Colheita de Milho em Mafra (SC) Terá Início em Fevereiro com Expectativa Positiva

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A colheita do milho da safra de verão 2024/25 no município de Mafra, localizado no Planalto Médio de Santa Catarina, está prevista para começar em meados de fevereiro. A estimativa é de um rendimento médio favorável, com cerca de 10.200 quilos por hectare nos três mil hectares cultivados, conforme informações da Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia (Copérdia).

De acordo com o departamento técnico da Copérdia, aproximadamente 90% das lavouras encontram-se na fase final de maturação, enquanto os 10% restantes estão em estágio de pendoamento. Apesar de um período de 20 dias sem chuvas ao longo de janeiro, as condições de desenvolvimento da cultura são consideradas satisfatórias.

Segundo levantamento da Safras & Mercado, a área destinada ao cultivo de milho em Santa Catarina na temporada 2024/25 deve alcançar 583,12 mil hectares, representando uma redução de 15,2% em relação aos 687,90 mil hectares plantados na safra anterior.

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A produção estadual está projetada em 4,105 milhões de toneladas para 2024/25, inferior às 4,418 milhões de toneladas colhidas na temporada passada. No entanto, a produtividade média deve atingir 7.040 quilos por hectare, superando os 6.423 quilos registrados em 2023/24.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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