Brasil se prepara para safra recorde de soja 2024/25; manejo e clima são determinantes para produtividade

A safra de soja 2024/25 no Brasil tem grande potencial para alcançar números históricos, com estimativas de uma produção de 166,33 milhões de toneladas, representando um aumento de 12,6% em relação à safra anterior. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a comercialização da soja também está avançando bem, com 35% da produção já negociada, o que equivale a 60,83 milhões de toneladas, superando as transações do mesmo período de 2023. Esses dados, da consultoria Safras & Mercado, refletem a confiança do mercado na soja brasileira, que continua a atender à crescente demanda mundial.
A região Centro-Oeste, particularmente o estado de Mato Grosso, segue como grande responsável pelo desempenho positivo da safra. Com uma produção projetada de 47,7 milhões de toneladas e uma produtividade média de 63,4 sacas por hectare, o estado se beneficia de condições favoráveis ao cultivo. No entanto, algumas áreas, como o sul do Mato Grosso do Sul e o Rio Grande do Sul, podem enfrentar desafios climáticos que podem impactar a produtividade. No Paraná, a expectativa é de uma leve redução na produção, conforme levantamento da consultoria Safras & Mercado.
Apesar da perspectiva positiva, o engenheiro agrônomo Gustavo Corsini, gerente de Marketing Regional da IHARA, destaca a importância de um controle eficiente de pragas e doenças, principalmente neste estágio da safra. “A combinação de boas práticas agrícolas, tecnologias avançadas e monitoramento constante é essencial para garantir a máxima produtividade”, alerta Corsini.
Manejo eficiente é essencial para maximizar a produtividade
Para alcançar o sucesso nas lavouras de soja, é fundamental que os produtores adotem um manejo integrado, controlando insetos, doenças e plantas daninhas. O uso adequado de defensivos agrícolas tem se mostrado crucial para assegurar boa produtividade, contribuindo para a segurança alimentar global.
O conhecimento sobre o comportamento dos insetos e suas resistências tem avançado, o que permitiu o desenvolvimento de novas formulações com ingredientes ativos mais eficientes. Um exemplo é o inseticida ZEUS, que possui uma tecnologia inovadora no Brasil, sendo eficaz no controle de percevejos. Sua ação translaminar e sistêmica proporciona uma proteção completa às plantas, com efeito rápido em ninfas e um residual prolongado, garantindo resultados satisfatórios nas lavouras.
As doenças também representam um desafio significativo, com a Ferrugem Asiática sendo uma das mais impactantes, podendo causar perdas de até 90% na produção. A IHARA tem se dedicado a oferecer soluções, como o fungicida FUSÃO EC, que combinado com o fungicida protetor ABSOLUTO FIX, tem demonstrado excelente desempenho no combate a doenças, incluindo a Mancha Alvo e a Antracnose.
O controle de plantas daninhas também continua sendo uma preocupação para os sojicultores. O herbicida YAMATO SC, desenvolvido pela IHARA, apresenta controle pré-emergente com alta seletividade e residual prolongado, mantendo as lavouras limpas de plantas daninhas sem afetar culturas subsequentes.
Com o uso adequado dessas tecnologias e práticas de manejo, aliadas a boas condições climáticas, a safra de soja 2024/25 tem potencial não apenas para alcançar recordes de produção, mas também para reforçar a posição do Brasil como líder global na produção e exportação de soja.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.
A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.
Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.
Exportações em Perspectiva
Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.
No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.
Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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