Consumidores

Companhias aéreas aumentam preço da bagagem despachada

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As maiores companhias aéreas do país, Gol, Azul e Latam, aumentaram o preço do transporte das bagagens despachadas. A companhia Gol, nos voos que não oferecem o despacho gratuito das malas, passou, desde o último dia 5, a cobrar preços que variam de R$ 95 (1ª bagagem) a R$ 250 (3ª a 5ª), nos voos domésticos; e de R$ 199 a R$ 650, nos voos internacionais. Os preços anteriores eram, respectivamente, de R$ 80 a R$ 250, e de R$ 100 a R$ 650.

“A Gol afirma que o reajuste nos valores para o despacho de bagagens se deve ao atual cenário de aumento de custos na aviação comercial, e ainda como forma de adequação aos valores praticados pelo mercado”, destacou a companhia em nota.

A Latam elevou o preço para o despacho de bagagens no último dia 14, mas apenas para os voos nacionais. O valor mínimo passou de R$ 65 para R$ 75, e o valor máximo continuou em R$160. Segundo a Latam, a guerra na Ucrânia impactou diretamente o preço do petróleo e, consequentemente, o preço do querosene da aviação, e nos custos da empresa. “Esse cenário também impacta em aumento de preços das passagens e serviços adicionais da ordem de 25% a 30%”.

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A empresa Azul elevou, em 7 de março, o preço da primeira bagagem: o valor mínimo passou de R$ 80,00 para R$ 90,00 em trechos domésticos. O preço máximo continua em R$ 250. Nos trechos internacionais, não houve alteração dos preços.

Edição: Valéria Aguiar

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ECONOMIA

Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025

CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

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CRV Industrial e Rubi S.A realizaram um workshop estratégico para planejar a safra 2025. Fotos: João Lima.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.

Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.

A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.

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E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.

Mão de obra

Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.

“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.

Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.

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