Economia
Aumento nos preços do diesel reflete reajustes da Petrobras e do ICMS

De acordo com a análise mais recente do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que reúne dados sobre os preços médios praticados nos postos de combustível, o diesel comum teve um preço médio de R$ 6,49 no Brasil durante os primeiros sete dias de fevereiro. Esse valor representa um aumento de 3,74% em relação ao mesmo período de janeiro e de 8,16% quando comparado com o mesmo período do ano passado. O diesel S-10, por sua vez, registrou uma média de R$ 6,57, com um acréscimo de 4,46% em comparação com janeiro e de 7,07% na comparação anual.
As altas nos preços dos dois tipos de diesel refletem dois reajustes implementados no primeiro dia de fevereiro: a atualização das alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e o aumento no preço do combustível anunciado pela Petrobras. Esses reajustes se somam a um cenário de alta nos preços dos combustíveis, tendência já observada pelo IPTL desde dezembro, impulsionada pela valorização do petróleo no mercado internacional e pela variação cambial, que afeta os custos de importação e distribuição, conforme explica Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis obtido por meio dos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log. Com uma estrutura robusta de data science, o índice fornece uma média confiável, refletindo o comportamento das transações nos postos de combustível. A Edenred Ticket Log, com mais de 30 anos de experiência, é especializada em soluções inovadoras e modernas para simplificar os processos diários, atendendo a mais de 1 milhão de veículos, com uma média de oito transações por segundo.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Safra 2025/26: Impacto do Clima e Perspectivas para Cana, Açúcar e Etanol no Centro-Sul

Revisão de Março da StoneX para a Safra 2025/26
A terceira revisão das estimativas da safra 2025/26 de cana-de-açúcar no Centro-Sul trouxe ajustes importantes devido ao regime de chuvas abaixo da média nos primeiros meses do ano. Em janeiro e fevereiro, as precipitações somaram apenas 223,4 mm, 35% abaixo da média histórica, comprometendo a umidade do solo e impactando a produtividade dos canaviais.
Diante desse cenário, a consultoria StoneX revisou a estimativa de moagem para 608,5 milhões de toneladas, uma redução em relação à projeção anterior de 611,4 milhões de toneladas. Ainda assim, o volume representa a quarta maior safra da história. A produtividade por hectare (TCH) também sofreu corte, passando de 79,4 ton/ha para 71,9 ton/ha.
Apesar das condições climáticas adversas, o teor de sacarose da cana (ATR) foi revisado para cima, atingindo 141,1 kg/ton, favorecido pelo tempo seco. Com isso, a produção de açúcar foi reajustada para 41,7 milhões de toneladas, um crescimento de 4,2% em relação à safra anterior. As exportações também devem crescer, chegando a 32,6 milhões de toneladas.
No setor de etanol, a expectativa é de menor demanda em comparação a 2024/25, com a produção projetada em 34,5 milhões de metros cúbicos (-2%). O aumento da mistura do etanol anidro na gasolina de 27% para 30%, ainda sem data definida, pode estimular a oferta do biocombustível. No caso do etanol de milho, a capacidade de produção no início da safra deve atingir 10,3 milhões de metros cúbicos anuais, com previsão de crescimento de 600 mil metros cúbicos ao longo do ciclo.
Revisão da Safra 2024/25
A StoneX também atualizou os dados da safra 2024/25, que está próxima da conclusão. Até a primeira metade de fevereiro, a moagem acumulada era de 614,4 milhões de toneladas, 5% abaixo do ciclo recorde de 2023/24. A produtividade média ficou em 78,5 ton/ha, com uma área colhida inflada pelo processamento de cana bisada.
O mix destinado ao açúcar ficou em 48%, levemente abaixo da projeção anterior, totalizando 40 milhões de toneladas (-5,6%). No mercado de etanol hidratado, as vendas no mercado interno foram estimadas em 21,6 milhões de metros cúbicos (+16% a/a), reduzindo os estoques finais, mas mantendo um volume relevante para o próximo ciclo.
Perspectivas Climáticas e Impactos na Safra
O início de 2025 tem sido marcado por temperaturas acima da média no Centro-Sul, acelerando o processo de evapotranspiração e reduzindo a umidade do solo. Apesar disso, índices como o NDVI (que mede a saúde e a densidade da vegetação) continuam elevados, sugerindo um cenário relativamente favorável para a produtividade.
Se as previsões climáticas se concretizarem, com um volume de chuvas acima da média em março, a expectativa é de que o início da safra 2025/26 possa ser adiado. Caso contrário, a colheita deve começar adiantada, com uma cana de menor qualidade e um mix menos voltado para o açúcar, aumentando a oferta de etanol no período inicial do ciclo.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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