Agropecuária brasileira desafia crises e registra crescimento recorde em 2023

Publicados

Em um ano marcado por desafios como crises climáticas, quebras de safras e preços instáveis, a agropecuária brasileira surpreendeu e desafiou as expectativas, registrando um crescimento recorde de 15,1% em 2023. Esse resultado, o maior da série histórica, coloca o setor na liderança entre todas as atividades econômicas do país e se torna um importante pilar de sustentação para o PIB (Produto Interno Bruto), que teve alta de 2,9% no mesmo período.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o impacto positivo da agropecuária na economia brasileira foi significativo. O setor gerou R$ 677,6 bilhões, representando 7,2% do PIB total. Esse valor demonstra a pujança do agronegócio brasileiro e sua relevância no cenário nacional e internacional.

O crescimento do agronegócio em 2023 não foi fruto do acaso, mas sim do esforço conjunto de diversos agentes. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, na apresentação do Plano Safra 2024/2025, destacou as medidas que permitiram que os produtores rurais tivessem acesso ao crédito e pudessem investir na modernização da produção.

Leia Também:  Mato Grosso autoriza pecuária em áreas de proteção para prevenir incêndios

Para o Plano Safra 24/25, Fávaro anunciou a implementação da CPR dolarizada, uma nova linha de crédito que visa garantir ainda mais recursos para o setor. Ele disse estar confiante de que essa medida será tão bem-sucedida quanto a linha de crédito dolarizada, impulsionando ainda mais o crescimento da agropecuária brasileira.

Além dos dados mencionados no texto, vale destacar:

  • A produção de grãos teve um aumento significativo em 2023, com destaque para a soja (27,1%) e o milho (19,0%), que alcançaram recordes históricos.
  • A pecuária também apresentou bons resultados, com crescimento na produção de carne bovina, suína e de frango.
  • As exportações de produtos agropecuários bateram novos recordes em 2023, impulsionando a entrada de divisas no país.

DESEMPENHO – Para o presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende (foto), o desempenho excepcional da agropecuária no ano passado, demonstra a resiliência e o potencial do setor. “Mesmo diante de um cenário desafiador, o agronegócio brasileiro se reinventou, adaptou-se às adversidades e prosperou”, disse Rezende.

Isan exaltou o trabalho incansável dos produtores rurais brasileiros, chamando-os de “heróis do campo” e a “alma do Brasil”, lembrando que graças ao trabalho árduo dos produtores rurais, o futuro da agropecuária brasileira se apresenta promissor. “O setor tem tudo para continuar crescendo, gerando renda e fortalecendo a economia do país. O desempenho espetacular da agropecuária brasileira em 2023 é um motivo de orgulho para todos nós brasileiros”.

Leia Também:  Nova Lei dos CBios Entra em Vigor: Mercado Acompanha os Impactos das Novas Penalidades

“O setor se consolida como um motor fundamental da economia nacional e um importante player no cenário internacional. Com investimentos contínuos, inovação e trabalho árduo, a agropecuária brasileira tem tudo para continuar crescendo e prosperando nos próximos anos”, completou o presidente do IA.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

Sistema Faemg Senar alerta para desafios da cafeicultura na safra 25

Publicados

em

A cafeicultura mineira enfrenta um cenário desafiador para a safra 2025, com impacto do clima adverso na produção e forte volatilidade no mercado. Segundo um informativo do Sistema Faemg Senar, a falta de chuvas e as altas temperaturas prejudicaram o desenvolvimento das lavouras, enquanto os preços futuros do café oscilaram diante da incerteza sobre a oferta brasileira. O relatório também aponta que as exportações no Sudeste Asiático seguem aquecidas, o que pode influenciar a competitividade do produto nacional.

De acordo com o levantamento, o desempenho das exportações de café no Vietnã e na Indonésia tem apresentado resultados contrastantes. No Vietnã, entre outubro de 2024 e fevereiro de 2025, os embarques totalizaram 11,44 milhões de sacas, embora ainda abaixo dos 13,24 milhões de sacas registrados na safra anterior. A principal razão dessa queda está relacionada à menor produção e estoques reduzidos. Já na Indonésia, o cenário é mais positivo. As exportações da temporada 2024/2025, entre abril de 2024 e janeiro de 2025, somaram 6,49 milhões de sacas, superando as expectativas e refletindo um aumento de 20% em relação ao ano anterior. A recuperação da safra e os preços atrativos ajudaram a impulsionar os embarques, e a estimativa é que as exportações alcancem 7,9 milhões de sacas.

Leia Também:  A Revolução da Produção Leiteira: Automação e Análise de Dados Transformam a Gestão da Pecuária

No Brasil, as incertezas sobre a produção continuam a afetar o mercado. O contrato de café para maio de 2025, que atingiu 410 c/lb, reflete o impacto de um clima adverso e a redução da oferta. Embora as previsões de chuvas possam suavizar a pressão sobre os preços, a alta volatilidade no mercado continua a ser um fator de preocupação para os produtores. No mercado físico de Minas Gerais, em fevereiro de 2025, o preço do café arábica tipo 6 registrou um aumento de 2,7%, com as regiões produtoras apresentando variações significativas: a Chapada de Minas teve uma alta de 13,8%, atingindo R$ 2.730/sc, enquanto o Cerrado Mineiro registrou R$ 2.701/sc, com um aumento de 5,7%.

Os desafios climáticos, como as altas temperaturas e a falta de chuvas, também afetaram a fase crítica da granação dos frutos, que define a qualidade e a produtividade da safra. A previsão para março é de retorno das chuvas em volumes acima da média histórica, especialmente nas regiões Sul de Minas, Campos das Vertentes e Montanhas de Minas. Com isso, a recomendação para os cafeicultores é seguir as previsões meteorológicas e intensificar o manejo fitossanitário das lavouras, controlando pragas e investindo em práticas nutricionais para garantir um bom desenvolvimento das plantas.

Leia Também:  Governo fortalece laços com MST e acende alerta no agronegócio

A expectativa é que os preços do café fiquem entre R$ 2.500 e R$ 3.000 por saca até a entrada da safra, mas com uma possibilidade de queda devido à colheita. A orientação é que os produtores se atentem ao gerenciamento da produção, para mitigar perdas e otimizar os resultados durante este período de incerteza.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA