Brasil Saudável completa um ano com R$ 386 milhões investidos e avanços no combate a doenças socialmente determinadas

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O Programa Brasil Saudável completa um ano com um saldo expressivo de entregas que fortalecem a saúde pública no Brasil. Com investimento de R$ 386 milhões, a iniciativa impulsionou pesquisas e ações estratégicas que reforçam o compromisso do Governo Federal em eliminar doenças determinadas socialmente (DDS). O montante inclui R$ 30 milhões para pesquisas em DDS, R$ 6 milhões para vigilância e prevenção de infecções, R$ 300 milhões para incentivo financeiro a estados e municípios no combate ao HIV/Aids, tuberculose e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e R$ 50 milhões para ações de vigilância em hanseníase.

 A marca de um ano do programa é acompanhada por uma série de medidas que consolidam o compromisso do Ministério da Saúde com a promoção da saúde e a redução das desigualdades no acesso aos serviços médicos.

“Em um ano de atividades, o Programa Brasil Saudável já demonstra resultados concretos na redução das desigualdades em saúde e no combate a doenças que afetam as populações mais vulneráveis. Isso coloca o Brasil na vanguarda da luta global pela equidade em saúde e reforça a importância de esforços intersetoriais e investimentos robustos para a ampliação da proteção social em populações e territórios prioritários”, destaca a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel.

Entre os destaques estão a certificação da eliminação da filariose linfática (também conhecida como elefantíase), o aumento de 30% no tratamento preventivo da tuberculose, e a implementação de novas tecnologias para diagnóstico e tratamento de doenças como malária e hanseníase. A ação é uma iniciativa pioneira no mundo, reúne 14 ministérios e parceiros estratégicos para enfrentar doenças que têm raízes profundas nas desigualdades sociais.

As ações do programa incluem oficinas de planejamento e monitoramento, certificações de eliminação de doenças, ampliação do acesso a diagnóstico e tratamento, além de parcerias interministeriais para reforçar o cuidado a populações vulneráveis. O conjunto de iniciativas visa fortalecer a governança intersetorial da saúde, com base nos determinantes sociais e ambientais, garantindo que políticas públicas sejam mais eficazes e alcancem quem mais precisa.

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Um dos principais avanços foi a incorporação da notificação compulsória das infecções por pelo vírus T-linfotrópico humano (HTLV) em gestantes e crianças expostas e a ampliação do tratamento preventivo da tuberculose, com um aumento de 30% em relação ao ano anterior. O lançamento do aplicativo “Prevenir TB” trouxe inovação para o suporte aos profissionais de saúde no combate à tuberculose.

No campo da pesquisa e desenvolvimento, o programa aprovou 50 projetos voltados para doenças socialmente determinadas, somando mais de R$ 30 milhões investidos, além de 20 projetos focados na eliminação de HIV/Aids, tuberculose e hepatites virais. A aquisição de 380 mil testes rápidos para diagnóstico de malária e a implantação da tafenoquina para o tratamento da doença reforçam a segurança sanitária nas regiões mais vulneráveis.

A integração entre ministérios também avançou com a articulação junto ao Ministério da Justiça para qualificação do cuidado às pessoas privadas de liberdade e com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, para ampliar a assistência para populações em situação de rua.

Avanços do programa

No combate à malária, o Brasil aumentou em 40% a aquisição de Testes de Diagnóstico Rápido (TDR) e implementou a tafenoquina, um medicamento inovador, em 17 municípios e cinco Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O tratamento anterior é administrado por 14 dias e a tafenoquina é tomada uma única vez, facilitando a adesão dos pacientes.

Destaque ainda para a certificação da eliminação da filariose linfática como problema de saúde pública. Para garantir a sustentabilidade desse avanço, foi criado um grupo especial para vigilância pós-eliminação e realizada oficina específica sobre o tema. Foi importante a incorporação do duo teste para identificação simultânea de sífilis e HIV, inclusão que fortalece o rastreio e o tratamento mais ágil para a população. E a incorporação de cinco novos medicamentos  para facilitar o tratamento de pessoas vivendo com HIV.

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A hanseníase também recebeu atenção especial, com a incorporação do teste rápido para detecção de casos e o repasse de R$ 50 milhões para ações de vigilância. Além disso, foram desenhados três estudos pragmáticos para o desenvolvimento de novas terapias, incluindo quimioprofilaxia.

A doença de Chagas teve avanços significativos, com a estruturação da vigilância de casos crônicos e óbitos, além do lançamento do suplemento do Guia para Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical. A iniciativa “Nenhum bebê com Chagas” também foi iniciada em Manaus, com foco na prevenção da transmissão vertical.

Enfrentamento à tuberculose

A tuberculose, que voltou a ser a principal causa de morte por doença infecciosa no mundo, recebeu atenção especial. O Brasil registrou um aumento de 30% no tratamento preventivo da doença em 2024, com destaque para o esquema encurtado 3HP, que atingiu 72% dos tratamentos. O Ministério da Saúde disponibilizou R$ 100 milhões adicionais para ações de vigilância e controle da tuberculose. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece prevenção de forma gratuita e a vacina BCG (bacilo Calmette-Guérin), que protege crianças das formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a tuberculose meníngea.

O tratamento da infecção latente da tuberculose (ILTB) – também chamado de tratamento preventivo da tuberculose (TPT) – é outra importante estratégia de prevenção para evitar o desenvolvimento da doença ativa, especialmente em contatos domiciliares, crianças e pessoas com condições especiais, como imunossupressão pelo HIV e comorbidades associadas ou uso de determinados medicamentos.

Assista ao vídeo do programa Brasil Saudável

Tiago Souza
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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Novo PAC Saúde: Mais cuidado e estrutura para as mulheres brasileiras

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O Governo Federal reforça o compromisso com todas as brasileiras ao investir na ampliação e qualificação da infraestrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) voltados à saúde feminina. Por meio do Novo PAC Saúde, serão construídas 36 novas maternidades e 31 Centros de Parto Normal em diversas regiões do país. As novas unidades vão proporcionar um ambiente mais seguro e humanizado para gestantes, puérperas e os recém-nascidos, com estrutura adequada para realizar os atendimentos. A estratégia do governo também terá um impacto significativo na redução da mortalidade materna e infantil e na qualificação dos serviços obstétricos ofertados no SUS.

A iniciativa busca fortalecer a rede de atendimento, especialmente a materna e infantil, nas áreas que mais necessitam de suporte. O investimento reflete a preocupação do governo em proporcionar um pré-natal mais completo, partos humanizados e um acompanhamento pós-parto eficiente. “A chegada de um bebê é um momento único para cada mulher e sua família. A construção dessas maternidades é um passo fundamental para redução das desigualdades no acesso à saúde, melhoria da qualidade do cuidado ofertado às gestantes, puérperas e seus bebês, bem como para o fortalecimento da Rede Alyne” destacou a diretora do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência (DAHU), Aline Costa.

Para muitas mulheres, especialmente as que vivem em regiões mais afastadas ou em situação de vulnerabilidade, a falta de estrutura adequada pode transformar o momento do nascimento em um desafio. Com as novas maternidades e centros de parto normal, a proposta é ampliar a oferta de espaços equipados e com profissionais qualificados para garantir um atendimento mais humanizado e seguro.

Além das maternidades e dos Centros de Parto Normal, o Novo PAC Saúde também prevê investimentos na modernização de hospitais e Unidades Básicas de Saúde, ampliando a capacidade do SUS em atender as mulheres ao longo de toda a sua vida. O objetivo é fortalecer não apenas o atendimento ao parto, mas toda a rede de saúde da mulher, desde a adolescência até a terceira idade.

Adicionalmente, nos próximos anos, as mulheres terão acesso a 90 novas Policlínicas Regionais espalhadas por todo o país. Com a implantação das unidades, o SUS se fortalece, assegurando o acesso a consultas especializadas e exames de média e alta complexidade, necessários para diagnósticos de diversas doenças como o câncer de mama. Além disso, a iniciativa vai expandir o acesso das mulheres aos Núcleos de Atendimento às Vítimas de Violência, fortalecendo a rede de suporte e proporcionando serviços especializados para mulheres, crianças e outros grupos em situação de vulnerabilidade. Estes núcleos são compostos por equipes multidisciplinares treinadas para lidar com situações de violência física, psicológica e sexual, assegurando um apoio completo às vítimas.

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Bem-estar de toda a sociedade

Entre as inovações previstas no Novo PAC Saúde, está o fortalecimento da atenção básica, com a construção de 1.809 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Para muitas mulheres, essas unidades representam o primeiro contato com a assistência médica, seja para consultas de rotina, exames preventivos, pré-natal ou acompanhamento de doenças crônicas. Em um país onde a maioria dos atendimentos na rede pública de saúde é voltada para as mulheres, investir na modernização das UBSs significa investir na saúde e no bem-estar de toda a sociedade.

