Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora é um dos temas da reunião do CNS

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A 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (5ª CNSTT) foi pauta da primeira reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS) em 2025. Com o tema “Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora como Direito Humano”, a 5ª CNSTT foi debatida na reunião do conselho, esta semana, em Brasília.

As etapas da Conferência já estão em andamento em todo o país. Segundo a conselheira nacional, coordenadora adjunta da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CISTT) Nacional, Ruth Guilherme, 13 conferências já foram concluídas e 70 outras estão agendadas, entre municipais, regionais, macrorregionais e livres.

O calendário de etapas, de acordo com a coordenadora, está mantido:

  • Etapas municipal, regional e macrorregional – até 15 de abril;
  • Conferências livres nacionais – até 30 de abril;
  • Etapas estadual e distrital – até 15 de junho;
  • Etapa nacional – de 18 a 21 de agosto.

“Convidamos a todos, principalmente os municípios, a se engajarem nessa conferência para tornarmos a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT) uma realidade efetiva”, ressaltou. Ainda conforme Ruth Guilherme, as comissões serão atualizadas para refletir as mudanças recentes na composição do CNS.

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O coordenador-geral de Vigilância em Saúde do Trabalhador, da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Luís Henrique da Costa Leão, reafirmou o compromisso e o empenho da SVSA em parceria com o CNS para organização da 5ª CNSTT.

Também mencionou iniciativas em planejamento pela CGSAT para contribuir com a discussão acerca do tema “Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora como Direito Humano”, e que serão apresentadas ao CNS, entre elas séries de diálogos, vídeos e publicações sobre o tema, além de quatro Conferências Livres Nacionais:

  • 1ª Conferência Livre Nacional de Saúde Mental do Trabalhador e da Trabalhadora;
  • 1ª Conferência Livre Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora do Campo, Florestas e Águas;
  • 1ª Conferência Livre Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora LGBTQIA+;
  • 1º Encontro Nacional de Saúde dos Resgatados e Resgatadas da Escravização Contemporânea.

“Falar de saúde do trabalhador e da trabalhadora como direito humano é ressaltar algo que não tem preço, que se chama vida, é preservar a vida e a dignidade humana acima da ideia de preço”, afirmou Luís Leão.

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Durante sua fala na abertura da reunião do colegiado, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou a importância da mobilização social e de se abordar determinantes sociais e ambientais para o avanço das pautas de saúde. As condições, ambientes e processos de trabalho e seu impacto na população trabalhadora estão entre esses determinantes.

Para mais informações sobre a conferência, acesse a página da 5ª CNSTT

Daniel Zimmermann
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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Dia Mundial do Rim: cuidado com a saúde renal deve começar na infância

Somente em 2024, o maior hospital pediátrico do país realizou mais de cinco mil sessões de hemodiálise em crianças e adolescentes.

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Dia Mundial do Rim: cuidado com a saúde renal deve começar na infância. Foto:

A doença renal crônica afeta mais de dez milhões de brasileiros e 850 milhões de pessoas no mundo, além de causar 2,4 milhões de mortes todos os anos, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia e a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, cerca de 157 mil pessoas dependem de terapia renal substitutiva, conforme dados do Censo Brasileiro de Nefrologia de 2023. Só no Hospital Pequeno Príncipe, que é o maior e mais completo hospital pediátrico do país, foram mais de cinco mil sessões de hemodiálise em crianças e adolescentes em 2024.

Embora seja mais comum em adultos, a doença renal crônica também acomete o público infantojuvenil. Estima-se que sejam 20 casos a cada um milhão de crianças, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria. Por isso, no Dia Mundial do Rim, lembrado em 13 de março, o Hospital Pequeno Príncipe reforça a importância dos cuidados com a saúde renal desde a infância.

Além da produção de urina, os rins desempenham funções essenciais no organismo, como filtrar impurezas do sangue, controlar a pressão arterial e produzir hormônios. “Muitas pessoas pensam que os rins são responsáveis apenas pela urina, mas eles também são fundamentais para o bom funcionamento do metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. Por isso é tão importante que o cuidado com a saúde renal e os bons hábitos iniciem ainda na infância, pois eles interferem na saúde por toda a vida”, enfatiza a nefrologista pediátrica Lucimary Sylvestre, do Hospital Pequeno Príncipe.

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A ingestão adequada de líquidos, a alimentação balanceada (evitando processados e excesso de sal) e a prática regular de atividades físicas são fundamentais para manter os rins saudáveis ao longo da vida. Também é importante controlar o peso e a glicose e aferir a pressão arterial regularmente a partir dos 3 anos de idade.

Quando suspeitar de problemas renais?

Existem diferentes doenças renais e que não se limitam apenas aos rins, atingindo todo o trato urinário. Elas se apresentam por malformações congênitas, condições hereditárias ou adquiridas. “Algumas doenças se manifestam com sinais como perda de urina, infecção urinária de repetição, presença de sangue ou proteína na urina, mas outras são silenciosas até que atinjam um estágio mais avançado de alteração na função renal”, explica a nefrologista pediátrica. Além desses sinais, também é importante estar atento para:

  • alteração na pressão arterial;
  • anemia que não melhora com reposição de ferro;
  • alterações ou fraqueza óssea;
  • cansaço excessivo;
  • inchaço nos pés e no rosto;
  • histórico familiar de doenças renais.

Ao observar qualquer sinal ou sintoma, é fundamental passar por avaliação médica. Se não tratada adequadamente, a doença renal crônica pode levar a complicações graves, como insuficiência renal e necessidade de realização de diálise ou até mesmo de transplante de rim. Os problemas renais também podem resultar em edemas, dificuldades respiratórias e problemas cardiovasculares, como hipertensão e aumento do risco de infarto.

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Cor da urina como alerta para a saúde

A urina é um indicativo relevante da saúde dos rins, pois a coloração reflete o estado de hidratação e pode sinalizar problemas que exigem atenção médica. “É importante que seja avaliado o aspecto da urina como um todo e sempre buscar para que ela não seja muito escura, concentrada demais e que não tenha alterações do cheiro. Ao observar alguma dessas alterações, é importante buscar por atendimento médico para verificar se existe algum problema renal ou se é algo secundário, causado por desidratação, consumo de alimentos que podem mudar a coloração da urina ou pelo uso de alguma medicação”, realça Lucimary.

Saiba o que cada cor da urina pode indicar

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