Cemaden cria nova ferramenta de análise de riscos de deslizamentos
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) desenvolveu uma nova ferramenta operacional para avaliar o risco de deslizamentos de terra em todo o território brasileiro. Vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o centro é o órgão federal responsável por monitorar e alertar as autoridades públicas e a população em geral sobre o perigo iminente de desastres naturais.
O novo sistema computacional desenvolvido pela equipe da Coordenação-Geral de Operação e Modelagem do Cemaden ainda está em fase de uso interno, mas, em breve, seus resultados serão disponibilizados para representantes dos entes que integram o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil e demais instituições envolvidas no planejamento, articulação e coordenação das ações de gerenciamento de riscos e de desastres no território nacional.
Segundo o Cemaden, a ferramenta é capaz de analisar dados e informações de diferentes modelos meteorológicos e dados observacionais que, combinados, apontam o grau de risco (baixo, moderado, alto, muito alto) de deslizamentos de terra em nível regional, em todo o território brasileiro, além de apontar, com antecedência de até 72 horas, a probabilidade de eventuais deslizamentos serem pontuais, esparsos ou generalizados.
Ainda de acordo com o Cemaden, testes realizados nos dois últimos verões (2020/2021 e 2021/2022) demonstraram que, ao padronizar a análise de múltiplos parâmetros meteorológicos e ambientais, o novo sistema computacional torna mais precisos os boletins que o centro divulga diariamente e que servem de referência para a tomada de decisão de vários órgãos e instituições.
“Nos últimos três anos, os resultados diários fornecidos pela ferramenta foram testados, comparando as previsões com uma vasta base de dados de ocorrências de deslizamentos, o que permitiu a calibração [da nova ferramenta]. Os resultados indicam um aumento na taxa de detecção de ocorrências de deslizamentos, além de aumentar a chance de acerto de um alerta emitido, quando comparado com a situação anterior”, garantiu o Cemaden, em nota.
Edição: Fernanda Cruz
Fonte: EBC Geral
GERAL
Justiça torna réus 19 alvos da Operação Fim da Linha em SP
A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público e transformou 19 alvos da Operação Fim da Linha em réus. Eles agora serão julgados por supostamente terem participado de esquema de lavagem de dinheiro que teria sido utilizado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no transporte público de São Paulo por meio de duas empresas de ônibus, a Upbus e a Transwolff.
Os réus foram denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, extorsão e apropriação indébita. Como a operação corre sob sigilo, os nomes dos alvos não foram divulgados nem pelo Ministério Público e nem pela Justiça.
A Operação Fim da Linha foi deflagrada na semana passada. A ação resultou na prisão de sete pessoas, sendo que uma delas foi presa ontem, na Operação Muditia. Os agentes apreenderam 11 armas, 813 munições diversas, R$ 161 mil, computadores, HDs e pen drives, assim como dólares e barras de ouro.
Os envolvidos foram acusados de usar o serviço de transporte público por ônibus na capital para esconder a origem ilícita de ativos ou capital provenientes de tráfico de drogas, roubos e outros delitos.
A denúncia feita pelo Ministério Público revela que, entre os anos de 2014 e 2024, uma pessoa que coordenava as atividades de tráfico do PCC e um outro indivíduo injetaram mais de R$ 20 milhões em recursos obtidos de forma ilícita em uma cooperativa de transporte público da zona leste, que viria a se transformar na UpBus.
Isso viabilizou a participação da empresa na concorrência promovida pela prefeitura de São Paulo em 2015. Essas duas pessoas integravam o quadro societário da UpBus.
Já na Transwolff (TW), entre os anos de 2008 e 2023, dez denunciados “constituíram e integraram uma organização criminosa e utilizaram o grupo econômico TW/Cooperpam para cometer os crimes de apropriação indébita, extorsão, lavagem de bens, direitos e valores, e fraudes licitatórias”.
Eles lavaram cerca de R$ 54 milhões de dinheiro do crime, especialmente oriundo do tráfico de drogas, utilizando-se da empresa de transporte, que também precisava de recursos para se qualificar à licitação.
Ambas as empresas sofreram intervenção do município. Em edição extraordinária publicada na semana passada em Diário Oficial do município, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, decretou intervenção, informando que a prefeitura, por meio da SPTrans, assumiria o controle das linhas.
Fonte: EBC GERAL
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