Após acordo, Azul anuncia novos voos para o Amazonas

Um acordo com os governos do Amazonas e federal a empresa aérea Azul Linhas Aéreas anunciou a expansão de suas operações no Amazonas. Se tudo correr conforme previsto, a companhia planeja começar a voar para oito cidades amazonenses e retomar as viagens para mais três destinos no estado ainda no segundo semestre.
As oito cidades que a companhia adicionará à sua malha aérea são Apuí, Barcelos, Borba, Eirunepé, Itacoatiara, Humaitá, Novo Aripuaña e São Gabriel da Cachoeira. O início das operações depende da conclusão de melhorias na atual infraestrutura aeroportuária.
O acordo com os governos estadual e federal também prevê a reativação dos voos para Coari, Lábrea e Maués e o aumento do número de assentos disponíveis na rota que passa por Parintins, um dos quatro municípios amazonenses onde a companhia atualmente opera – os outros três são Manaus, Tabatinga e Tefé.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, a expansão das operações da empresa para 11 novos destinos do estado. “Estamos muito otimistas”, disse o governador ao explicar que, em contrapartida, o governo estadual ofereceu incentivos à empresa, como, por exemplo, a possibilidade de renovar a redução da alíquota do ICMS cobrado do combustível de aviação.
“Esse acordo foi possível a partir dos incentivos que o governo do estado dá a essa empresa, para fazer com que essas viagens se tornem viáveis para ela e também para o consumidor”, disse Wilson Lima.
Segundo o governo estadual, o acordo inicial vale para o biênio 2021/2022, mas pode vir a ser ampliado mediante a manutenção de voos e criação de novas rotas. O acordo também prevê que a empresa estabeleça voos diretos de Manaus para Belém, Boa Vista, Porto Velho, Recife, Santarém (PA) e Campinas (SP).
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, também comemorou a iniciativa. “Estamos falando de levar a aviação para o interior. De democratizar o serviço de aviação e conectar as pessoas que lá, naquela região, dependem muito do serviço de transporte aéreo”, disse o ministro após se reunir com representantes da Azul, em Brasília, na manhã desta quinta-feira (10). “Essa é uma iniciativa que casa com a dinâmica da nossa economia, cada vez mais voltada para o Norte do Brasil”, acrescentou Freitas.
De acordo com o ministério, o governo federal tem investido em melhorias nos aeroportos regionais operados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) com vistas a expandir a aviação regional em todo o país. Segundo a pasta, mais de R$ 1,4 bilhão já foram investidos desde 2019 para a compra de equipamentos de navegação aérea ou revitalização de aeroportos das cinco regiões brasileiras.
“Muitos dos aeroportos foram construídos nas décadas de 50, 60 e 70 e, aos poucos, foram sendo deixados de lado, sem uma manutenção e operação corretas. Justamente por isso, estamos fazendo esse trabalho de revitalização e colocando esses aeroportos em condições de infraestrutura para atender a operação comercial, adequando ao porte das aeronaves demandadas”, disse o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, em nota.
O governo federal espera atrair investimentos privados por meio da concessão de aeroportos. O governo já realizou seis rodadas de leilões, e a sétima está prevista para ocorrer em 2022. Há também um projeto que o próprio ministério trata como desestatização de oito aeroportos amazonenses (Barcelos, Carauari, Coari, Eirunepé, Lábrea, Maués, Parintins e São Gabriel da Cachoeira) e que prevê a concessão dos equipamentos por meio de parcerias público-privada.
Edição: Fernando Fraga


BRASIL
Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção
Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.
Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.
Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.
Dados no Brasil
Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.
Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.
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