Com piora da pandemia, Salvador fechará praias e clubes

A prefeitura de Salvador anunciou nesta segunda-feira (22) o fechamento de todas as praias da capital, além de quadras, campos e clubes sociais. A medida se dá em função do aumento expressivo de casos de covid-19 na capital baiana e passa a valer a partir de terça-feira (23), com o fechamento de quadras e clubes e desligamento da iluminação pública nesses locais. No caso das praias e clubes sociais, o fechamento começa na quarta-feira (24).
“Estamos desativando toda a terceira fase da retomada com o objetivo de reduzir a disseminação do coronavírus. Precisamos continuar utilizando máscaras, evitando aglomerações e tomando todos os cuidados com a pandemia. Por isso, estamos suspendendo, a partir de amanhã (23), a utilização de todos campos e quadras em nossa cidade. Além disso, a partir de quarta-feira (24), não poderemos mais ir às praias nem aos clubes sociais”, postou o prefeito Bruno Reis em suas redes sociais.
Segundo o prefeito, praticamente 100% das unidades de terapia intensiva (UTIs) da cidade estão ocupadas. O governo da Bahia também já havia determinado a ampliação do toque de recolher no estado, que agora começa às 20h e vai até às 5h do dia seguinte. A medida entrou em vigor nesta segunda-feira, reduzindo também o atendimento presencial em bares e restaurantes, que será até 18h, o horário do transporte metropolitano (até 20h30) e o delivery de alimentos, que só poderá ser feito até 23h.
Mesmo assumindo todo o Hospital Salvador como mais uma unidade de campanha exclusiva para tratamento covid, que agora passará a ter 40 leitos UTI e 120 clínicos, os números da pandemia continuam subindo. pic.twitter.com/qlRMIiQ8mG
— Bruno Reis (@brunoreisba) February 22, 2021
Paraíba
Na Paraíba, a prefeitura de João Pessoa e o governo estadual também anunciaram novas restrições para conter o avanço da pandemia. Uma delas é o fechamento do acesso à orla das praias. Eventos esportivos, religiosos, cinemas, teatros e shows também ficam suspensos nos próximos 15 dias. As aulas presenciais na rede pública estadual também foram adiadas. As medidas constarão em novo decreto estadual que deverá ser publicado nesta terça-feira (23).
“A Paraíba teve uma piora considerável na décima nona avaliação do Plano Novo Normal. Saltamos de 22 para 138 municípios em bandeira laranja e de 0 para 6 em bandeira vermelha. Isso exige uma ação efetiva para salvar vidas e evitar o colapso do nosso sistema de saúde”, postou o governador João Azevêdo em sua redes sociais, no fim de semana.
A Paraíba teve uma piora considerável na décima nona avaliação do Plano Novo Normal. Saltamos de 22 para 138 municípios em bandeira laranja e de 0 para 6 em bandeira vermelha. Isso exige uma ação efetiva para salvar vidas e evitar o colapso do nosso sistema de saúde. pic.twitter.com/BgJdUCkFQT
— João Azevêdo (@joaoazevedolins) February 20, 2021
Edição: Aline Leal


GERAL
Chacina de Osasco: júri ouve seis testemunhas no primeiro dia

Seis testemunhas foram ouvidas hoje (22) no primeiro dia de julgamento de dois réus acusados de participação nas chacinas de Osasco e Barueri. Estão sendo julgados o ex-policial militar Victor Cristilder dos Santos e o guarda-civil municipal Sérgio Manhanhã, que já foram condenados no primeiro julgamento do caso, mas que recorreram e solicitaram novo júri.
Tanto acusação quanto defesa solicitaram ouvir em depoimento 40 testemunhas do caso. A acusação, feita pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública, encaminhou uma lista de 20 testemunhas ao júri popular, enquanto a defesa requisitou 16. Além disso, tanto acusação quanto defesa pediram a presença de quatro testemunhas comuns. No primeiro dia de julgamento, porém, acusação e defesa abriram mão do depoimento de 16 testemunhas. Portanto, ao todo, serão ouvidas 24 pessoas.
Entre as seis testemunhas ouvidas hoje estão dois delegados, dois sobreviventes da chacina, o filho de uma vítima e um capitão da Polícia Militar. Amanhã (23), a partir das 10h, o júri continua com os depoimentos das demais testemunhas do caso.
O julgamento
Sete jurados vão decidir se os dois réus são culpados da acusação de participar das 17 mortes ocorridas no dia 13 de agosto de 2015 nas chacinas de Osasco e de Barueri.
O julgamento teve início às 11h de hoje, com o sorteio dos jurados, que vão acompanhar todo o processo: os depoimentos das testemunhas e dos réus e a parte de argumentações da defesa e da acusação. Só então, os jurados vão se reunir para decidir sobre a condenação. A previsão é que o julgamento dure cerca de cinco dias.
Por causa da pandemia do novo coronavírus, o julgamento não terá presença de público. Apesar disso, na manhã de hoje, parentes e amigos das vítimas fizeram uma vigília e levaram faixas com fotos dos mortos nas chacinas à porta do Fórum para clamar por justiça.
A acusação
Segundo o Ministério Público, as 17 mortes teriam sido uma vingança pelo assassinato, dias antes, de um policial militar e de um guarda-civil. De acordo com a acusação, os agentes de segurança se reuniram e decidiram fazer uma chacina para vingar as mortes.
Para a acusação, o policial Cristilder, como é mais conhecido, teria combinado com o guarda municipal o início do horário da chacina por meio de mensagens no celular. Além disso, ele teria dirigido um dos carros usados na chacina e feito disparos com armas de fogo contra as vítimas. Ele foi acusado por oito mortes e também por tentativa de homicídio.
Histórico
Cristilder e Manhanhã foram condenados no primeiro julgamento do caso, mas os advogados recorreram, e três desembargadores do Tribunal de Justiça decidiram por um novo julgamento, que começou hoje. Os acusados continuam presos.
O primeiro julgamento foi desmembrado em duas partes. Em setembro de 2017, os sete sorteados para o júri popular condenaram Fabrício Emmanuel Eleutério e Thiago Barbosa Henklain, além do guarda-civil Sérgio Manhanhã.
Eleutério foi condenado à pena de 255 anos, 7 meses e 10 dias de prisão e Henklain, a 247 anos, 7 meses e 10 dias. Manhanhã foi condenado a 100 anos e 10 meses.
Os dois policiais foram acusados de atirar nas vítimas e respondiam por todas as mortes e tentativas de assassinato. O guarda-civil, segundo a acusação, atuou para desviar viaturas dos locais onde os crimes ocorreriam e foi denunciado por 11 mortes.
Na segunda parte do julgamento, ocorrida em março de 2018, Cristilder foi acusado por oito mortes e também por tentativa de homicídio. O tribunal do júri condenou o ex-policial a 119 anos, 4 meses e 4 dias em reclusão em regime inicialmente fechado.
Edição: Nádia Franco
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