Agronegócio tem alta de 4,5%, mas desvalorização das commodities reduz receita em 2,2%

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Em junho, as exportações do agronegócio brasileiro registraram um aumento de 4,5% no índice de quantidade exportada pelo agronegócio brasileiro na comparação anual. Especificamente para os grãos, o volume embarcado cresceu 0,7%, atingindo 15,1 milhões de toneladas. Também houve aumento nos volumes exportados de açúcar, celulose, algodão não cardado nem penteado, farelo de soja e café verde.

Entretanto, houve uma queda de 2,2% na receita cambial em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando US$ 15,2 bilhões. No acumulado do primeiro semestre, as exportações do setor tiveram uma leve retração de 0,5%, alcançando US$ 82,39 bilhões.

Apesar do aumento no volume exportado, a desvalorização das commodities, especialmente dos grãos, impactou negativamente a receita cambial. A receita com as exportações do complexo soja, por exemplo, caiu 17,8%, resultando em US$ 33,5 bilhões, representando 40,7% das exportações do agronegócio no semestre, uma redução em relação aos 49,3% do mesmo período do ano anterior.

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Por outro lado, alguns setores tiveram desempenhos positivos, compensando parcialmente as quedas. As exportações de carnes apresentaram um aumento de 1,5% na receita, totalizando US$ 11,6 bilhões, com destaque para a carne bovina, que cresceu 18,3%, atingindo US$ 5,14 bilhões.

O complexo sucroalcooleiro, impulsionado principalmente pelas exportações de açúcar, teve um salto significativo de 55,2% na receita, alcançando US$ 9,2 bilhões. As exportações de açúcar no primeiro semestre aumentaram 62,8%, totalizando US$ 8,66 bilhões.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

USDA Deve Ajustar Projeções para Estoques de Soja e Milho nos EUA

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve revisar suas projeções para os estoques domésticos de grãos na próxima terça-feira (11). Segundo analistas consultados pelo Wall Street Journal, a expectativa é de um leve aumento nos estoques de soja e trigo, enquanto as reservas de milho devem sofrer uma pequena redução.

A estimativa para os estoques finais de soja nos EUA em 2024/25 deve ser elevada para 381 milhões de bushels (10,37 milhões de toneladas), frente aos 380 milhões de bushels (10,34 milhões de toneladas) previstos no relatório de fevereiro. No caso do milho, os analistas esperam uma redução de 1,54 bilhão para 1,523 bilhão de bushels (39,12 milhões para 38,68 milhões de toneladas). Já os estoques de trigo podem ser ajustados ligeiramente para cima, de 794 milhões para 796 milhões de bushels (21,61 milhões para 21,67 milhões de toneladas).

Projeções Globais

No cenário internacional, os analistas acreditam que o USDA fará pequenos ajustes nos estoques mundiais. A previsão para as reservas globais de soja deve cair de 124,3 milhões para 124,2 milhões de toneladas, enquanto os estoques de milho podem ser reduzidos de 290,3 milhões para 290 milhões de toneladas. Para o trigo, a expectativa é de uma leve redução, passando de 257,6 milhões para 257,5 milhões de toneladas.

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Safras do Brasil e da Argentina

As projeções para a safra sul-americana também devem sofrer ajustes. No Brasil, o USDA pode elevar a estimativa para a produção de soja de 169 milhões para 169,3 milhões de toneladas. Já a produção de milho pode passar de 126 milhões para 126,2 milhões de toneladas.

Para a Argentina, o cenário é diferente. A safra de soja deve ter um leve corte, passando de 49 milhões para 48,6 milhões de toneladas. A produção de milho também pode ser reduzida, caindo de 50 milhões para 49 milhões de toneladas, de acordo com as previsões do mercado.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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