Com as novas UBSs, está previsto um crescimento no número de salas lilás, espaços dentro das unidades destinados ao acolhimento humanizado de mulheres que sofreram violência conforme a Lei 14.847 de 2024 aprovada no governo do presidente Lula. Estas salas proporcionam um espaço seguro e especializado para um cuidado integral assistência psicológica, social e jurídica, essenciais para romper o ciclo de violência doméstica. 

Neste mês das mulheres, o Novo PAC Saúde se apresenta como um símbolo de avanço na luta por direitos e equidade. Investir na saúde das mulheres é investir no futuro do país, garantindo que cada brasileira tenha acesso a um atendimento digno e de qualidade. Com essas novas estruturas, o SUS se fortalece e se torna ainda mais acessível para quem mais precisa. 

Maternidades 

O Novo PAC Saúde vai investir R$4,4 bilhões na construção de 36 novas maternidades distribuídas em todo o Brasil. A medida vai beneficiar 26,7 milhões de mulheres em idade fértil por ano, totalizando mais de 583 mil novos atendimentos realizados no SUS. 

As maternidades são estabelecimentos de saúde de média e alta complexidade que prestam assistência à mulher, gestante, puérpera e ao recém-nascido, realizando internação hospitalar, atendimento ambulatorial e de urgência e emergência ginecológica e obstétrica durante 24 horas. 

Os leitos de UTI nas maternidades desempenham um papel fundamental na assistência intensiva a mulheres e bebês que enfrentam complicações durante a gestação, o parto ou o pós-parto. Esses leitos garantem um suporte vital imediato para recém-nascidos prematuros ou com condições graves, além de oferecer cuidados especializados para mães que possam apresentar complicações, como hemorragias, hipertensão grave ou infecções. A presença de UTIs materna e infantil nas maternidades reduz riscos, aumenta as chances de recuperação e melhora significativamente os desfechos clínicos, assegurando um atendimento seguro e humanizado em momentos críticos.  

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Centro de Parto Normal – CPN 

O Governo Federal vai beneficiar, também, dois milhões de mulheres em idade fértil, com a construção de 31 novos Centros de Parto Normal (CPNs). As unidades de saúde são destinadas à assistência ao parto de risco habitual, fora de estabelecimento hospitalar, e preveem atendimento no pré-parto, assistência ao trabalho de parto, parto, puerpério e cuidados com o recém-nascido. Ao todo, serão investidos na infraestrutura dos centros R$97 milhões, com previsão de atender 2 milhões mulheres em idade fértil por ano nas unidades.  O CPN é um serviço projetado para oferecer um ambiente acolhedor e assistência humanizada às gestantes que desejam o parto normal. 

Policlínicas

O Novo PAC Saúde vai investir na construção de 90 Policlínicas Regionais. Essas unidades desempenham um papel fundamental na ampliação do acesso a serviços especializados. A medida vai beneficiar mais de 19 milhões de pessoas em todo o país, com a oferta de serviços de diagnóstico, exames de imagem e gráficos e consultas clínicas com cardiologistas, endócrinos e outras especialidades, definidas com base no perfil epidemiológico da população da região. As policlínicas funcionam como um complemento às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), recebendo pacientes encaminhados pelos médicos da atenção primária quando há necessidade de avaliação especializada. A construção dessas unidades fortalece a prevenção e o acompanhamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, além de facilitar a detecção precoce de problemas de saúde.

UBS

As iniciativas do PAC Saúde têm como objetivo estruturar a rede de assistência ao cidadão do SUS, sendo as mulheres as maiores usuárias do sistema público de saúde. Sobretudo, quando abordamos o acesso às UBSs. Portanto, o Governo Federal vai destinar R$ 4,2 bilhões para a construção de 1.809 novas unidades em todo o país. As UBSs representam a principal porta de entrada para o SUS, atendendo a necessidade individual e coletiva. O Novo PAC Saúde busca modernizar essas unidades, promovendo sustentabilidade e integrando tecnologias como teleconsulta.

O Novo PAC Saúde integra um conjunto de ações estratégicas para modernizar e expandir os serviços do SUS, reafirmando o compromisso do governo com a melhoria do atendimento e a promoção da equidade no acesso à saúde no Brasil. 

Canais de apoio aos gestores

Para facilitar a comunicação, o Ministério da Saúde disponibiliza canais exclusivos:

Alexandre Penido
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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