Agrodefesa intensifica monitoramento da raiva bovina em São Patrício

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) confirmou dois focos de raiva em bovinos na zona rural do município de São Patrício, região central de Goiás. A investigação foi iniciada após notificação de produtores, que relataram sintomas suspeitos nos animais, como dificuldade ao caminhar, paralisia e perda de apetite.
Fiscais estaduais agropecuários das Unidades Operacionais Locais de Rialma e Rubiataba foram até a região e, após verificação clínica, coletaram amostras para análise laboratorial, conforme protocolo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O coordenador da Unidade Regional Rio das Almas, Paulo César Romão, reforçou a importância da notificação pelos produtores para um controle eficaz da doença, que também representa risco à população.
O Laboratório de Diagnóstico Veterinário da Agrodefesa (Labvet) confirmou a presença do vírus nos animais, sendo uma fêmea bovina de 24 meses e um macho bovino de 18 meses. Diante da comprovação, a Secretaria de Saúde de São Patrício foi notificada para adoção de medidas sanitárias adicionais.
Ações de controle e prevenção
Segundo a gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo, as ações de controle seguem as diretrizes do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros. As medidas incluem vacinação obrigatória dos rebanhos das propriedades afetadas, vacinação recomendada em um raio de até 12 quilômetros e monitoramento intensificado dos abrigos de morcegos hematófagos.
“São Patrício não está na lista de municípios com vacinação obrigatória, mas os produtores podem vacinar seus rebanhos a qualquer momento”, explica Denise. “Além disso, é essencial evitar o contato direto com animais infectados e relatar a presença de morcegos em grutas, taperas e cisternas abandonadas à Agrodefesa.”
Notificação obrigatória e orientação à população
A Agrodefesa reforça que é obrigatória a notificação de qualquer caso suspeito de raiva em herbívoros, como bovinos, bubalinos, equinos, muares, asininos, caprinos e ovinos. A notificação não resulta em penalização ao produtor, mas permite o monitoramento da doença e a adoção de medidas preventivas. O diretor de Defesa Agropecuária, Rafael Vieira, destaca que ainda há casos subnotificados, dificultando o controle da raiva no estado.
A notificação pode ser feita pelo sistema e-Sisbravet (disponível no site da Agrodefesa), diretamente nas Unidades Operacionais Locais ou pelo telefone 0800 646 1122.
A população urbana também deve estar atenta a morcegos com comportamentos incomuns, como voar durante o dia ou cair no solo, e animais domésticos com sintomas da doença. Nesses casos, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser informada imediatamente, evitando qualquer contato direto com os animais suspeitos.
Compromisso com a prevenção
O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, enfatiza que o combate à raiva é uma prioridade da Agência, que atua em parceria com órgãos de saúde estaduais e municipais. Ele ressalta que o produtor rural desempenha papel fundamental na prevenção e controle da doença.
“A raiva é uma doença grave e deve ser tratada com seriedade. O produtor rural é nosso parceiro e sua participação é essencial, tanto na vacinação quanto na notificação de casos suspeitos”, afirma. “Graças à notificação em São Patrício, conseguimos agir rapidamente e minimizar os riscos. Continuaremos vigilantes para proteger os rebanhos e a população.”
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.
A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.
Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.
Exportações em Perspectiva
Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.
No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.
Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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