Agronegócio reforça importância na economia com saldo positivo de empregos em agosto

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Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o agronegócio gerou 1,4 mil novos postos de trabalho no mês de agosto, contribuindo para o saldo geral de 232.513 empregos com carteira assinada em todo o país. Embora seja o menor desempenho mensal do setor desde março, quando ocorreram mais demissões do que admissões, o resultado reforça a relevância contínua do agronegócio para o crescimento econômico.

No acumulado do ano, o agronegócio já criou 82,7 mil empregos formais, consolidando-se como uma força vital em regiões estratégicas, como o Centro-Oeste e o Sul do país. Esse desempenho é fundamental para o equilíbrio da balança de empregos, considerando que setores como serviços, indústria e construção civil tradicionalmente geram números mais expressivos de vagas.

A importância do agronegócio não se limita apenas à geração de empregos. Ele desempenha um papel crucial na cadeia produtiva, assegurando a oferta de alimentos e matérias-primas, além de movimentar outros setores como o transporte, o comércio e a indústria de transformação. Em um cenário onde o setor de serviços lidera a criação de empregos com 118.364 novas vagas, a estabilidade oferecida pela agropecuária sustenta as economias regionais e garante renda para milhares de trabalhadores.

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Regiões como o Sudeste e o Sul seguem sendo os principais motores do mercado de trabalho, com 841,9 mil e 309,1 mil empregos gerados no ano, respectivamente. Estados como São Paulo, com 502,2 mil postos criados, e Paraná, com 137,6 mil, destacam-se pela forte atividade agrícola e industrial, mostrando o impacto direto da produção rural na criação de vagas.

Além disso, a remuneração média dos novos contratos no agronegócio também subiu, refletindo uma melhoria na qualidade das contratações. Em agosto, o salário médio dos novos empregados foi de R$ 1.951,29, um aumento de 0,29% em relação ao mês anterior, o que contribui para a manutenção do poder de compra e da qualidade de vida dos trabalhadores.

Com esses dados, o agronegócio brasileiro segue como um dos pilares de estabilidade, reforçando sua importância estratégica tanto para o mercado interno quanto para a economia de exportação. Com o avanço tecnológico e a modernização das práticas agrícolas, espera-se que o setor continue a ser uma fonte de empregos e desenvolvimento sustentável nas próximas décadas.

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Carne bovina tem a maior alta dos últimos 4 anos, diz IBGE

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O preço da carne no Brasil sofreu um aumento de 2,97% em setembro, conforme o relatório do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este percentual representa a maior alta observada nos últimos quatro anos, marcando a segunda elevação consecutiva após um período de seis meses de deflação, que ocorreu entre fevereiro e junho deste ano.

Além do aumento nos cortes de carne, o preço da arroba do boi gordo alcançou um patamar elevado, cotada a R$ 294,20 (aproximadamente US$ 53,18). Esse valor é significativamente superior ao registrado no primeiro trimestre de 2024, quando a arroba era comercializada a R$ 215. A alta nos preços das carnes impactou diretamente o cálculo do IPCA, que, no geral, fechou em 0,44% para setembro, um aumento de 0,46 ponto percentual em comparação ao mês anterior, que apresentou uma leve deflação de -0,02%.

Os dados do IPCA revelam que o contrafilé foi o corte que mais sofreu reajuste, com uma alta de 3,79%. Outros cortes populares, como a costela (3,1%), o patinho (3,15%) e a alcatra (3,02%), também registraram aumentos significativos. O acumulado dos últimos 12 meses para o subgrupo carne, que estava em queda, agora apresenta uma alta de 2,92%.

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O IBGE aponta que fatores climáticos influenciaram a elevação dos preços, mas ressalta que é preciso considerar uma gama de outros fatores que também impactam o mercado. A recuperação dos preços da carne pode refletir a dinâmica do setor, que está em constante transformação diante de desafios econômicos e ambientais.

Os produtores de carne, por sua vez, estão atentos a essa alta nos preços, que pode representar uma oportunidade para recuperar as margens de lucro após meses de dificuldades. Contudo, a variabilidade nos custos de produção, influenciada por fatores como clima, preços de insumos e a demanda do mercado interno e externo, continua a ser um desafio para a pecuária brasileira.

Para que o setor se mantenha competitivo e sustentável, é essencial que os pecuaristas busquem práticas de manejo eficientes e investimentos em tecnologia, visando não apenas a rentabilidade, mas também a qualidade do produto ofertado.

Fonte: Pensar Agro

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