Carro virou item de luxo no Brasil?
A Volvo do Brasil comemora conquistas importantes. Fomos o segundo país a receber uma linha totalmente eletrificada da marca sueca, atrás apenas da Noruega. Ainda que a infraestrutura para modelos elétricos e híbridos plug-in seja limitada no Brasil, a marca aproveita o bom momento para fortalecer suas operações.
Segundo o último balanço divulgado pela Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), a Volvo é a segunda marca premium que mais emplaca no Brasil. Entre janeiro e outubro, a marca vendeu 6.683 unidades, ficando atrás apenas da BMW, que já emplacou 12.165.
Enquanto marcas convencionais amargam para recuperar as vendas, o segmento de luxo segue alavancado. No iG Carros Podcast de hoje, conversamos com Luiz Gonçalves, gerente nacional de vendas da Volvo, para entender mais sobre a categoria de veículos premium no Brasil. Ouça:
Nesta semana, a Volvo lançou mais um modelo eletrificado no Brasil. Trata-se do XC60 Recharge, que chega apenas híbrido nas versões Inscription Expression (R$ 399.950), Inscription (R$ 429.950), R-Design (R$ 439.950) e Polestar Engineered (R$ 466.950). A antiga versão de entrada Momentum deixa o catálogo.
O conjunto mecânico híbrido é o mesmo para todas as versões. Sendo assim, o XC60 Recharge será vendido no Brasil com motor 2.0 da família T8, capaz de desenvolver 320 cv de potência e 40,8 kgfm de torque.
No eixo traseiro, a Volvo instalou um motor elétrico com bateria de 11 kWh, entregando 87 cv de potência e 24,5 kgfm de torque. A potência combinada é de 407 cv e o torque é de 65,3 kgfm, com câmbio automático de oito marchas.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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