Autoridades e comunidade artística lamentam morte de Zé Celso

Após a notícia da morte do ator e dramaturgo José Celso Martinez Correa, o Zé Celso, de 87 anos, na manhã desta quinta-feira (6), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, publicou uma mensagem em suas redes sociais lamentando a perda. Na postagem Lula diz que o Brasil se despede de um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, um dos seus mais criativos artistas e que Zé Celso foi por toda a sua vida um artista que buscou a inovação e a renovação do teatro.
“Corajoso, sempre defendeu a democracia e a criatividade, muitas vezes enfrentando a censura. Transformou o Teatro Oficina em São Paulo em um espaço vivo de formação de novos artistas. Deixa um imenso legado na dramaturgia brasileira e na cultura nacional. Meus sentimentos aos seus familiares, alunos e admiradores. A trajetória de José Celso Martinez marcou a história das artes no Brasil e não será esquecida”, afirmou.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse que Zé Celso escreveu uma rica história pessoal e para o Brasil e que irreverente, provocativo e dono de uma enorme capacidade inventiva, tornou o Teatro Oficina um patrimônio da cultura brasileira e um celeiro de talentos para nossos palcos. “Que seu legado continue a inspirar as próximas gerações de homens e mulheres que se dedicam às artes cênicas em nosso país”, expressou Alckmin.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também deixou uma mensagem de conforto para a família e amigos, dizendo que com a morte de Zé Celso morre também uma parte do sentimento de ousadia e coragem do teatro brasileiro. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Celso Pimenta, demonstrou tristeza ao receber a notícia e elogiou a genialidade de Zé Celso. “Quero externar toda a minha solidariedade aos familiares, amigos e a legião de fãs e admiradores de seu trabalho, que assim como eu, se enlutam com sua despedida. Zé Celso presente!”, escreveu.
Alexandre Padilha, ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais ressaltou que hoje o Brasil lamenta profundamente a perda de um dos seus mais brilhantes talentos e disse que o legado de Zé Celso está eternizado no Teatro Oficina, e que o ator foi um verdadeiro tesouro cultural de São Paulo, deixando sua marca nas gerações por meio de suas peças revolucionárias. “Neste momento de pesar, gostaria de expressar meus mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos de Zé Celso. Sua partida deixa uma lacuna irreparável no cenário artístico brasileiro”.
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, afirmou que hoje é um dia triste para a cultura brasileira que perde um grande artista que revolucionou o teatro brasileiro. “Sempre criativo, irreverente e com postura crítica, inspirou palco e plateia por onde se apresentasse. Viva Zé Celso! Viva o @oficinauzynauzona !”, escreveu em uma rede social.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou a inquietude a criatividade de Zé Celso, dizendo que ele era um produtor compulsivo e pensador das grandes questões nacionais e que deu sentido à arte teatral brasileira. “A cultura do Brasil perdeu hoje um de seus maiores expoentes, o criador da linguagem tropicalista no teatro. Deixo aqui meu profundo sentimento de pesar e minhas condolências à família, amigos e sua legião de admiradores”.
A apresentadora de televisão Ana Maria Braga, escreveu que os deuses do teatro estão em festa para te receber, Zé Celso, o ícone, o gênio, o artista. “Meus sentimentos a todos que amam esse grande mestre”. O cantor e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, enfatizou que Zé Celso marcou a história do Brasil e seu legado será eterno. A cantora Marina Lima, disse em uma publicação “Viva o Zé Celso! E que todo o seu legado se espalhe por esse país afora”. O ator Renato Goes, disse que a obra de Zé Celso é pulsante e que a arte perde profundidade com a sua ida. Michel Melamed, também ator, afirmou que Zé Celso e o Teatro Oficina são mais que pilares da cultura brasileira “O próprio chão e céu, a certeza do país possível, em sua criatividade, singularidade, força, exuberância e excelência. Dos maiores criadores do mundo. Dos grandes brasileiros da história”.
O autor e diretor de teatro Gerald Thomas, disse estar aos prantos e que só o tempo dirá e só o tempo vai curar esse vazio. “Estou aos urros, estou com raiva. Você é eterno Zé! O Zé é o maior do mundo. Não somente do Brasil, mas do mundo. Não importa a peça. Não importa nada disso. Importa a ideia e importa o espetáculo que é a sua vida. E a sua vida é vivida com base no Deus do teatro. Sim, Dionísio e o ritual que isso tudo significa. Ou vamos dizer, os rituais. O Zé é, em parte esse Dionísio. Sim, olha só pra ele! Olha como ele se transforma. Efêmero e concreto, etéreo, o extasiante “Eleutério”, aquele zoneador duplamente nascido e aquele que “baixa” assim como quem voa! E quem está ao seu lado recebe as incríveis vibrações, as ondas, um entendimento toda a cultura”, escreveu.
Kleber Mendonça Filho, cineasta, enfatizou que apesar de não ser de teatro, todos os seus filmes foram impactados de alguma forma por Zé Celso. “Com a energia de atrizes e atores, da arte e pitacos amigos de roteiro, um senso de direção e visão sobre o Brasil. Esse é o significado de um real impacto na Cultura. Obrigado Zé Celso”.
Fonte: EBC GERAL


BRASIL
Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção
Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.
Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.
Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.
Dados no Brasil
Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.
Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.
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