Confiança da indústria recua em fevereiro, mantendo cautela no setor

A confiança da indústria brasileira registrou uma leve queda em fevereiro, mantendo um cenário de cautela entre os empresários quanto à situação atual dos negócios. É o que aponta o levantamento divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,1 ponto em relação a janeiro, chegando a 98,3 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA), que reflete a percepção dos empresários sobre o momento presente, caiu 0,5 ponto, alcançando 100,4 pontos.
Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE), que mede a percepção para os próximos meses, apresentou avanço de 0,4 ponto, atingindo 96,3 pontos.
“As expectativas de curto prazo para produção e contratação mostraram avanço no mês, compensando parte do resultado negativo de janeiro. No entanto, em um horizonte maior, de seis meses, o sentimento dos empresários revela pessimismo generalizado entre os segmentos”, avaliou Stéfano Pacini, economista do FGV Ibre.
Pacini destacou ainda que fatores macroeconômicos, como a elevada taxa de juros e a desvalorização cambial, somados à perspectiva de desaceleração da economia, podem representar desafios para a indústria em 2024, apesar dos bons resultados obtidos até o momento. Atualmente, a taxa básica de juros Selic está em 13,25% ao ano, e o Banco Central já sinalizou um aumento de 1 ponto percentual para março.
Apesar do cenário cauteloso, os estoques seguem em níveis satisfatórios, com leve melhora na percepção da demanda. Entre os componentes do ISA, a piora mais significativa ocorreu na avaliação sobre a situação atual dos negócios, que recuou 2,9 pontos, chegando a 96,1 pontos, na quarta queda consecutiva do indicador.
Em sentido oposto, o nível de estoques avançou 0,9 ponto no mês, alcançando 95,3 pontos, o melhor resultado desde fevereiro de 2022 (89,9 pontos). A FGV ressalta que, quando esse indicador supera os 100 pontos, sinaliza que a indústria opera com estoques excessivos ou acima do desejável.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.
A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.
Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.
Exportações em Perspectiva
Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.
No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.
Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
- 6 dias atrás
Em São José dos Bandeirantes, guia de pesca pega peixe de 120 quilos e com cerca de 2 metros no Rio Araguaia
- POLÍTICA NACIONAL2 dias atrás
Proposta mantém condições do contrato de crédito rural em caso de prorrogação ou renegociação
- ESTADO5 dias atrás
Como está a ponte que liga Rialma a Nova Glória na BR-153? Assista
- CIDADES5 dias atrás
Agricultora de Ceres colhe manga com 2 quilos
- PLANTÃO POLICIAL4 dias atrás
Homem mata esposa e se mata em seguida
- PLANTÃO POLICIAL4 dias atrás
Resgatados 40 cavalos em abatedouro clandestino especialista em “hambúrgueres”, em Anápolis
- Acidente2 dias atrás
Acidente com carro de luxo tira vida de médico na BR-060, em Anápolis; Assista
- ESTADO5 dias atrás
Nota de pesar pela morte do policial civil Rafael da Gama Pinheiro