Aplicativo criado pelo Ministério da Saúde vai auxiliar profissionais de saúde no cuidado a pessoas com hanseníase

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O Ministério da Saúde acaba de disponibilizar o AppHans, um aplicativo para auxiliar os profissionais dos serviços de saúde no atendimento, acolhimento, conduta e cuidado à pessoa acometida pela hanseníase. A ferramenta vai ajudar o país a atingir as metas do Brasil Saudável, para eliminação da doença como problema de saúde pública até 2030.

O app utiliza a tecnologia Progressive Web App (PWA) e pode ser utilizado em vários navegadores web e sistemas operacionais de telefones, tablets e computadores. Nele, os profissionais de saúde são guiados conforme as situações clínicas observadas. Para apoio ao diagnóstico e à conduta, estão disponíveis dois módulos: Caso suspeito e Contato domiciliar. Caso os profissionais estejam diante de casos confirmados, estão disponíveis três módulos de apoio: Classificação Operacional, Avaliação Neurológica Simplificada e Reações Hansênicas. Ressalta-se que as informações são baseadas nas melhores evidências científicas, contidas no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Hanseníase, do Ministério da Saúde.

A hanseníase, é uma doença infecciosa crônica causada por um bacilo. Embora seja tratável e curável, ainda representa um grande desafio de saúde pública, especialmente em países em desenvolvimento, como o Brasil. O Brasil ocupa a 2º posição no mundo em número de caso diagnosticados, ficando atrás apenas da Índia. Apesar da redução na detecção de casos ao longo dos anos, ainda são registrados número significativos de casos, especialmente em regiões com maior vulnerabilidade social. Em 2023, o Brasil registrou 22.773 novos casos de hanseníase, o que equivale a uma taxa de detecção de 10,68 casos por 100 mil habitantes.

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O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para interromper a transmissão da doença. Além disso, essas ações ajudam a evitar complicações causadas pelo diagnóstico tardio, que podem gerar sofrimento e impactar negativamente os relacionamentos sociais, a saúde mental, a condição socioeconômica e a qualidade de vida das pessoas afetadas e de suas famílias. 

Janeiro a janeiro

Tradicionalmente, o Ministério da Saúde dedica o mês de janeiro à campanhas de conscientização sobre a hanseníase. Em 2025, a estratégia será diferente. A pasta irá trabalhar o tema durante todo o ano. “Nosso objetivo é manter o tema em evidência de janeiro a janeiro, aumentando assim, o diagnóstico, o tratamento e a cura dessa doença. Também estamos trabalhando muito contra o preconceito que a hanseníase ainda carrega”, ressalta a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis, Alda Maria da Cruz. O tema principal da campanha de 2025 é a importância do diagnóstico precoce, com o mote “Hanseníase: conhecer e cuidar de Janeiro a Janeiro”. 

Brasil Saudável

Lançado pelo governo Lula, o Programa Brasil Saudável une 14 ministérios, sociedade civil e parceiros estratégicos, para a eliminação de doenças determinadas socialmente (que afetam mais ou somente pessoas em áreas de maior vulnerabilidade social) enquanto problemas de saúde pública. A iniciativa está alinhada às diretrizes e metas da Agenda 2030 – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas e à iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a eliminação de doenças nas Américas. 

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Swelen Botaro
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Ministério da Saúde intensifica vacinação contra a febre amarela na Ilha do Marajó (PA)

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O Centro de Operações de Emergência para Dengue e Outras Arboviroses (COE Dengue) está apoiando uma importante ação de vacinação contra a febre amarela na Ilha do Marajó (PA). A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde, com a secretaria municipal de saúde da cidade de Breves (PA) e garantiu a vacinação de 300 moradores das comunidades de Corcovado e Mainardi, além de ribeirinhos da zona rural, que receberam a dose única da vacina nos últimos dias. Breves, o município mais populoso da ilha, está recebendo suporte técnico do COE Dengue desde o último dia 5, para fortalecer as ações locais de preparação, vigilância e resposta à doença. 

Além das doses de prevenção contra a febre amarela na comunidade do Corcovado, também foram administradas 116 doses para influenza e 66 vacinas de rotina para a atualização da caderneta de vacinação. A ação foi acompanhada por técnicos da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps). A campanha de vacinação contou com uma enfermeira e duas técnicas de enfermagem da saúde local, uma técnica de enfermagem do Posto de Saúde da Família (PSF) Maria Alves Cardoso de Corcovado e quatro Agentes Comunitárias de Saúde (ACSs). 

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A comitiva do COE é composta por especialistas do Instituto Evandro Chagas (IEC), do Centro Nacional de Primatas (CENP), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (Saes) e da SVSA. A equipe acompanhou a campanha de vacinação na comunidade de Mainardi, onde 189 pessoas foram imunizadas contra a febre amarela. 

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Foto: Gabriel Bandeira/MS

Pelos rios da zona rural 

Na zona rural de Breves, a comitiva se desloca por meio da navegação. A equipe atua nos rios Limão, Limãozinho, Jacarezinho e Jaburu, conduzindo uma ação itinerante de controle e prevenção da doença. Na zona rural, já foram vacinadas 84 pessoas e entrevistadas mais de 200. Ontem (11), a embarcação seguiu a missão na comunidade de Arrozal. 

Mais de 440 mil doses para o Pará 

Atualmente, a cobertura vacinal contra a febre amarela no Brasil é de 72,6%. No estado do Pará, esse índice está em 54 %, enquanto no município de Breves apresenta metade da média estadual. Para reforçar a imunização, o Ministério da Saúde já enviou 442.400 doses ao Pará neste ano.

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A vacinação é a principal estratégia de prevenção contra a febre amarela. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente a vacina para toda a população. Desde abril de 2017, o país adota o esquema de dose única ao longo da vida, conforme as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Gabriel Bandeira
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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