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Censo 2022 terá 26 questões no questionário básico

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A coleta do Censo Demográfico 2022 será realizada de junho a agosto de 2022, quando os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) visitarão cerca de 78 milhões de domicílios no país. Serão utilizados dois tipos de questionário: o básico e o da amostra.

O questionário básico da pesquisa conta com 26 questões e investiga as principais características do domicílio e dos moradores. Além disso, uma parcela dos domicílios é selecionada para responder ao questionário da amostra, que tem 77 perguntas. Esse questionário será aplicado em aproximadamente 11% dos lares, ou seja, cerca de 8,5 milhões de domicílios.

Segundo o IBGE, a investigação nos domicílios selecionados, efetuada por meio do questionário da amostra, inclui, além dos quesitos presentes no questionário básico, outros mais detalhados, bem como perguntas sobre temas específicos: características dos domicílios, identificação étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento, deslocamento para trabalho, mortalidade e autismo.

Entre as perguntas, está a que trata da presença de pessoas com autismo no domicílio, tema incluído no questionário do censo, conforme a Lei 13.861/2019.

De acordo com o instituto, em relação ao Censo de 2010, o número de perguntas dos questionários da pesquisa do próximo ano foi reduzido de 34 para 26 no básico, e de 102 para 77 no questionário da amostra.

O IBGE informou que nenhuma pergunta foi retirada “sem que haja uma estratégia para seu levantamento por fontes alternativas ou uma justificativa técnica robusta, de modo que o censo seja preservado em suas séries históricas e temáticas essenciais”.

“Dados sobre emigração internacional, por exemplo, que foi o único tema integralmente retirado da operação, serão obtidos a partir de registros administrativos disponíveis no Ministério da Justiça e Segurança Pública”, disse o IBGE.

Ainda segundo o instituto, informações detalhadas sobre características do domicílio, trabalho e rendimento serão levantadas por meio das pesquisas domiciliares amostrais regulares do IBGE, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

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“O mesmo se aplica a quesitos sobre deslocamento, que, além de serem investigados por pesquisas tradicionais, poderão ser objeto de estudos baseados em Big Data e mineração de dados, como já apontam algumas experiências internacionais bem-sucedidas”, completou o IBGE.

Inovações tecnológicas

Os testes vão avaliar, em campo, toda a infraestrutura tecnológica preparada para a operação, como os dispositivos móveis de coleta (DMC), semelhantes a um smartphone, na cor azul, e os sistemas de captação, transmissão e acompanhamento das informações coletadas.

Diferentemente do Censo 2010, os DMCs atuais têm chips com acesso à internet que permitem a transmissão das informações para o banco de dados do IBGE ao fim da coleta. Podem também fazer e receber chamadas dos moradores para realização das entrevistas.

Os recenseadores podem, ainda, usar o equipamento para se comunicar com seus supervisores por aplicativos de mensagens, o que agiliza o esclarecimento de dúvidas. O próximo censo fará uso da tecnologia de armazenamento na nuvem para carregamento rápido de insumos, como mapas e coordenadas, nos DMCs.

De acordo com o IBGE, os data centers do instituto, localizados no Rio de Janeiro e em São Paulo, têm estrutura muito mais moderna e robusta para recebimento de grandes quantidades de informações, com performance de alto desempenho e capacidade de processar dados com mais velocidade, agilizando o manuseio das informações e a divulgação para a sociedade.

“Mais de 200 mil pessoas estarão envolvidas na coleta dos dados em todos os cantos do país, enviando uma grande quantidade de informações para o IBGE. Com essas tecnologias, vamos fazer o acompanhamento e controle da coleta nos setores censitários de forma online e em tempo real. Para isso, todos esses equipamentos, sistemas de coleta, de gestão de pessoal e de acompanhamento gerencial, e os questionários precisam ser testados em campo”, disse, em nota, o coordenador dos Serviços de Informática do IBGE, José Luiz Thomaselli Nogueira.

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Teste nacional até dezembro

O IBGE realizará, de hoje (4) até meados de dezembro, o primeiro teste nacional do Censo 2022. Foram escolhidos municípios, bairros, distritos ou comunidades nas 27 unidades da federação, que serão percorridos por cerca de 250 recenseadores.

Os testes incluem todas as etapas do censo, desde os sistemas e equipamentos de coleta até o treinamento dos recenseadores, além da pesquisa sobre as características do entorno dos domicílios e o modelo misto de entrevistas (presencial, pela internet ou por telefone).

O recenseamento de casa em casa, na maioria das localidades, vai até o fim de novembro. Após o recenseamento, vem a fase de supervisão e, depois, a pesquisa de pós-enumeração, que avalia a cobertura e a qualidade da coleta de dados do estudo censitário.

Para garantir a segurança dos recenseadores e dos moradores durante os testes, as equipes do IBGE vão trabalhar seguindo protocolos sanitários de segurança contra a covid-19, com o uso de máscara, higienização das mãos e equipamentos com álcool em gel, além do distanciamento social.

Os testes utilizarão o novo modelo misto de coleta em que, além da entrevista presencial, os moradores poderão optar pelo preenchimento do questionário pela internet ou responder por telefone. A Central de Apoio à Coleta dará suporte aos informantes que optarem pelo preenchimento dos questionários pela internet nos casos de dúvidas ou alguma dificuldade de acesso ao questionário.

Os recenseadores vão trabalhar uniformizados, com boné, colete e bolsa azuis com a logomarca do IBGE. No colete, há também o crachá de identificação, com a foto e os números de matrícula e identidade do entrevistador. Os recenseadores usarão um dispositivo móvel de coleta de cor azul, semelhante a um smartphone.

Os moradores podem verificar a identidade de todos os entrevistadores do IBGE por meio do site respondendo.ibge.gov.br ou do telefone 0800 721 8181.

Edição: Nádia Franco

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ECONOMIA

Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025

CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

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CRV Industrial e Rubi S.A realizaram um workshop estratégico para planejar a safra 2025. Fotos: João Lima.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.

Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.

A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.

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E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.

Mão de obra

Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.

“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.

Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.

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