Comércio Exterior Brasileiro Cresce 6,5% no Primeiro Bimestre de 2025

A corrente de comércio brasileira – soma das exportações e importações – alcançou US$ 94,57 bilhões nos dois primeiros meses de 2025, registrando um crescimento de 6,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações totalizaram US$ 48,25 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 46,32 bilhões, resultando em um saldo comercial positivo de US$ 1,93 bilhão.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (7) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) durante coletiva de imprensa sobre a Balança Comercial de fevereiro.
No segundo mês do ano, as exportações somaram US$ 22,93 bilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 23,25 bilhões, resultando em um déficit comercial de US$ 320 milhões. Ainda assim, a corrente de comércio do mês totalizou US$ 46,18 bilhões, um avanço de 11,1% na comparação com fevereiro de 2024.
O recuo de 1,8% nas exportações em relação a fevereiro do ano passado – quando o país vendeu US$ 23,35 bilhões ao exterior – foi compensado pelo crescimento de 27,6% nas importações, que passaram de US$ 18,22 bilhões para US$ 23,25 bilhões. A compra de uma plataforma de petróleo da China, no valor de US$ 2,7 bilhões, teve papel central nesse aumento.
Setores e Principais Produtos
O setor de indústria de transformação foi o destaque das exportações, com alta de 8,1% em fevereiro e 3,7% no acumulado do ano. Produtos como celulose e carnes impulsionaram esse crescimento.
Já a indústria extrativa apresentou recuo de 26,4% nas exportações do mês e 17,6% no acumulado do bimestre. A agropecuária, por sua vez, teve leve crescimento de 1,3% em fevereiro, mas recuou 4,1% no acumulado de 2025.
Nas importações, a indústria de transformação avançou 31% no mês e 21,8% no bimestre. A agropecuária também registrou forte crescimento, de 30,4% em fevereiro e 24,8% no acumulado do ano. Já a indústria extrativa teve queda de 18,9% no mês e 13,7% no bimestre.
Mercados de Destino
As exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram 22,9%, para a Argentina, 54%, e para o Canadá, 44,2%. Em contrapartida, houve retrações nas vendas para a China (-21,6%), Emirados Árabes Unidos (-49,6%) e Coreia do Sul (-56,5%).
Os números reforçam a tendência de diversificação dos mercados de destino dos produtos brasileiros, ao mesmo tempo em que refletem oscilações da demanda internacional, especialmente em países asiáticos.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Conab Revisa Projeção para Produção de Grãos na Safra 2024/25, Que Deve Alcançar 328,3 Milhões de Toneladas

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atualizou sua estimativa de produção de grãos para a safra 2024/25, projetando um total de 328,3 milhões de toneladas, o que representa um incremento de 10,3% em relação ao ciclo anterior, equivalente a um acréscimo de 30,6 milhões de toneladas. O resultado é fruto tanto da expansão da área plantada, que chega a 81,6 milhões de hectares, quanto de uma recuperação na produtividade média das lavouras, estimada em 4.023 quilos por hectare. Caso se confirme este cenário ao final da safra, o Brasil alcançará um novo recorde histórico na produção de grãos, conforme divulgado no 6º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, publicado pela Conab nesta quinta-feira, 13 de março.
Entre os principais produtos, a soja se destaca como o principal cultivo da 1ª safra, com uma estimativa de produção de 167,4 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 13,3% em relação à safra passada. Após um início de colheita mais lento devido a atrasos no plantio e chuvas excessivas em janeiro, a redução das precipitações em fevereiro acelerou o ritmo da colheita, que já atinge 60,9% da área prevista. Esse índice está acima do registrado no mesmo período da safra anterior e também superior à média dos últimos cinco anos, conforme dados do Progresso de Safra da Conab. Até o momento, os rendimentos têm superado as expectativas em estados como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, embora o Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul já apresentem impactos negativos no potencial produtivo da soja, devido à irregularidade das chuvas.
O avanço da colheita de soja também dita o ritmo de plantio do milho 2ª safra, que já cobre 83,1% da área prevista. Embora o índice esteja abaixo do registrado no ciclo anterior, ele é superior à média dos últimos cinco anos. A Conab projeta um crescimento de 1,9% na área destinada ao milho, que deve totalizar cerca de 16,75 milhões de hectares. Com condições climáticas favoráveis, a produtividade média do milho 2ª safra é estimada em 5.703 quilos por hectare, o que resulta em uma produção projetada de 95,5 milhões de toneladas, uma variação positiva de 5,8% em relação à safra anterior. Com isso, a produção total de milho deve alcançar 122,8 milhões de toneladas, representando um crescimento de 6,1%.
No arroz, a área plantada aumentou 6,5%, alcançando 1,7 milhão de hectares, e a produtividade média das lavouras deve crescer 7,3%, alcançando 7.063 quilos por hectare. A produção de arroz para a safra 2024/25 foi revista para 12,1 milhões de toneladas, com os índices de colheita superando os números do ano passado na maioria dos principais estados produtores, com exceção de Tocantins, onde o ritmo de colheita está abaixo do ciclo passado.
Para o feijão, a expectativa é de um leve aumento de 1,5% na produção total, que deve alcançar 3,29 milhões de toneladas, refletindo principalmente uma leve melhoria na produtividade média das lavouras. A área destinada ao cultivo de feijão permanece praticamente estável.
Já para o algodão, a Conab projeta um incremento na produção, com a área semeada estimada em 2 milhões de hectares. Espera-se que a produtividade seja uma das melhores dos últimos ciclos, o que pode resultar na terceira maior produção da história do Brasil, com um total de 3,82 milhões de toneladas, estabelecendo um novo recorde para o país.
Mercado de Arroz
A entrada da safra de arroz no mercado tem pressionado os preços para baixo. A estimativa de aumento na produção garante o abastecimento interno e favorece a recuperação dos estoques de passagem, mesmo com a expectativa de aumento nas exportações. A Conab prevê que as exportações de arroz brasileiro atinjam 2 milhões de toneladas, e que o estoque de passagem ao final da safra 2024/25 atinja 1,4 milhão de toneladas até fevereiro de 2026.
6º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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