Auditório Carlos Vieira sedia primeiro encontro de trabalhadores da assistência social

Nos dias 13 e 14 de março, quinta e sexta-feira, o Auditório Carlos Vieira, no Palácio Maguito Vilela, será palco do 1º Encontro de Gestores e Trabalhadores da Assistência Social de Goiás. O evento é promovido pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), por meio do Goiás Social, e conta com a parceria da Assembleia Legislativa, além de outras instituições.
A iniciativa tem como público-alvo prefeitos, primeiras-damas, secretários de Assistência Social, assistentes sociais, psicólogos, advogados e demais profissionais que atuam no Sistema Único de Assistência Social (Suas) dos 246 municípios goianos. A expectativa é de que 900 pessoas participem do evento.
A iniciativa visa a fortalecer a gestão da assistência social no Estado, aprimorar a execução de serviços, programas, projetos e benefícios sociais. Além disso, busca promover a troca de experiências e discutir soluções para os desafios diários enfrentados pelos trabalhadores do Suas em todos os municípios goianos.
Programação
O encontro contará com painéis temáticos ministrados por especialistas, abordando temas essenciais como política de assistência social, CadÚnico, o papel do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) na rede de proteção social e violação de direitos nos municípios.
- Dia 13 de março
8 horas – Credenciamento e coffee break;
9h15 – Abertura oficial;
11 horas – Painel 1 – Goiás Social: o que é e seus principais programas e ações, com a primeira-dama Gracinha Caiado (presidente de honra da OVG e coordenadora do Goiás Social);
14 horas – Painel 2 – Assistência Social em Foco: desafios e práticas municipais na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) e na Política Nacional de Assistência Social (PNAS);
16h – Painel 3: Cadastro Único.
- Dia 14 de março
8h30 – Painel 4 – O que é o Cras? Centro de Referência de Assistência Social e a Rede de Proteção Social: serviços, programas e benefícios;
10h30 – Painel 5 – Violação de direitos no município: o que fazer?
14 horas – Painel 6 – Participação que Transforma: Fortalecendo o CMAS e as Conferências de Assistência Social;
16 horas – Painel 7 – O Cofinanciamento da Assistência Social: principais aplicações e vedações;
17 horas – Encerramento: apresentação do calendário semestral das oficinas, cursos e lives.
Além da Alego, o evento conta com a parceria da Associação Goiana de Municípios (AGM), da Federação Goiana de Municípios (FGM) e do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social de Goiás (Coegemas-GO). Desde 2020, as iniciativas voltadas à assistência social em Goiás já resultaram em 51.509 certificados emitidos; 246 municípios atendidos; 5.012 pessoas capacitadas; e 905 encontros realizados.
O 1º Encontro de Gestores e Trabalhadores de Assistência Social de Goiás objetiva a capacitação e a construção de políticas públicas mais eficazes, garantindo um atendimento mais humanizado à população em situação de vulnerabilidade social no Estado.
Fonte: Assembleia Legislativa de GO


