Conab anuncia novos leilões para compra de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou que realizará na próxima semana leilões de Contrato de Opção de Venda de arroz, envolvendo até 500 mil toneladas do grão da safra 2024/25. O objetivo é ampliar a produção nacional e diversificar o mercado. Estão previstos cerca de R$ 1 bilhão em recursos para o programa, que abrange arroz longo fino em casca, tipos 1 e 2.

Na quinta-feira (05.12), serão três leilões destinados exclusivamente à agricultura familiar, com oferta de 4.754 contratos de 27 toneladas cada. Já na sexta-feira (06.12), a ampla concorrência será aberta, permitindo a participação de todos os produtores e cooperativas. Nesse caso, serão ofertados 18.518 contratos de mesmo volume.

Prazos e condições

Os contratos têm vencimentos escalonados conforme a região:

  • Minas Gerais e Paraná: 30 de julho de 2025.
  • Rio Grande do Sul e Santa Catarina: 30 de agosto de 2025.
  • Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins: 30 de outubro de 2025.
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O preço garantido para os contratos com vencimento em julho e outubro será de R$ 107,86 por saca de 60 quilos ou R$ 48,5 mil por contrato. Já no caso do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o valor será de R$ 87,62 por saca ou R$ 47,3 mil por contrato.

Os interessados devem pagar um prêmio de três centavos por saca até 11 de dezembro.

Segundo a Conab, a área plantada com arroz no Brasil deve crescer de 1,6 milhão de hectares no ciclo 2023/24 para 1,77 milhão de hectares na safra atual. Com 77,4% da área já semeada, a produtividade estimada é de 6.814 quilos por hectare, projetando uma colheita superior a 12 milhões de toneladas.

Histórico de polêmicas – A realização dos novos leilões remete a um histórico recente de controvérsias envolvendo a comercialização do arroz. No primeiro semestre, o governo anulou um leilão de compra de arroz importado após denúncias de irregularidades. Empresas sem experiência no mercado de cereais venceram lotes, e houve questionamentos sobre a participação de uma corretora ligada ao ex-secretário de Política Agrícola, Neri Geller.

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As suspeitas levaram à saída de Geller do cargo e ao anúncio de um novo processo para garantir maior transparência. À época, o governo justificou a importação como medida emergencial devido às dificuldades logísticas no Rio Grande do Sul, agravadas por enchentes que afetaram a principal região produtora do país. Depois de muito bate-boca, a Conab recuou e acabou não realizando os leilões, nem importando arroz da China.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Mercado do Boi Reage com Alta nos Preços em Diversos Estados

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O mercado físico do boi gordo registrou uma semana de maior firmeza nos preços em estados como São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia, onde as escalas de abate se encurtaram. Segundo Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, o escoamento da carne foi positivo na primeira quinzena de março, refletindo na elevação dos preços do atacado.

Iglesias destaca que a dinâmica das exportações segue favorável, com o Brasil mantendo um bom ritmo de embarques na atual temporada. Ele também aponta que as tensões comerciais entre Estados Unidos e China podem abrir novas oportunidades para o mercado brasileiro de carne bovina.

Preços da Arroba no Mercado Interno

Na data de 13 de março, os preços da arroba do boi gordo nas principais praças de comercialização do Brasil estavam assim distribuídos:

  • São Paulo (Capital): R$ 310,00, mantendo-se estável em relação à semana anterior.
  • Goiás (Goiânia): R$ 295,00, com alta de 1,72% em comparação aos R$ 290,00 da semana passada.
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 295,00, registrando uma queda de 3,91% frente aos R$ 307,00 da semana anterior.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 295,00, com aumento de 1,72% sobre os R$ 290,00 da última semana.
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 300,00, sem alterações em relação à semana passada.
  • Rondônia (Vilhena): R$ 265,00, valor estável em comparação à semana anterior.
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Mercado Atacadista e Expectativas

No mercado atacadista, os preços também apresentaram elevação, impulsionados pelo bom desempenho no escoamento da carne. Segundo Iglesias, a expectativa é que o aumento nos preços seja mais limitado na segunda quinzena de março, quando o consumo tende a ser mais modesto. “Além disso, há uma tendência de parte da população optar por proteínas de menor valor agregado”, observa o analista.

O quarto traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, registrando uma alta de 2,04% frente ao preço de R$ 24,50 da semana passada. O quarto dianteiro do boi, por sua vez, foi negociado a R$ 18,50 o quilo, um aumento de 2,72% em relação aos R$ 18,00 do período anterior.

Exportações de Carne Bovina

As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada alcançaram US$ 295,515 milhões em março (considerando 3 dias úteis), com uma média diária de US$ 98,405 milhões. A quantidade exportada foi de 60,545 mil toneladas, com uma média diária de 20,181 mil toneladas. O preço médio da tonelada exportada foi de US$ 4.876,00.

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Comparando com março de 2024, houve um aumento significativo: o valor médio diário das exportações subiu 161,3%, a quantidade média diária exportada teve um crescimento de 142,7% e o preço médio avançou 7,7%.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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