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Campos Verdes vai sediar Feira Internacional das Esmeraldas

A sétima edição da Feira Internacional das Esmeraldas, que reúne representantes do setor de pedras preciosas, indústria da mineração do Brasil e do mundo, está marcada para os dias 24 a 26 de junho.

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A sétima edição da Feira Internacional das Esmeraldas, que reúne representantes do setor de pedras preciosas, indústria da mineração do Brasil e do mundo, está marcada para os dias 24 a 26 de junho, no município de Campos Verdes. Com debates, exposições de joias, comércio de pedras preciosas, negócios, turismo mineral e shows com cantores de renome nacional, a feira já é tradição na cidade. Além disso, o evento também contará com Festival Gastronômico, com comidas regionais e a tradicional corrida do carrinho do bamburro.

Com foco em retomar projeto de fortalecimento, município é polo internacional do mercado de pedras preciosas. Além disso, a promoção e apoio à cooperação internacional para o desenvolvimento de recursos minerais naturais. Desta forma, a feira é uma forma de contribuir para a criação de uma rede mundial de intercâmbio de informações, tecnologia, economia, saúde e segurança nas operações de mineração e produção ambiental. Feira acontece desde 2002 a 2019.

Durante os três dias de evento, visita às áreas de garimpagem de esmeraldas poderão ser acessadas pelo público, além da possibilidade de acompanhar a confecção de joias. Na feira também é possível visitar as áreas de garimpagem de esmeraldas, acessando minas de até 250 metros de profundidade, dotadas de galerias que impressionam por sua estrutura, grandeza e beleza. Uma atividade conhecida como “Garimpe e Pague”, atividade que consiste na aquisição de porções de xisto ao valor inicial de R$ 300,00. Após a lavagem da matéria, qualquer esmeralda encontrada será do afortunado visitante

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Segundo o prefeito Haroldo Naves, por meio da Feira, foi proporcionada a reativação da mineração de esmeraldas no município, e o Estado de Goiás entrou novamente no comércio internacional de pedras preciosas. “O sucesso deste evento tem o brilho de todas as pessoas que se preocupam com a prosperidade e com o desenvolvimento sustentável de Campos Verdes. A Feira das Esmeraldas é a marca do empreendedorismo que movimenta a economia da cidade e do Estado”, enfatiza Naves.

 

Veja o histórico da Feira das Esmeraldas

2002: R$ 3 milhões de negócios efetivos: 15 mil visitantes de 3 Estados; 12 expositores em 10 estandes; 18 pontos de comercialização.

2003: R$ 5 milhões de negócios efetivos: 30 mil visitantes de 8 Estados; 20 expositores em 10 estandes; 30 pontos de comercialização.

2004: R$ 7,5 milhões de negócios efetivos: 35 mil visitantes de 12 Estados; 30 expositores em 20 estandes; 30 pontos de comercialização.

2017: R$ 8 milhões de negócios efetivos; 45 mil visitantes de 10 Estados; 40 expositores em 20 estandes; 40 pontos de comercialização.

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2018: R$ 9 milhões de negócios efetivos; 47 mil visitantes de 10 Estados; 40 expositores em 20 estandes; 40 pontos de comercialização.

2019: R$ 10 milhões de negócios efetivos; 50 mil visitantes de 10 Estados; 40 expositores em 20 estandes; 40 pontos de comercialização.

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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