Confiança do consumidor atinge menor nível desde agosto de 2022, aponta FGV

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A confiança dos consumidores brasileiros caiu pelo terceiro mês consecutivo em fevereiro, atingindo o menor nível desde agosto de 2022. Os dados, divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV), indicam um cenário de maior pessimismo diante das expectativas econômicas.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 2,6 pontos no mês, chegando a 83,6 pontos – patamar mais baixo desde agosto de 2022, quando registrou 82,1 pontos.

“Com essa terceira queda seguida, a confiança do consumidor acumula uma retração superior a 10 pontos, sendo o principal fator dessa desaceleração a piora nas expectativas futuras”, explicou Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.

O Índice de Expectativas (IE), que mede a percepção dos consumidores sobre o futuro da economia, recuou 4,3 pontos, atingindo 87,3 pontos em fevereiro. Por outro lado, o Índice da Situação Atual (ISA), que avalia a percepção do momento presente, manteve-se estável em 79,4 pontos.

Intenção de compra de bens duráveis tem forte queda

Entre os componentes do ICC, o quesito que mede a intenção de compra de bens duráveis foi o que mais influenciou a queda do indicador, registrando recuo de 9,9 pontos, para 75,2 pontos – o menor nível desde agosto de 2022 (74,7 pontos).

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“O resultado confirma um aumento no pessimismo dos consumidores neste início de ano, com um impacto maior entre as famílias de menor renda”, destacou Gouveia.

De acordo com a economista, esse cenário reflete a alta da inflação dos alimentos, que reduz o poder de compra dos brasileiros em itens essenciais, além do patamar elevado da taxa de juros, que compromete ainda mais a situação financeira das famílias.

Em janeiro, o Banco Central elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 13,25% ao ano, repetindo a decisão de dezembro. A instituição também indicou que uma nova alta da mesma magnitude deve ocorrer na reunião de março.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Tunísia Planeja Aumentar Produção de Fosfato para 14 Milhões de Toneladas até 2030

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A Tunísia anunciou nesta quarta-feira, 5 de março, a intenção de expandir sua produção de fosfato para 14 milhões de toneladas métricas até 2030, um aumento significativo de cerca de cinco vezes em relação aos níveis atuais. O plano faz parte de uma estratégia mais ampla do governo tunisiano para revitalizar o setor e fortalecer suas finanças públicas, que enfrentam sérias dificuldades.

O país, que já foi um dos principais produtores globais de fosfato, mineral essencial na fabricação de fertilizantes, viu sua participação no mercado cair drasticamente desde a revolução de 2011. Durante esse período, protestos e greves frequentes impactaram negativamente a produção, resultando em bilhões de dólares em perdas econômicas.

Atualmente, a Tunísia produz menos de 3 milhões de toneladas de fosfato anualmente, um número significativamente inferior aos 8,2 milhões de toneladas registradas em 2010. Diante dessa situação, o governo tunisiano busca recuperar sua posição no mercado internacional de fosfato, visando aproveitar o recente aumento nos preços dos fertilizantes.

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Em um comunicado divulgado após uma reunião do gabinete, as autoridades informaram que foi aprovado um programa de desenvolvimento para a produção e o transporte de fosfato, com foco na implementação de ações entre os anos de 2025 e 2030. A nota destaca que “o fosfato é uma riqueza nacional que deve retomar seu lugar de destaque, pois sempre teve um papel fundamental no fortalecimento dos recursos financeiros do país, contribuindo assim para a recuperação econômica.”

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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