Brasil amplia exportação de equinos para a Bolívia

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O governo federal anunciou a abertura do mercado de equinos do Brasil para a Bolívia, consolidando mais uma conquista para a pecuária nacional. A medida, oficializada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Coordenação-Geral de Sanidade dos Equídeos, representa um avanço estratégico para a exportação de animais e material genético brasileiros.

A negociação foi conduzida pelo Departamento de Saúde Animal (DSA), em parceria com as autoridades sanitárias bolivianas, e resultou na definição de protocolos rigorosos para garantir a qualidade e segurança da comercialização. Com isso, a Bolívia se junta a outros países que já importam equinos do Brasil, fortalecendo o setor e criando novas oportunidades para os criadores nacionais.

Para a Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), essa abertura de mercado reafirma o reconhecimento internacional da excelência genética dos equinos brasileiros. O presidente da entidade, Marcos Tang, destacou a importância do avanço. “Nossos equinos, de forma geral, estão ganhando o mundo. Sabemos da qualidade e da dedicação dos nossos criadores, e nada mais justo do que as portas internacionais se abrirem para o nosso material genético, que é tão destacado”, afirmou.

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A Febrac avalia que essa conquista pode impulsionar ainda mais o crescimento do setor, ampliando a exportação tanto de cavalos vivos quanto de material genético, como sêmen e embriões. A entidade também reforça a necessidade de investimentos contínuos em melhoramento genético e sanidade animal para garantir a competitividade dos equinos brasileiros no mercado global.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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