Bugatti mostra carro de 1.850 cv para ultrapassar os 500 km/h
A Bugatti ficou conhecida nos últimos anos por criar modelos como o Veyron e o Chiron, que são famosos pelos números extremos de potência e pela capacidade de bater recordes de velocidade entre os carros de produção. Pois a marca de hipercarros do grupo Volkswagen realmente acha que não existem limites e apresentou nesta quarta-feira (28) o Bolide, um monstro de 1.850 cv.
Segundo a Bugatti , o Bolide é um carro experimental de competição, criado a partir do conjunto mecânico modificado do Chiron, com o objetivo de demonstrar o que o motor 8.0 W16 da marca é capaz de fazer quando combinado a uma carroceria aerodinâmica bastante aliviada, que possibilita ao conceito pesar apenas 1.240 kg.
Para se ter uma ideia de como essa massa é pequena, são 756 kg a menos do que o Chiron . E 153 kg a menos do que um Jeep Renegade flex feito no Brasil. Resultado que só é possível graças ao fato de a Bugatti não ter economizado em materiais. A carroceria é feita com o uso extensivo de ligas metálicas aeroespaciais, fibra de carbono e até parafusos feitos de titânio.
Um Bugatti mais do que superlativo
Esse conjunto resultou em uma relação peso-potência de apenas 670g por cavalo. Proporção que permite ao Bolide atingir, segundo a marca, velocidades máximas bem acima dos 500 km/h sem comprometer a dirigibilidade e a agilidade do esportivo.
A Bugatti garante ainda que, o hipercarro poderia percorrer os 22 km do traçado Nordschleife da pista alemã de Nürburgring (Alemanha) em pouco mais de 5 minutos e 23 segundos.
O Bolide teve todos os sistemas otimizados para garantir o melhor rendimento em altas velocidades. Isso explica a necessidade do uso de gasolina de competição de 110 octanas e os quatro novos turbos que entregam o melhor rendimento em giros mais altos. De acordo com a Bugatti , ainda não se sabe quando o hipercarro irá entrar em produção em série.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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