Chevrolet S10 Z71 é força bruta com pinta de caminhonete americana
O Chevrolet S10 Z71 passa a ser mais uma das opções para os consumidores que carregam a necessidade de unir utilidade com estilo. Até o final de outubro (quando a Z71 foi lançada), Nissan Frontier Attack e Ford Ranger Storm — para citar algumas — eram praticamente as únicas que faziam o mesmo dentro do segmento das picapes médias. Enquanto isso, a Toyota confirma sua entrada nesse nicho com a Hilux GR Sport em 2022.
Quando focamos na Chevrolet S10 Z71 , encontramos um total de mais de 20 itens de personalização em relação à LTZ, versão esta que não está mais presente no catálogo, na data desta publicação.
Por R$ 274.800, a Z71 se destaca pela grade, faróis e lanternas com máscara negra, para-choques, molduras dos para-lamas e emblemas pintados de preto. Os estribos e o santantônio são de aço tubular, também na mesma cor.
A Chevrolet S10 Z71 vem equipada com seis airbags e pode ser adquirida em quatro opções de cores: Branca Summit, Prata Switchblade, Azul Eclipse e Cinza Topazio.
Outra novidade da Z71 são os pneus com ombros mais espessos e volumosos, escudos nas laterais para maior proteção e ainda são fabricados com uma composição de borracha mais resistente. Por isso cada pneu traz 320 gramas extra de material em relação ao modelo original do fornecedor.
Além do visual “malvado”, destaque vai para a sua mecânica. O modelo conta com o mesmo motor das outras versões, porém com a turbina redimensionada e a nova calibração do motor 2.8 turbodiesel , de 200 cv e 51 kgfm, com a transmissão automática AT6. A tração é ajustada por um seletor eletrônico no console central e dispõe do modo 4×4 com reduzida.
O resultado é uma aceleração até 100 km/h em apenas 10,1 segundos, capacidade de levar até 1134 kg de carga sobre a caçamba, ou até rebocar 3.500 kg, quando a carreta é equipada com sistema de freio próprio. Se deixarmos a VW Amarok V6 de lado, estamos falando da picape que mais oferece “marra” e desempenho.
Apesar disso, não é destaque em volume de caçamba (1061 litros) e consumo de combustível (8,3 km/l na cidade e 10,6 km/l na estrada, segundo o Inmetro) — ainda que a picape da GM não deixe nada a desejar, inclusive, nesses quesitos também.
Impressões
Quando partimos para o interior, vemos pontos positivos e negativos. O que é legal é que o aproveitamento de espaço interno para os ocupantes, e os dois fatores que mais contribuem para isso, quando estamos no banco traseiro, é o espaço para as pernas e o baixo túnel central. O sistema multimídia também é destaque positivo. Apesar da tela não ser tão grande, é fácil de se orientar pelas diferentes interfaces.
Já o que poderia ser melhor é o refinamento. Esse nicho cada vez mais aquecido das picapes estilosas, não dá muita margem para erro quando o assunto é refinamento, apesar das picapes médias não pedirem muitos “frufrus”. O exterior da S10 Z71 é perfeitamente trabalhado para a proposta e sem exageros. Para o meu gosto, supera a maioria das rivais.
Por outro lado, na parte de dentro, encontramos apenas dois logos “Z71”, alguns pontos pintados de preto brilhante e uma faixa de revestimento de couro diante do passageiro. Ou seja, seu interior poderia ser tão refinado quanto seu exterior.
Ao volante, não há qualquer objeção. De alguma forma, a GM conseguiu unir a robustez que todo veículo “pau para toda a obra” precisa, com características dinâmicas e ergonomia de automóvel. Entre as picapes médias , todas elas montadas sobre chassi (tirando a Toro), a S10 é uma das menos “saltitantes”.
O formato da coluna dianteira garante bom campo de visão, além do posicionamento do banco que permite dirigibilidade de SUV . A direção elétrica é outro tópico de destaque na cidade, bem como o seu ótimo isolamento acústico.
A ficha técnica da S10 pode ser confirmada quando pisamos fundo no acelerador. Com os controles de tração e estabilidade ativos, notamos como eles são importantes para segurar os “ânimos” da picape durante acelerações em curvas e no arranque em primeira marcha.
Quando ousamos desligá-los, certifique-se de que não há quem possa multá-lo nas proximidades, pois pneus vão gritar. Ela despeja uma força bem considerável ao solo.
Conclusão
A Chevrolet já vende a S10 há 27 anos no Brasil. Para quem acompanha a evolução do modelo, fica evidente que progride a cada geração que passa. A atual é a opção para quem procura algo a mais, tanto em desempenho e capacidade de carga, quanto em conforto.
Se procura a picape média que mais oferece espaço na caçamba e que os menores números de consumo, outras poderão servi-lo melhor, ainda que a S10 não deixe a desejar nesses quesitos. E o modelo da GM logo terá uma nova geração, que já está em desenvolvimento.
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Nos testes que realizamos, agradou muito a sua coerência para o uso urbano, então garantimos que, sim, a Chevrolet S10 é uma boa pedida. A sua versão Z71, especificamente, vale a pena? Quando comparamos a “esportivada” com suas semelhantes, e a intenção do comprador for exaltar o estilo, com certeza vale.
Se a razão for mais forte do que o coração, não dá para esconder que o custo-benefício da versão inferior CD 2.8 TD (R$ 233.820) representa uma diferença irresistível para o bolso, sem abrir mão de tantos equipamentos. Com menos de R$ 40 mil, que é a diferença entre ela e a Z71, o dono poderá até encontrar acessórios de customização que a deixarão mais ao seu gosto — caso um dia chegue aquele arrependimento de não ter optado pela Z71.
Chevrolet S10 Z71 2022
Motor: 2.8, quatro cilindros, turbodiesel
Potência (cv): 200 a 3.600 rpm
Torque (kgfm): 51 a 2.000 rpm
Transmissão: Automático, 6 marchas, tração integral
Suspensão:Independente (dianteira) e feixe de molas semielípticas (traseira)
Freios: Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira
Pneus: 265/60 R18
Dimensões: 5,41 m (comprimento) / 1,87 m (largura) / 1,84 m (altura), 3,09 m (entre-eixos)
Tanque : 76 litros
Caçamba: 1061 litros
Consumo: 8,7 km/l (cidade) /10,6 km/l (estrada) com diesel
0 a 100 km/h: 10,1 segundos
Vel. Max: 180 km/h
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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