ANP abre o 3º Ciclo da Oferta Permanente sob regime de concessão

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A Comissão Especial de Licitações (CEL), em reunião realizada por videoconferência ontem (15), analisou declaração de interesse apresentada por empresa já inscrita na Oferta Permanente e decidiu pela abertura de um novo ciclo, informou hoje (16) a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Trata-se do 3º Ciclo da Oferta Permanente, que será realizado com áreas sob o regime de concessão, previstas na versão atual do edital da Oferta Permanente.

Os setores oferecidos neste terceiro ciclo serão divulgados até o dia 16 de fevereiro de 2022. O cronograma está disponível no comunicado da CEL publicado hoje (16/12) no Diário Oficial da União.

As demais empresas inscritas que tenham interesse em participar do 3º Ciclo terão até o dia 3 de fevereiro de 2022 para apresentar declaração de setores de interesse, acompanhada das garantias de oferta. As que ainda não estão inscritas e que tenham interesse em participar do terceiro ciclo, poderão se inscrever até o dia 27 deste mês.

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A sessão pública de apresentação de ofertas do 3º Ciclo da Oferta Permanente está prevista para 13 de abril de 2022.

Segundo a ANP, há 69 empresas inscritas na Oferta Permanente sob o regime de concessão. A relação completa pode ser consultada acessando o site.

Oferta Permanente

 A Oferta Permanente consiste na oferta contínua de blocos exploratórios e áreas com acumulações marginais localizados em quaisquer bacias terrestres ou marítimas devolvidos ou em processo de devolução na ANP.

De acordo com essa modalidade, as licitantes inscritas podem manifestar interesse para quaisquer blocos ou áreas, desde que apresentem declarações de setores de interesse, acompanhada de garantia de oferta, nos termos do edital vigente. Apresentada uma ou mais declarações, e aprovada toda a documentação, a CEL da Oferta Permanente divulga cronograma para realização de um ciclo para apresentação de ofertas.

Edição: Valéria Aguiar

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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