás. Esse é o momento que marca a saída de um período de seca na região central do Brasil, que começa a experimentar dias mais chuvosos e úmidos. As outras regiões também são afetadas pelo início do transporte de umidade vinda da Amazônia, explicando a incidência de chuvas no Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país.
Mas o que são as estações do ano e como ocorrem? A explicação tem origem na inclinação da Terra em relação ao sol. A Terra faz dois movimentos, de rotação e translação. A rotação é um movimento do planeta em torno do próprio eixo e dura 24 horas. Já a translação é um movimento em torno do sol e dura 365 dias.
Essas movimentações do planeta provocam fenômenos como dias mais longos e dias mais curtos, além da mudança das estações do ano: primavera, verão, outono e inverno. Mas isso só ocorre devido à posição inclinada da Terra. Se ela não fosse inclinada em seu eixo, não haveria mudança de estações e todos os dias teriam 12 horas de luz e 12 horas de escuridão.
E são a rotação e a translação que permitem o cálculo do dia e hora exatos para mudança das estações.
Primavera
As estações variam de acordo com a inclinação dos raios solares e a posição da Terra em relação ao sol. Quando a movimentação da Terra posiciona o Polo Sul em direção ao sol, o Hemisfério Sul (onde estão América do Sul e Austrália, por exemplo), fica mais aquecida, trazendo o verão. Ao mesmo tempo, é inverno no Hemisfério Norte (onde estão Estados Unidos e Europa, por exemplo). Seis meses depois, a posição dos polos se inverte e é a vez do Polo Norte receber mais luz e calor, levando o verão aos países mais ao norte. Nesse momento, o Hemisfério Sul experimenta o inverno.
A primavera, que começa hoje, marca o fim do inverno, sendo a estação de transição até o verão, previsto para começar no Hemisfério Sul em 21 de dezembro. A data de início da primavera acontece quando temos a mesma quantidade de luz do sol nos dois hemisférios, Sul e Norte, e o dia e a noite têm a mesma duração.
Tradicionalmente, a primavera traz a volta de dias mais longos e quentes, mas não tão quentes quanto o verão. Costuma ser uma época de temperatura moderada. É nesse período que animais se reproduzem e alguns insetos voam em busca do néctar das flores.
Este ano, porém, o início da primavera não será tão agradável. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma frente fria está chegando na Região do Sul do país e nos estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo, o que diminui as temperaturas e aumenta a quantidade de chuvas.
Segundo explicou Heráclio Mendes, meteorologista do Inmet, o final de semana chega com muito frio no sul do país. “Com o avanço dessa frente fria entre quinta e sexta-feira, já aumenta a chance de temperatura bem mais baixa no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, até com chance de formação de geada”, disse ele à Rádio Nacional. Ele acrescentou, no entanto, que esse cenário vai se modificando à medida que o verão se aproxima, na segunda metade de dezembro.
Outras estações
No verão, a temperatura é mais alta e os dias mais longos, sobretudo nos países mais afastados na linha do Equador. As árvores estão mais frutíferas e há a incidência de chuvas devido à vaporização das águas. Por isso, às vezes, o céu fica nublado, graças ao acúmulo de águas dos rios e dos mares transportadas para a atmosfera em forma de vapor. No Hemisfério Sul, o verão inicia em 21 de dezembro e termina em 21 de março.
O outono marca o período das colheitas. Os dias ficam mais curtos e frescos, e os frutos e folhas estão bem maduros e começam a cair. Uma paisagem típica de outono traz árvores com folhas amareladas ou avermelhadas, e o chão também repleto delas. No Hemisfério Sul, o outono tem início por volta de 21 de março e vai até 21 de junho.
Por fim, o inverno é o período mais frio, onde o hemisfério tem menos contato direto com o sol. Os dias são bem mais curtos, sobretudo em países mais afastados da linha do Equador, e as noites são mais frias. No sul do Brasil, não é rara a ocorrência de neve e geadas. É nessa estação que alguns animais entram em hibernação e se recolhem. No Hemisfério sul, o inverno começa por volta 21 de junho e termina por volta de 21 de setembro.
