Brasil Registra Exportação de 1,6 Milhão de Toneladas de Farelo de Soja em Janeiro

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O Brasil exportou 1,6 milhão de toneladas de farelo de soja em janeiro deste ano, conforme informações do Boletim Logístico divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na última sexta-feira (28). Embora o volume tenha sido inferior ao registrado no mesmo mês de 2024, quando o país enviou 1,8 milhão de toneladas ao mercado externo, a recuperação do mercado foi favorecida por fatores como as tarifas praticadas nos Estados Unidos e o aumento das reservas estatais da China. Esses elementos contribuíram para elevar as margens de esmagamento da indústria chinesa, impulsionando a demanda pelo produto brasileiro.

A Bolsa de Comércio de Rosário, da Argentina, revisou para baixo sua estimativa da safra 2024/25, que agora é prevista em 47,5 milhões de toneladas. Essa redução pode afetar a oferta de soja do país vizinho, abrindo espaço para o Brasil continuar atendendo com folga tanto a demanda interna quanto as exportações da oleaginosa e seus derivados.

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Em relação à movimentação dos embarques, o porto de Santos foi responsável por 45,4% do total exportado, uma pequena queda em relação aos 46,3% registrados em janeiro do ano passado. Paranaguá teve um ligeiro aumento, com participação de 30,4%, superando os 29,7% de 2024. Já o porto de Rio Grande viu sua participação cair para 10,4%, contra 12,6% no mesmo período de 2024, enquanto Salvador registrou um expressivo crescimento, com 6,9%, mais que o dobro dos 3,3% de janeiro do ano anterior.

Os estados de Mato Grosso, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul se destacaram como os maiores exportadores de farelo de soja do Brasil, continuando a ser os principais fornecedores dessa commodity ao mercado internacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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