BNDES retoma contratações de crédito rural nesta quinta

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Após um período de suspensão das contratações de linhas equalizadas do Plano Safra 2024/25, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que, a partir desta quinta-feira (6/3), retoma o recebimento de propostas para novos financiamentos. A suspensão havia ocorrido desde 21 de fevereiro, com exceção do custeio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

A medida foi possível graças à abertura de crédito extraordinário de R$ 4,17 bilhões, conforme a Medida Provisória 1.289, publicada em 24 de fevereiro, que reforçou o orçamento para equalização do crédito rural em 2025.

Embora o protocolo para novos pedidos tenha sido reaberto, o BNDES alertou que a concessão de crédito dependerá da disponibilidade orçamentária de cada programa ou linha de financiamento. Antes mesmo da suspensão, alguns programas já estavam esgotados, como o Inovagro, Moderagro, e as linhas de Investimento Pronamp e Investimento Empresarial.

Entretanto, algumas linhas seguem com recursos disponíveis, como Custeio Empresarial e PCA Grãos, além do Pronaf, que ainda dispõe de saldo para a agricultura familiar. Estima-se que cerca de R$ 50 bilhões em crédito equalizado ainda possam ser contratados até o final de junho.

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Em um panorama mais amplo, a retomada das contratações já havia ocorrido na terça-feira (25/2) em bancos e cooperativas de crédito. O Banco do Brasil, que administra quase 50% dos recursos equalizados para esta safra, anunciou que, durante a suspensão parcial, entre os dias 21 e 25 de fevereiro, foram desembolsados R$ 2,2 bilhões. A instituição também informou que já executou 65% dos recursos equalizáveis disponíveis para esta safra, um desempenho consideravelmente superior à média do mercado.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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