POLÍTICA
Em busca da felicidade

Todo dia é dia para ser feliz, já que a felicidade é considerada uma meta humana fundamental de vida. Ela tem até seu próprio dia, 20 de março, destacado no calendário de datas comemorativas, quando é celebrado oficialmente o Dia Internacional da Felicidade. Criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012, a data tem como principal objetivo fazer com que as pessoas percebam a importância da felicidade nas suas vidas e na vida daquelas que rodeiam.
A partir dessa iniciativa, houve um consenso crescente sobre a importância de medir a felicidade global, o que levou ao desenvolvimento do World Happiness Report pelo sociólogo espanhol Luiz Gallardo, com o intuito de utilizar ferramentas que possam avaliar, comparar e ranquear os níveis de felicidade entre os países do mundo todo.
Aproveitando essa data, a fundação World Happiness Report lança um estudo anualmente indicando quais são os países mais felizes do mundo, elegendo seis fatores qualitativos principais, utilizados para obter o resultado final, tais como: apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção. Além destes, outros fatores também são avaliados e incluem o PIB per capita, a esperança de vida saudável, o apoio social, a liberdade, a generosidade e a ausência de corrupção. Esses critérios são ponderados e combinados para formar uma avaliação mais abrangente.
Nos relatórios divulgados, especialistas de várias áreas — economia, psicologia, análise de pesquisa, estatísticas nacionais, entre outros — descrevem como as medições de bem-estar podem ser efetivamente usadas para avaliar o progresso das nações. Cada relatório está organizado por capítulos, que se aprofundam nas questões relacionadas à felicidade, incluindo doenças mentais, benefícios objetivos da felicidade, a importância da ética, implicações políticas e as ligações com a abordagem da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) com vistas a mensurar o bem-estar subjetivo e o Índice de Desenvolvimento Humano.
Segundo o fundador Luiz Gallardo e presidente da World Happiness Report, um dos maiores desafios para finalizar o estudo é a coleta de dados comparáveis dos mais diversos fatores que influenciam a felicidade e, ainda são capazes de interagir entre si, em diferentes países e culturas.
Em 2024, o estudo indicou que os países mais felizes do mundo são: Finlândia, Dinamarca, Islândia, Suécia, Israel, Holanda, Noruega, Luxemburgo, Suíça e Austrália. O Brasil ficou em 44º lugar no ranking, cinco posições acima do ano anterior. Na América do Sul, o Brasil ficou atrás apenas do Uruguai (26º) e Chile (38º). A Finlândia foi considerada o País mais feliz do mundo por ter uma distribuição de renda mais igualitária, sensação de segurança e estabilidade, além de um forte senso de comunidade, solidariedade e cumplicidade.
No caso do Brasil, mesmo com a recente queda de posições, o criador do World Happiness Report Luiz disse, na ocasião da divulgação dos dados, que enxerga o potencial de melhora para a situação brasileira. Segundo ele, o Brasil enfrenta desafios como desigualdade econômica, problemas de saúde pública, corrupção e violência. No entanto, também existem oportunidades, como o fortalecimento de redes sociais, investimento em saúde e educação, promoção da igualdade econômica e melhorias na infraestrutura e meio ambiente. O País pode se beneficiar ao abordar esses desafios e aproveitar essas oportunidades para melhorar o bem-estar e a felicidade de sua população.
É importante lembrar que ninguém é feliz sozinho, por isso mesmo, no Brasil, o senso de comunidade precisa ser fortalecido a exemplo das sociedades das nações do dito primeiro mundo. Segundo Luiz Gallardo, isso pode potencializar o sentimento de pertencimento e influenciar o nível de interação, permitindo que o indivíduo tenha uma percepção de maior proteção, dentro daquele ambiente onde está inserido, ampliando com isso, a sua perspectiva mais otimista frente à realidade.
A felicidade na visão da psicanálise
Quem falou com a equipe de reportagem da Agência de Notícias sobre esse assunto foi o psicanalista Fábio Pereira Alves, fundador do Instituto Catarses, que oferece cursos de formação na área da psicanálise na Capital goiana. Ele explica que a busca da felicidade gera em nós conflitos internos que despertam desejos reprimidos que podem ser barrados pelos mecanismos do inconsciente.
O psicanalista pontua que os modelos de felicidade contemporâneos divulgados na mídia e da sociedade, às vezes levam o sujeito a se iludir de que precisa de tudo aquilo para ser feliz, mas pode descobrir que não é disso que precisa, que a felicidade é uma outra questão, muito mais interna do que externa, e pode não ser aquilo que foi idealizado. Ele acredita que o processo psicanalítico pode surpreender o indivíduo de forma inovadora e reestruturante.
O estudioso entende que a felicidade contemporânea quer insistentemente prometer que é possível atingir um ideal de felicidade definitivo. Essa experiência contemporânea, segundo ele, propõe que a felicidade é um objetivo e não algo transitório. Ele relata que percebe em seu consultório um tipo de pensamento contemporâneo que cria uma realidade epicurista, na qual produz um grande número de sujeitos vivendo num misto de tristeza e ansiedade por não conseguirem alcançar o jardim de Epicuro. Porém, ele percebe que no mundo contemporâneo, cada dia aumenta o número de pessoas que vivem no jardim das aflições.
O psicanalista enfatizou que a felicidade não é mesma para todo mundo, pois cada sujeito é feliz de forma diferente. Para a grande maioria, a felicidade é uma espécie de tentativa de equilíbrio, ainda que seja temporário. Ele cita a premissa postulada por Sigmund Freud, considerado o pai da psicanálise, que diz que “a felicidade é um problema individual e que nenhum conselho é válido. Cada pessoa deve procurar por si própria tornar-se feliz”.
“Ainda que busque a felicidade constantemente, o sujeito não estará isento dos conflitos que geram tensões entre ele e as demandas sociais. O que pode fazer a vida um pouco mais satisfatória ou um pouco mais feliz, por assim dizer, são o amor e o trabalho – ainda que estamos sujeitos a frustrações e limitações”, defende o fundador do Instituto Catarses.
Alves relata que Freud era pessimista quanto a alcançar um ideal absoluto de felicidade, principalmente, se este ideal estiver ancorado na satisfação do prazer. Para ele, a busca da felicidade é utópica, pois, para que ela possa existir no absoluto, o sujeito não poderia depender do mundo real. O objetivo não é tanto “ser feliz”, mas aprender a conviver com o mal-estar inerente ao humano. O psicanalista acredita que Albert Camus foi feliz ao dizer que “quando procuro o que há de fundamental em mim, é o gosto da felicidade que eu encontro”.
Fonte: Assembleia Legislativa de GO
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