Solstício e equinócio
Outros fenômenos relacionados às movimentações da Terra são o solstício e o equinócio. O solstício de verão representa um dia mais longo que os demais. Isso ocorre graças ao posicionamento de um dos hemisférios, mais voltado para o Sol. Dessa forma, ele fica mais iluminado e por mais tempo, fazendo esse dia alcançar o pico de duração em todo o ano.
Enquanto um hemisfério experimenta o solstício de verão, o outro experimenta o solstício de inverno, quando a luz solar está no ponto mais distante do ano. Existe ainda o equinócio, o ponto intermediário dos dois solstícios. No equinócio, os dois hemisférios da Terra estão igualmente iluminados. Ele marca o início oficial do outono em um hemisfério e da primavera em outro.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Geral


GERAL
Ação na Justiça questiona parecer que autoriza venda da Sabesp

Uma Ação Civil Pública, movida por deputados e vereadores do PT em São Paulo, questiona na Justiça o parecer que autoriza a venda da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O processo pede a nulidade do contrato firmado entre o governo estadual e a International Finance Corporation (IFC), instituição membro do Grupo Banco Mundial, que foi responsável pelo estudo técnico que deu parecer favorável à desestatização da companhia.
Nesta quarta-feira (6), o Projeto de Lei 1.501/2023, encaminhado pelo governador Tarcísio de Freitas para que o Executivo possa negociar sua participação acionária na companhia, foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Foram 62 votos favoráveis e um voto contrário. Todos os deputados de oposição se retiraram do plenário e não participaram da votação. O parlamento paulista tem 94 membros.
A votação chegou a ser suspensa por protestos na galeria do plenário, que terminou sendo esvaziada. De acordo com a assessoria de comunicação da Alesp, isso ocorreu “após uma parte dos manifestantes comprometer a segurança e entrar em confronto com a Polícia Militar”. A discussão da proposta foi retomada em seguida.
Os autores da denúncia na Justiça são o deputado federal Kiko Celeguim (PT-SP), o deputado estadual Maurici (PT) e o vereador da capital paulista Hélio Rodrigues (PT). Maurici explica que, entre os pontos questionados, está a inexigibilidade de licitação por notória especialização.
“O BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] contratou recentemente estudos semelhantes para avaliar os benefícios de uma eventual desestatização de empresas de Minas Gerais, de Sergipe, do próprio Rio de Janeiro. Contratou por licitação pública. E várias empresas, diferentes empresas ganharam licitações, inclusive algumas brasileiras”, compara o deputado estadual.
A contratação da IFC envolve três fases. “A primeira fase, que deveria ser um estudo para falar dos benefícios para a sociedade e para o estado da privatização, custaria 20% do contrato, ou seja, R$ 8 milhões. Essa fase já foi feita”, explica Maurici. Segundo ele, a IFC terceirizou a análise, que foi feita por uma empresa do mercado financeiro. “Se você contrata alguém porque essa pessoa tem notória especialização, como é que ela terceiriza para outro?”.
A ação questiona ainda o fato de que as demais fases para avançar no contrato dependem de uma constatação do benefício da privatização. “A IFC recebe cerca R$ 8 milhões se concluir pela desnecessidade de privatização na ‘Fase 0’ dos trabalhos, mas poderá receber R$ 45 milhões se for favorável à medida, prosseguindo com os trabalhos das Fases 1 e 2. Ou seja, pelo modelo do contrato firmado, é mais vantajoso economicamente para a consultora concluir pela vantagem da desestatização da Sabesp”, diz o texto.
O processo trata ainda de um possível conflito de interesse entre a IFC e a Sabesp. “Evidencia-se um conflito de interesses da IFC ao prestar consultoria sobre o futuro da entidade da qual é credora, uma vez que seu interesse corporativo em obter o pagamento pelo financiamento concedido pode desviar o resultado da análise sobre o modelo de negócios de sua devedora, de modo a favorecer o adimplemento em detrimento de outros indicadores de interesse público a serem considerados”.
A Agência Brasil solicitou posicionamento à IFC, Sabesp e ao governo do estado e aguarda manifestação. Em nota publicada no site do governo do estado, Tarcísio de Freitas disse que a privatização é um grande avanço para o estado. “Ela ajudará a construir um legado de universalização do saneamento, de despoluição de mananciais, de aumento da disponibilidade hídrica e de saúde para todos”, afirmou.
Fonte: EBC GERAL
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